Aprisionada Por Um Turco Mafioso
img img Aprisionada Por Um Turco Mafioso img Capítulo 1 Esbarrando no Destino
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Capítulo 6 Valentina Será Minha img
Capítulo 7 Muito Ouro img
Capítulo 8 Ele é Meu Noivo img
Capítulo 9 Conexão img
Capítulo 10 Fruta Fresca img
Capítulo 11 Quem é você Emir Aksoy img
Capítulo 12 Quem era essa Valentina img
Capítulo 13 Não vou deixar que ninguém faça mal a você img
Capítulo 14 Ela Ainda Será minha img
Capítulo 15 Um Furacão Chamado Valentina img
Capítulo 16 Um vinho e uma lembrança img
Capítulo 17 Como deixar de gostar de alguém img
Capítulo 18 Encenação Perfeita img
Capítulo 19 19. Machos e fêmeas img
Capítulo 20 Um sorvete numa pele quente img
Capítulo 21 Descobrindo raízes mafiosas img
Capítulo 22 E por que eu não vou img
Capítulo 23 23. Um presente proposital para Valentina img
Capítulo 24 Número treze img
Capítulo 25 Caixa dos prazeres img
Capítulo 26 Só sai quando eu mandar img
Capítulo 27 Amiga img
Capítulo 28 Eu sabia que iria voltar img
Capítulo 29 Estranho e Intrigante img
Capítulo 30 Não se mexa img
Capítulo 31 Patinho Feio img
Capítulo 32 A raiva me consome img
Capítulo 33 Chocolate img
Capítulo 34 Um almoço para mim img
Capítulo 35 Me casei com um Mafioso img
Capítulo 36 A mulher mais bonita img
Capítulo 37 Como um sonho img
Capítulo 38 Fragrância familiar img
Capítulo 39 Os olhos pequenos img
Capítulo 40 40. Todos nós corremos riscos img
Capítulo 41 Seja meu amigo img
Capítulo 42 NAO DEIXE OS MONSTROS img
Capítulo 43 Apaixonado por ela img
Capítulo 44 Perseguição img
Capítulo 45 A mulher certa para ele img
Capítulo 46 O sentimento inesperado img
Capítulo 47 Eu sou um alvo img
Capítulo 48 Passagem Secreta img
Capítulo 49 Luzes dançantes e surpresas img
Capítulo 50 Líquido verde img
Capítulo 51 Um teste, uma mudança img
Capítulo 52 Um resultado inesperado img
Capítulo 53 Você não pode sair, mas eu posso img
Capítulo 54 Misto de emoções img
Capítulo 55 O frio cortando a pele img
Capítulo 56 56. A neve branca img
Capítulo 57 Uma dívida a pagar img
Capítulo 58 Bombardeado img
Capítulo 59 Uma assassina img
Capítulo 60 Faltando coisas img
Capítulo 61 Olhos alarmados img
Capítulo 62 Rastreada img
Capítulo 63 Que lugar é esse img
Capítulo 64 Presa por ele img
Capítulo 65 Indo para China img
Capítulo 66 Usando o seu amor img
Capítulo 67 Um amor proibido img
Capítulo 68 Medo que me corrói img
Capítulo 69 Uma visão com você img
Capítulo 70 Armadilha img
Capítulo 71 O vilão e Adriana img
Capítulo 72 Adriana img
Capítulo 73 Uma mensagem img
Capítulo 74 O pai de Samia img
Capítulo 75 A um passo img
Capítulo 76 Um rosto igual ao seu img
Capítulo 77 Roubar Doce de criança img
Capítulo 78 Adeus a uma amiga img
Capítulo 79 Voltando para casa img
Capítulo 80 Um final feliz img
Capítulo 81 Aprisionada a você img
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Aprisionada Por Um Turco Mafioso

JL Oliveira
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Capítulo 1 Esbarrando no Destino

Valentina Carvalho

A estrada se estendia à minha frente, um caminho sem fim que eu não sabia para onde levava. As últimas horas tinham virado minha vida de cabeça para baixo, tudo o que eu acreditava ter vivido durante tantos anos era uma mentira. Uma mentira que me deixou sem rumo, sem direção.

Dirigi por mais de uma hora, sem destino, sem propósito. Apenas seguindo a estrada, deixando para trás a vida que eu conhecia. As lágrimas molhavam meu rosto, uma mistura de tristeza, raiva e confusão. Não sabia como havia chegado tão longe, como havia permitido que minha vida se transformasse nessa bagunça.

