Uma Babá para o Meu Filho - Milionário Insensível
img img Uma Babá para o Meu Filho - Milionário Insensível img Capítulo 5 A Babá
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Capítulo 6 Conhecendo Luca img
Capítulo 7 Primeira Noite img
Capítulo 8 Constrangida img
Capítulo 9 Preciso me Explicar! img
Capítulo 10 Investidas img
Capítulo 11 Sofia não é quem você pensa! img
Capítulo 12 Era tudo um sonho! img
Capítulo 13 Todas as provas levam até você! img
Capítulo 14 Mais sofrimento, Cecília! img
Capítulo 15 Seja minha, Cecília img
Capítulo 16 Ele tem fogo no olhar img
Capítulo 17 Mal entendido img
Capítulo 18 Nao brinca comigo! img
Capítulo 19 Josephine e suas surpresas img
Capítulo 20 Me salvou de todas as Formas img
Capítulo 21 A Sofia Verdadeira img
Capítulo 22 Mais um Crime img
Capítulo 23 Como Tudo Começou img
Capítulo 24 Uma Alma pela Outra img
Capítulo 25 Apaixonada img
Capítulo 26 Menino Miguel img
Capítulo 27 Alguém para observar img
Capítulo 28 Visita Inesperada img
Capítulo 29 O casamento de Celina img
Capítulo 30 Uma longa Noite! img
Capítulo 31 Ele está partindo... img
Capítulo 32 Cicatrizando a Ferida img
Capítulo 33 Acabou, Sofia img
Capítulo 34 Tirando proveito da situação img
Capítulo 35 Grávida ou não img
Capítulo 36 Travando algumas batalhas img
Capítulo 37 Está detido, Senhor Smith! img
Capítulo 38 Preciso Descobrir... img
Capítulo 39 Ela tem que Morrer img
Capítulo 40 Ela tentou me seduzir! img
Capítulo 41 Vou tirar a coisa mais preciosa dele img
Capítulo 42 São Gêmeos img
Capítulo 43 Angustiante e Libertador img
Capítulo 44 Juntos de novo img
Capítulo 45 Um ultimato img
Capítulo 46 Descobrindo a gravidez img
Capítulo 47 E se eu não quiser img
Capítulo 48 Ele ataca novamente img
Capítulo 49 Olha pela janela img
Capítulo 50 Seguindo com a vida img
Capítulo 51 Ir, ou não para o Rio img
Capítulo 52 Surpresa! img
Capítulo 53 O barato sempre sai caro img
Capítulo 54 Maldito ciúmes! img
Capítulo 55 Senti sua falta img
Capítulo 56 Casar com você img
Capítulo 57 Ele está nos deixando img
Capítulo 58 Irmã Fura Olho img
Capítulo 59 Sedução Fracassada img
Capítulo 60 Até Breve, Doutor img
Capítulo 61 Aqueles olhos... img
Capítulo 62 Surpresa Inusitada img
Capítulo 63 Querido papai... img
Capítulo 64 Fechando a Conta img
Capítulo 65 Jantar de Negócios img
Capítulo 66 Deu tudo errado! img
Capítulo 67 A Polícia! img
Capítulo 68 Querida mãe... img
Capítulo 69 Lembranças nossa img
Capítulo 70 Breno img
Capítulo 71 Eu vou morrer img
Capítulo 72 Entre a Vida e a Morte img
Capítulo 73 Eu Voltei! img
Capítulo 74 Mania de repelir img
Capítulo 75 Luto de novo img
Capítulo 76 Estamos seguros img
Capítulo 77 Livre outra vez img
Capítulo 78 Um passo para a verdade img
Capítulo 79 O Grande dia Chegou img
Capítulo 80 Esteja Comigo... img
Capítulo 81 Tragédia img
Capítulo 82 Renascendo img
Capítulo 83 Dias de luta também chegam ao fim img
Capítulo 84 Último Capítulo + AGRADECIMENTOS img
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Capítulo 5 A Babá

Cinco e meia da manhã.

Felix a muito não estava mais na cama. Da onde estava via o corpo nu de Sofia. Há dois meses ela vinha dormindo com ele, o sexo ainda era bom e quente. Mas era só isso. Ele mesmo desconhecia o sentimento chamado amor.

