Capítulo 1 O começo.

E mesmo estando em pleno 10/08/2018 acredite ainda existe muito preconceito com deficiências, das discriminações mais leves como apenas olhares até as pessoas que usam de ofensas e força física e, é que nossa menina mulher, mais conhecida como Rebeca enfrenta, com seu coração puro e alegria.

Noite de sábado são quase 20hr, depois de um dia longo no trabalho de tele atendente em um call center de suporte técnico de serviços de celular, ajudar sua mãe no serviço de casa, brincar com seu irmão caçula, e ficar um pouco com os irmãos adolescentes, nossa menina em corpo de mulher, está quase pronta para sair para uma balada.

Vestida com uma calça jeans básica uma blusinha preta soltinha e um ALL star, ela pensa na gigantesca vontade de se jogar na cama e descansar, afinal de contas para uma garota de 19 anos é uma rotina pesada a que ela tem semanalmente, só que se engana quem pensa que alguma das coisas da semana dela é visto como obrigação ou é feito sem vontade pois tudo que ela faz é sempre com um sorriso no rosto e amor, as dores e medos ela guarda dentro de si e são poucas as pessoas que conhece este sentimentos dela.

Ela sabe que sua melhor amiga Franciele vai chegar e quanto, mas ela tentar não ir, mais será convencida a ir pensando em todo esse processo de tentar fugir de ir para a balada, no primeiro final de semana após o término do namoro, ela se vê na obrigação de ir pois prometeu.

Ela pega um gloss labial e vai para a frente do espelho e está prestes a passar, quando a porta abre de forma e inesperada e vê sua amiga parada com um lindo sorriso no rosto e um micro vestido vermelho e um salto preto lindo e uma maquiagem perfeita...

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O começo

POV Franciele

Fran: Hoje é o grande dia de comemorar o término do seu namoro com o .tonto do Thiago, quantas vezes me perguntei como conseguiu aguentar namorar com meu irmão..., insuportável como ninguém mais sabe ser neste mundo!

Mas que seja acabou essa fase na sua vida, vamos sair e aproveitar afinal você ficou um ano e meio, só saindo para lugares chatos com ele.

Amiga para com isso eu amo você, sei que fica linda vestindo qualquer coisa, mas não precisa forçar usando literalmente qualquer coisa, bora trocar está roupa afinal estamos indo para a melhor balada do Rio.

Beca: Não tem nada de errado com a minha roupa! Iria vestida assim a qualquer local.

- Exatamente isso, não vamos a qualquer local! Bora se arrumar!

Depois de algumas negociações decidimos juntas outra roupa para ela usar, com uma calça jeans corpo alto justa um cropped branco de renda super delicado e um salto Anabela, convenci a tirar o brilho labial e passar um batom vermelho que contrasta perfeitamente com a pele morena clara dela e lápis preto nos olhos.

Subimos a rua até a esquina onde a Si e Vana nossas amigas de infância também, que esperava impacientes.

Fomos para o ponto de ônibus brincando rindo e dançando Beca dança muito, mas não se permite fazer isso com mais pessoas perto, tem medo do que os outros pensam devido a uma pequena deficiência.

Tenho fé que um dia ela verá o quanto ela é maravilhosa e perfeita em todos os seus 1,65 de altura e 50 kg.

Fomos descendo para a Devons, a balada onde tem os caras mais lindos do RJ, Tá..., as mulheres também são bonitas...

Ao chegar na balada os seguranças olharam imediatamente na organização da fila onde estávamos, e Beca gentil como sempre, com aquela cara de anjinha já foi um conversa com e a chamou pra entrar direto, assim conseguimos entrar mais rápido.

- Cara se eu não fosse sua maior fã e sua melhor amiga ficaria com ciúmes não tem uma pessoa que quando fala com você não se encante!

Beca: Fran larga disso, não vale você me ama e outra sei bem que você vem aqui sempre que pode, ele deve ter reconhecido você! E se realmente foi por mim certeza que foi a deficiência e não, este encantamento que você diz... Mas enfim se a muleta ajudou a sair da fila vamos lá.

-Aí Beca tu é muito bobinha não foi a muleta que fez isso, mas não vale a pena tentar colocar isso na sua cabecinha agora.

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POV Beca

Fomos a tal comemoração que as meninas tanto falaram a semana toda, chegamos na Devons e seguimos direto pra pista de dança, e eu não me sinto a vontade em dançar próximo a pessoas que não conheço, então fiquei lá com as minhas amigas mas por volta das 1:30 hora da madrugada estava com calor, com cede, e cansada de bêbados me torrando a paciência, fui até o bar peguei uma garrafa de água e subi para a área aberta para fumar e refrescar o corpo e a mente...

As vezes me pergunto porque venho nestes lugares, eu não me sinto parte daqui, se pudesse viveria entre minha casa e a clinica de reabilitação são os locais que me sinto bem, bom meu trabalho não posso negar sou muito feliz lá também.

Tudo na maior paz, uma brisa gostosa batendo eu com a minha garrafinha de agua, quando de repente a garota que estava do meu lado saiu.

E sossego de pobre dura pouco, adivinha se um dos bêbados que estava me atormentando não aparece..., Mas é claro que aparece vem da casa do .caralho para me encher, é sempre assim os bêbados acham porque eu tenho uma deficiência e a maioria nem me nota nestes lugares acham que sou fácil de levar para cama e vem me incomodar.

Mas vou ficar aqui mais um pouco logo a Fran deve aparecer e me ajudar a tirar essa cola de perto de mim.