O painel do carro piscava, alertando que a gasolina estava acabando. Parei em uma cidade desconhecida, sem saber onde estava. A única coisa que sabia era que precisava sair do carro, respirar, tentar entender o que estava acontecendo.

Foi quando vi o aeroporto. O avião pousando na pista, as luzes brilhando na escuridão. Não abasteci o carro, não voltei para a estrada. Em vez disso, segui para o aeroporto.

Caminhei pelo aeroporto, observando as pessoas andando de um lado para o outro. Foi então que percebi que não tinha dirigido por uma hora, mas sim por várias. O meu celular começou a tocar, mas eu não queria falar com ninguém. Olhei para o nome da companhia aérea e decidi que era hora de fugir de tudo aquilo.

De repente, eu esbarrei em um homem que parecia uma parede de músculos, meu corpo foi jogado para trás com o impacto, mas ele me segurou para que eu não me esborrachar no chão.

- Nereye bakarak yürüyorsun? (Não olha para onde anda)" ele disse. Eu não fazia ideia do que ele estava dizendo.

- Me desculpe, senhor - respondi, sem saber o que mais dizer. Ele estava com vários outros homens, todos pareciam ser seguranças. Eu tinha entrado na frente dele sem querer. Seus olhos claros me observavam atentamente, mas eu segui meu caminho até o guichê, deixando o cara bonito para trás.

- Eu quero uma passagem, para o próximo avião que for decolar - disse a atendente.

- Como assim, senhora? - ela perguntou, parecendo confusa.

- O próximo avião que for sair deste aeroporto, eu quero uma passagem - repeti.

Ela me informou que havia um avião que iria decolar em meia hora e que os passageiros já estavam embarcando. Eu concordei, querendo apenas sair dali o mais rápido possível.

Quando ela me disse o valor da passagem, quase caí para trás. Era muito mais do que eu esperava, mas eu paguei. Passei o cartão, torcendo para que minhas economias fossem suficientes para cobrir a despesa. O meu telefone continuava a tocar, mas eu só queria fugir.

- Vai despachar alguma mala, senhora? - a atendente perguntou.

- Não - respondi. Eu não ia dizer a ela que nem mesmo malas eu tinha. Eu só queria fugir.

Estava com meu passaporte? Sim, estava, eu tinha uma lua de mel que não iria. Mas não fazia ideia de para onde estava indo.

- Moça, para onde o avião vai? Preciso de passaporte? - perguntei, enquanto a atendente me ajudava a embarcar.

- Istambul - ela respondeu e eu me apavorei.

- Istambul? Aquela lá na Turquia?

- Sim, aquela mesmo.

Nós duas conversávamos enquanto ela me guiava até o avião. Tudo que eu tinha era minha bolsa. E por pura sorte, meu passaporte estava ali, dentro dela. Senti uma vontade imensa de chorar ao lembrar por que ele estava ali. Meus olhos se encheram de lágrimas.

- Tenha uma boa viagem e aproveite, espero que as coisas melhorem para você.

- Seja bem-vinda - disse uma das aeromoças, me encontrando e me direcionando ao meu assento. Enquanto ela falava, eu só conseguia pensar em como tinha vindo parar na primeira classe.

O avião decolou e eu pude aproveitar tudo que a primeira classe tinha a oferecer. Eu estava triste, e sabia que a maioria das pessoas não iria se empanturrar de comida como eu estava prestes a fazer. Mas eu pedi tantas coisas e comi tudo que ela trouxe. Chorei até soluçar, mas eu não queria mais sofrer. Essa viagem seria para me libertar.

Sabia que se ficasse, as outras pessoas me fariam ver que quem estava errada era eu. Jogariam a culpa em mim. Levantei-me e fui até o banheiro. Olhei no espelho e prometi a mim mesma que ninguém mais tomaria conta da minha vida. Eu era a dona da minha própria vida. Eu não sou uma modelo internacional, mas não sou um monstro. E decidi que nunca mais me apaixonaria por ninguém. Nunca mais.

- Ninguém mais vai me fazer de boba. Eu tomo as rédeas da minha vida de agora em diante - ergui minha cabeça e seria uma nova mulher.

