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Cicatrizes de um laço rompido

Cicatrizes de um laço rompido

img Moderno
img 127 Capítulo
img Calv Momose
5.0
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Sinopse

Sabrina levou três anos inteiros para perceber que seu marido, Tyrone, não tinha um pingo de amor por ela. Ele era o homem mais frio que ela já havia conhecido, já que nunca sorria para ela, muito menos a tratava como esposa. Para piorar a situação, o retorno da mulher que ele amava trouxe para Sabrina nada além de papéis de divórcio. Com o coração em pedaços, Sabrina perguntou, esperando que ainda houvesse uma chance de salvar o casamento: "Só uma pergunta rápida, Tyrone. Você ainda se divorciaria de mim se eu dissesse que estou grávida?" "Com certeza!", ele respondeu. Ao perceber que não significava nada para ele, Sabrina decidiu seguir em frente e assinou o acordo de divórcio, embora ainda estivesse deitada na cama de hospital. Surpreendentemente, isso não foi o fim para o casal, e foi como se Tyrone tivesse finalmente enxergado a verdade após ela assinar o documento. O homem que antes era tão insensível se agachou ao lado da cama e implorou em um tom desesperado: "Sabrina, cometi um grande erro. Por favor, não se divorcie de mim. Prometo mudar." Sabrina sorriu fracamente, sem saber o que fazer...

Capítulo 1 O bebê que eles tanto queriam

"Senhora, os exames indicam que sua parede uterina está muito fina, o que deixa o feto em uma posição delicada. É fundamental ter cuidado com sua alimentação e atividades físicas," explicou o médico, entregando um papel para Sabrina Chavez. "Aqui está. Vá buscar o remédio."

"Está bem, doutor," respondeu Sabrina, pegando a receita com cuidado.

Em seguida, o médico enfatizou: "Não deixe de se cuidar. Isso é algo bem sério." Ter uma parede uterina fina pode aumentar o risco de aborto espontâneo. Infelizmente, muitas mulheres que sofrem um aborto espontâneo têm dificuldades para engravidar novamente.

"Obrigada, doutor. Vou me cuidar," ela garantiu, com um sorriso determinado no rosto.

Casada há três anos, ela aguardava ansiosamente por esse bebê e estava determinada a fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para protegê-lo.

Após sair do consultório, Sabrina pegou seus remédios e voltou para o carro.

O motorista deu partida no carro e a olhou pelo retrovisor. "Senhora, o voo do senhor Blakely está previsto para chegar às três da tarde. Ainda temos vinte minutos. Podemos ir para o aeroporto agora?"

"Sim, vamos."

Só de pensar em reencontrar seu marido em poucos minutos, o coração de Sabrina se aqueceu, a fazendo abrir um sorriso.

Seu marido, Tyrone Blakely, estava viajando a trabalho há quase um mês, e ela sentia muita falta dele.

Durante o trajeto, ela ficou lendo o relatório da gravidez repetidamente, enquanto mantinha a mão suavemente sobre a barriga.

Em apenas oito meses, ela e Tyrone dariam as boas-vindas ao seu precioso bebê.

Ela estava ansiosa para compartilhar a boa notícia com ele imediatamente.

Ao chegarem ao aeroporto, o motorista estacionou o carro em um local estratégico. "Vai ligar para o senhor Blakely agora?" ele perguntou.

Após olhar para o relógio, Sabrina tentou ligar para Tyrone, mas a ligação não foi atendida.

"O voo dele deve estar atrasado. Vamos esperar um pouco mais", ela sugeriu.

Apesar da longa espera, Tyrone não apareceu.

Outra ligação, outra tentativa, mas, mais uma vez, sem resposta.

"Vamos continuar esperando."

Atrasos de voos eram comuns, às vezes chegando a durar até algumas horas.

Duas horas depois, Sabrina ligou para Tyrone novamente. Rapidamente, o celular foi atendido. "Tyrone, já pousou?"

Houve um silêncio inesperado, seguido por uma voz feminina desconhecida: "Sinto muito, Tyrone está no banheiro. Ele te ligará de volta mais tarde."

Antes que Sabrina pudesse responder, a ligação foi encerrada abruptamente.

Confusa, ela olhou para a tela do seu celular.

Até onde ela sabia, Tyrone não tinha uma assistente com ele nessa viagem.

Olhando para a tela apagada, Sabrina esperava ansiosamente pela ligação de Tyrone.

Logo, dez minutos se passaram.

Tyrone não ligou de volta para ela.

Cinco minutos depois, Sabrina ligou para ele mais uma vez.

Após uma longa espera, a ligação foi finalmente atendida, e uma voz masculina familiar a cumprimentou: "Sabrina?"

"Tyrone, onde você está? Estamos te esperando no aeroporto."

Houve uma pausa na linha. "Desculpe, esqueci de ligar meu celular depois de pousar. Já saí do aeroporto."

Ao ouvir isso, a alegria de Sabrina se dissipou instantaneamente. "Então... vou te esperar em casa. Tenho algo para conversar com você."

"Digo o mesmo. Também tenho algo para conversar."

"Vou pedir para a cozinheira preparar seus pratos favoritos para o jantar."

"Jante sem mim. Tenho outros compromissos. Chegarei em casa mais tarde."

Tentando esconder sua decepção, Sabrina concordou: "Tudo bem."

Quando ela estava prestes a encerrar a ligação, a voz da mulher foi ouvida novamente: "Tyrone, desculpe. Esqueci de te avisar que Sabrina ligou."

Nesse momento, o coração de Sabrina deu um pulo e sua testa se franziu. Quando ela estava prestes a perguntar a Tyrone sobre a mulher ao telefone, a ligação foi encerrada abruptamente.

Olhando para a tela do celular, Sabrina comprimiu os lábios em desapontamento. Então, ela se virou para o motorista e disse: "Vamos voltar para casa."

Percebendo a angústia da mulher, o motorista a levou de volta para casa.

Apesar do tumulto emocional, Sabrina se forçou a comer pelo bem do seu bebê.

A televisão estava ligada na sala de estar.

Ela se sentou no sofá com uma almofada nos braços e olhava para o relógio a todo momento, sem a menor vontade de assistir ao que estava passando na televisão.

Às dez da noite, o cansaço a dominou e ela acabou adormecendo.

De repente, ela se sentiu sendo levantada.

Semiacordada, Sabrina sentiu um cheiro familiar misturado com um toque de álcool. "Tyrone?" ela murmurou.

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