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Entre o Abismo e o Novo Começo

Entre o Abismo e o Novo Começo

img Contos
img 18 Capítulo
img Gavin
5.0
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Sinopse

Era o nosso terceiro aniversário de casamento. Com rosas vermelhas, fui surpreender Isabela no seu escritório na Faria Lima, lembrando-me do inabalável pacto antenupcial: se ela traísse, perderia tudo. Mas ao entrar na sua sala, o que vi me paralisou. Luan, o entregador obcecado que tanto desprezávamos, estava lá. Nu. Confortavelmente deitado na sua poltrona caríssima, coberto apenas pela canga que eu lhe dera. O cheiro de suor misturado ao perfume dela, a visão daquele corpo vulgar no símbolo do seu poder. E então ela entrou. Não houve gritos. Com um pânico controlado, ela sussurrou: "Diogo, me ajude a vesti-lo. Ninguém pode ver isso." Fiquei ali, em choque, as rosas na mão. A voz dela era de quem abafa um escândalo, não de quem fora traída. Mais chocante ainda foi vê-la, horas depois, dobrar cuidadosamente aquela canga, não com nojo, mas com uma estranha reverência, guardando-a. Ali, senti que algo estava fundamentalmente podre. O choque e a repulsa só aumentavam ao vê-la priorizar Luan repetidas vezes: deixava-me ferido após um acidente para o salvar, e mais tarde, abandonava-me num incêndio, correndo para protegê-lo de uma viga em chamas. A cada escolha dela, o nojo virava um abismo. A mentira, a hipocrisia, a completa falta de consideração. Eu via as marcas do Luan nela, não apenas no pescoço, mas na mentira em seus olhos, na culpa em sua pele. Não havia mais dor, apenas uma náusea profunda. Quando o vídeo revelou Isabela e Luan na nossa cama, meu coração não se partiu. Ele se transformou em pedra. Vomitei a bile amarga, não de dor, mas de uma libertação repulsiva. Naquele momento final, a decisão estava selada. Abri o cofre, peguei o pacto antenupcial e, com cada traço da minha caneta, assinei meu nome na linha pontilhada. Imediatamente, procurei Sofia, a arqui-inimiga de Isabela, e, sem hesitar, ofereci a ela o controle da empresa. Minha vingança não seria barulhenta, mas precisa e devastadora. Eu iria limpá-la da minha vida, e ela não veria a queda chegar.

Introdução

Era o nosso terceiro aniversário de casamento. Com rosas vermelhas, fui surpreender Isabela no seu escritório na Faria Lima, lembrando-me do inabalável pacto antenupcial: se ela traísse, perderia tudo.

Mas ao entrar na sua sala, o que vi me paralisou. Luan, o entregador obcecado que tanto desprezávamos, estava lá. Nu. Confortavelmente deitado na sua poltrona caríssima, coberto apenas pela canga que eu lhe dera. O cheiro de suor misturado ao perfume dela, a visão daquele corpo vulgar no símbolo do seu poder. E então ela entrou. Não houve gritos. Com um pânico controlado, ela sussurrou: "Diogo, me ajude a vesti-lo. Ninguém pode ver isso."

Fiquei ali, em choque, as rosas na mão. A voz dela era de quem abafa um escândalo, não de quem fora traída. Mais chocante ainda foi vê-la, horas depois, dobrar cuidadosamente aquela canga, não com nojo, mas com uma estranha reverência, guardando-a. Ali, senti que algo estava fundamentalmente podre. O choque e a repulsa só aumentavam ao vê-la priorizar Luan repetidas vezes: deixava-me ferido após um acidente para o salvar, e mais tarde, abandonava-me num incêndio, correndo para protegê-lo de uma viga em chamas.

A cada escolha dela, o nojo virava um abismo. A mentira, a hipocrisia, a completa falta de consideração. Eu via as marcas do Luan nela, não apenas no pescoço, mas na mentira em seus olhos, na culpa em sua pele. Não havia mais dor, apenas uma náusea profunda. Quando o vídeo revelou Isabela e Luan na nossa cama, meu coração não se partiu. Ele se transformou em pedra. Vomitei a bile amarga, não de dor, mas de uma libertação repulsiva.

Naquele momento final, a decisão estava selada. Abri o cofre, peguei o pacto antenupcial e, com cada traço da minha caneta, assinei meu nome na linha pontilhada. Imediatamente, procurei Sofia, a arqui-inimiga de Isabela, e, sem hesitar, ofereci a ela o controle da empresa. Minha vingança não seria barulhenta, mas precisa e devastadora. Eu iria limpá-la da minha vida, e ela não veria a queda chegar.

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