Ao abrir a porta do banheiro, quase morri de susto. Havia um homem parado ali, bem na minha frente, o mesmo cara do aeroporto. Ele era alto e forte, com vários centímetros a mais que eu. Quando olhei para cima, me deparei com seus olhos claros. Ajeitei meus óculos, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele me empurrou para dentro do banheiro.

O beijo que ele me deu foi tão rápido e intenso que mal tive tempo de processar o que estava acontecendo. Meu coração batia acelerado, minha mente girava. Aquele homem lindo estava ali, na minha frente, me beijando com tanta paixão.

Foi um turbilhão de emoções. Eu não sabia quem ele era, porque estava ali ou porque havia me beijado. Mas naquele instante, nada disso importava. Eu estava ali, vivendo aquele momento intensamente.

Ele me levantou e me sentou na pia, minhas mãos imediatamente correram até os seus cabelos e meus dedos se entrelaçaram ali. Ele puxava o meu corpo para perto do dele, era tão diferente de tudo que eu já tinha vivido.

As mãos dele passeavam pelo meu corpo, explorando cada centímetro da minha pele. Sua boca deixou a minha e desceu pelo meu pescoço, me fazendo soltar gemidos involuntários. Mesmo por cima do tecido, ele abocanhou meu mamilo, me fazendo arfar de surpresa e prazer.

Tantas sensações... Eu nunca tinha sentido algo assim antes. Nunca tinha experimentado esse tipo de intimidade com um desconhecido, muito menos em um banheiro de avião. Eu sabia que não deveria estar ali com ele, mas estava gostando. Era algo passageiro, casual. E eu, estava tão chateada com tudo que havia acontecido...

Eu estava cansada de me sentir triste, de me sentir culpada. Eu queria algo diferente, algo que me fizesse esquecer, mesmo que por um momento, de tudo que estava acontecendo. E aquele homem, aquele desconhecido, estava me proporcionando isso.

Eu me entreguei àquele momento, àquelas sensações. Deixei que ele me explorasse, que me fizesse sentir coisas que eu nunca tinha sentido antes. Eu sabia que era errado, que eu não deveria estar fazendo aquilo. Mas naquele momento, eu não me importava.

Eu estava vivendo algo novo, algo excitante. E por mais que eu soubesse que aquilo era passageiro, que não passava de um momento de loucura, eu não me importava. Eu estava gostando, estava me sentindo viva. E naquele momento, era tudo que eu precisava.

Enquanto estávamos perdidos naquele momento de desejo, um som alto e insistente ecoou pela porta do banheiro, nos tirando abruptamente da nuvem de prazer em que nos encontrávamos. Alguém estava batendo na porta, interrompendo aquele momento intenso. Um brutamontes apareceu na porta e disse com uma voz firme:

- Chefe, conseguimos as informações - o homem me olhou e ficou com os olhos arregalados.

- Agora não, seu idiota - respondeu o homem com quem eu estava. Eles começaram a discutir, aproveitei a oportunidade para passar entre os dois com uma rapidez impressionante. Graças a Deus eu era pequena. Minha roupa estava amassada e um pouco aberta, eu me sentei rapidamente no meu assento, tentando me isolar e fugir daquele homem.

- Onde eu estava com a cabeça, de quase me entregar a um homem no banheiro de um avião? - coloquei as mãos na cabeça.

Doze horas depois, finalmente cheguei ao aeroporto de Istambul. Era um lugar grande e bonito, mas eu estava cansada e precisava encontrar um hotel. Já havia pesquisado alguns e sabia que eram caros, mas consegui fazer uma reserva. Agora, só precisava encontrar um táxi.

Segui para fora do aeroporto e avistei um carro com um homem segurando uma placa com meu nome. Estranhei, mas entrei no carro mesmo assim.

- O hotel te enviou? - perguntei, mas o homem não respondeu. Em vez disso, ele trancou todas as portas do carro, deixando-me em pânico - Para onde estamos indo? - gritei, desesperada e comecei a beber nele com a minha bolsa. Mas o homem apenas pegou um spray e jogou no meu rosto. Senti meu corpo enfraquecer, a consciência se dissipando lentamente. Tentei abrir a porta, lutar contra o sono que me dominava, mas logo caí em um sono profundo.

O que estava acontecendo? Quem eram essas pessoas? Minha mente estava cheia de perguntas sem respostas, enquanto meu corpo se entregava ao sono profundo, levando-me para um destino desconhecido.

            
            

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