Depois do banho ele se arrumou, rumou para a cozinha e se assustou ao ver a empregada áquela hora.

- Bom dia Maria. Pensei que começasse o dia mais tarde.

- Bom dia menino. – A senhora lhe sorriu. - Teu irmão ligou aqui, disse que seu menino vem hoje para casa, eu achei que você gostaria de comer alguma coisa antes de ir buscá-lo. Além do mais, eu também estou ansiosa.

Maria era simpática, deveria desempenhar somente o cargo de doméstica, a cozinha ficaria por conta de Felix. Porém, todas as manhãs ela preparava o café, e quando Felix chegava em casa tinha sempre alguma coisa boa na geladeira.

- Achou certo Maria, – Ele se sentou na mesa. - Vou comer rápido e já vou indo. Devo chegar aqui antes do almoço.

- Certo. – Ela voltou a se movimentar na cozinha. - A mala do bebê está no sofá. Já preparei a cama da babá também. Disse que ela chega hoje.

- Obrigado Maria.

Maria somente moveu a cabeça, mesmo nos dias em que Felix estava nervoso ela não parecia se importar com ele. Continuava a fazer seu serviço, e as cinco horas partia para casa.

- Estava tudo muito bom Maria. – Felix se levantou. - A Sofia está dormindo agora, quando ela acordar faça-a comer e ir embora.

- Tudo bem.

Felix não sabia ser amável como o irmão, não ao ponto de beijar a empregada como uma mãe. Mas respeitava Maria e lhe tratava com o máximo de cuidado.

Assim que ele bateu a porta de casa Sofia apareceu vestindo somente uma camisa dele, se sentou na cadeira e lançou um olhar enojado á empregada.

- Pode me servir. – Não era um pedido. - Empregada..

Maria prendeu a respiração, precisava do dinheiro e temia que Felix não lhe desse ouvidos. Então, faria o que ela pedia rezando para Sofia ir logo embora.

Maria a serviu de café, um cubo de açúcar e uma fatia de cada bolo, que fez para Felix.

- Se continuar assim, Felix vai engordar. – Sofia resmungou. - Isso que dá contratar pobre. Só sabem fazer imundícias.

- O que me sugere, menina?

- Primeiro, respeito. Para você sou Sofia Menin. – Sofia limpou os dedos na toalha de mesa. - Depois, se você souber ler, use a internet ao seu favor. Cozinhe o que presta. Ou quando nos casarmos, te colocarei no olho da rua.

Maria riu internamente, sabia que Sofia era casada pois o marido já foi em um jantar na casa de Felix.

- Vai ficar aí? Se mova inútil..

Maria saiu da cozinha, os olhos lacrimejavam de tanta raiva que sentia. Se ocupou com o restante da casa, até ouvir os saltos altos de Sofia na sala.

- Estou indo pobre. – Sofia sorriu diabolicamente. - Quando voltar para casa dê um abraço em cada um por mim, e diga que na minha opinião, nada teria mudado.

- Não entendi. – Maria se aproximou.

- Sua casa ué. – Sofia passou pela porta. - Não mora na senzala?

Propositalmente Sofia fechou a porta, assoviava quando entrou no carro e deu partida, deixando Maria aos prantos dentro de casa.

***

- O Luca está pronto para ir para casa. Seu irmão está cuidando dos exames neurológicos que enviei mais cedo. Por hora lhe deixarei alguns encaminhamentos.

- Como assim? – Felix se ajeitou na cadeira.

- Ainda é muito cedo para fechar um diagnóstico. O Luca é um bebê prematuro, vai precisar de acompanhamento de um fisioterapeuta, pediatra constantemente e muita dedicação.

Felix refletiu por um momento. Agora teria mais uma responsabilidade.

- Vem comigo. Estamos acabando de prepará-lo.

Felix não tinha pensado ainda que sairia dali carregando um bebê, na verdade estava sozinho, já que Fernando precisou viajar para a Argentina e levou consigo a esposa. Felix enviou uma mensagem rápida para Maria, era a única que lhe salvaria naquele momento. Como sempre, a resposta foi rápida.

"Me espera na porta. Logo estarei aí."

Ele desligou a tela do celular aliviado, acompanhou a médica até a sala onde Luca estava sendo preparado, mas não entrou. Olhou para o corredor vazio, as mãos tremiam e suavam tanto que ele precisou colocá-las nos bolsos. Em dois meses nunca foi ver o filho, não tinha coragem de olhá-lo e saber que a mãe dele estava morta.

- Você não vem? Ele está pronto.

-Ah, claro.

Felix prendeu a respiração e passou pela porta. A enfermeira acabava de abotoar um macacão, o cheiro de bebê enchia o ambiente. Quando ela virou ele olhou diretamente para o filho.

Luca era pequeno, miúdo, mas era lindo. Tão lindo que Felix se aproximou e praticamente arrancou o menino dos braços da enfermeira.

- Oi. – Ele sorriu bobo. - Me desculpa filho. Eu não tive coragem de ver você todo esse tempo.. Já vi pessoas mortas por demais.

Luca era rosadinho como a mãe, mesmo daquela idade havia sardas nele, e o cabelo era ruivo, e arrepiado.

- Vou sentir falta do arrepiadinho. – Ele escutou a enfermeira fungar.

- Ele é um anjo. – A Doutora lhe disse. - Lutou bravamente pela vida todo esse tempo. Espero que seja feliz.

- Ele vai ser. – Felix afirmou. - Nem que para isso tenha que dar a minha vida á ele. Meu filho vai ser feliz.

Maria chegou pouco tempo depois, com muito custo pegou o menino do colo do patrão. Felix teria de assinar a alta do menino, e ligar para Hélio.

- Alô.

- Hélio, ainda está em pé a nossa conversa?

- Sim. – Hélio disse. - Ele sai hoje?

- Já estamos indo para casa.

- Perfeito. Quando posso mandá-la na sua casa?

Felix analisou as horas no relógio. Ainda era cedo, tiraria o dia para cuidar das coisas do filho, e poderia conversar com a tal babá.

- Bom, se ela estiver livre pode ir hoje mesmo na minha casa. Vou precisar de alguém para passar a noite com o Luca. Pode ser?

- Ótimo. Me mande o endereço. Levo a Cecília aí para o café da tarde.

Hélio era um excelente médico, não apresentaria alguém despreparado para cuidar de Luca.

Maria já havia ido para o carro, segurava Luca com todo o cuidado. Felix entrou no carro um tanto apreensivo e dirigiu lentamente, quando olhava pelo espelho via os olhos tristes de Maria.

- O que está acontecendo Maria? Está triste.

- Nada. – Ela sorriu triste. - Nada não. Ele é tão delicado né?

- Ele é lindo.

Maria tinha mudado de assunto, sofrera preconceito e não soube como reagir na hora. E o pior de tudo, Sofia não ia parar.

- Maria, teremos visita para o café da tarde. Prepare a mesa para três. Vou entrevistar a babá do Luca. Se der tudo certo, você terá companhia.

- Que bom. – Maria sorriu. - Uma amiga para mim, e uma mãe postiça para o Luca.

Como a enfermeira havia dito, Luca dormia bastante. Maria ensinou como trocar o pequeno caso a babá não estivesse por perto. Preparou a fórmula e mostrou á ele como dar ao pequeno.

Já era quase quatro horas quando a portaria do condomínio de luxo ligou. Hélio estava entrando, trazendo consigo a babá. Cecília.

- Vou indo para o meu escritório. Diga para ela ir direto para lá. Logo em seguida tomaremos o café.

- Sim senhor.

Ele se sentou na cadeira, tentava analisar alguns dados quando escutou dois toques secos na porta.

- Pode entrar.

- Senhor Smith?

Felix levantou tirou os olhos da tela do notebook, a sua frente havia de fato uma mulher. Nada comparada com a que ele havia pensado.

Ela era baixa, tinha olhos grandes e a boca em formato de coração. O cabelo cacheado caía sobre os ombros.

- Sente-se. – Ele ficou em pé.

Quando Cecília se moveu o cheiro do perfume dela foi até ele. Felix inalou o perfume doce e leve, sentiu a garganta secar quando ela se sentou e o encarou com atenção.

- Cecília?

- Sim....

                         

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