Pior ainda, ela descobriu que ele havia planejado a ruína de sua família, levando seus pais à morte.
Jane contatou o inimigo jurado de Nathan no exterior e fingiu sua própria morte para escapar.
Depois que ela se foi, Nathan chorou, implorando por seu retorno.
Mas era tarde demais. A dor que ele infligiu seria retribuída cem vezes mais.
Ninguém sabia que Nathan Cross, um homem temido por todos, escondia um amor profundo por Jane, a rosa mais brilhante da sociedade de Eldridge.
Desde o momento em que sentiu amor pela primeira vez, ele ficou cativado por ela, mantendo seus sentimentos ocultos por dez anos.
Quando Jane mencionou casualmente que preferia homens bem-apessoados, ele abandonou seu império criminoso para reconstruir sua vida por ela.
Ele buscou suas preferências, dominando a arte de fazer os doces que ela adora.
Cada negócio que possuía carregava o nome dela de alguma forma sutil.
As paredes de seu quarto estavam cobertas com fotografias dela.
Finalmente, no dia em que a família de Jane foi à falência e seus pais tiraram suas vidas, ele encontrou coragem para confessar seu amor.
Ao saber disso, Jane se apaixonou por Nathan.
Ele a mimou incessantemente depois que ficaram juntos. Joias extravagantes chegavam constantemente, e ele uma vez cobriu uma costa inteira com rosas apenas para fazê-la sorrir. Quando soube que ela não estava pronta para ter filhos, ele fez uma vasectomia.
Jane pensou que havia se casado com o homem certo.
Então, no quinto ano, ela ficou grávida inesperadamente.
Nathan, que sempre a adorou, insistiu que ela interrompesse a gravidez.
Ela recusou, determinada a manter o bebê.
Naquele dia, eles se separaram em termos amargos, e sua afeição por ela desapareceu.
Na presença dela, ele gastou milhões para comprar a virgindade de Claire Winters.
Mais tarde, Jane encontrou uma peça de roupa provocante em seu carro preto elegante.
Quando o confrontou em seu escritório com os papéis de divórcio, ele estava em uma chamada de vídeo com Claire.
Seu braço forte movia-se com ritmo, sua voz profunda carregada de desejo. "Querida, sinto tanto sua falta."
Jane cerrou os dentes, entregou-lhe os papéis e disse friamente: "Assine-os."
O homem atrás da mesa jogou os documentos na trituradora com facilidade. Ele olhou para ela com olhos indulgentes e suspirou. "Querida, não seja dramática. Claire me fascina. Você ainda é a Sra. Cross."
Ele acrescentou: "Quando Claire tiver um filho, nós o adotaremos em seu nome, e você será sua mãe."
O peito de Jane apertou, e ela retrucou: "Eu não quero isso!"
"Já agendei o procedimento. Você não tem escolha."
Jane o encarou em descrença. "Como você pode decidir por mim?"
Uma dor surda percorreu seu pescoço. Antes que pudesse reagir, seu corpo ficou fraco.
Nathan a segurou nos braços enquanto ela desabava. "Apenas durma. Logo isso vai acabar."
Em meio a uma névoa, Jane sentiu algo invasivo dentro dela.
Uma sensação quente seguiu, e uma lágrima escorreu do canto de seu olho.
Ela não queria perder esse filho.
No quarto do hospital, vozes tênues chegaram aos seus ouvidos.
"Chefe, não está preocupado que ela fique de coração partido quando acordar? Você fez de tudo para arruinar a família dela, deixando-a sem ninguém, apenas para fazê-la se casar com você. E agora está fazendo isso por Claire?"
O olhar de Nathan atravessou a janela de vidro, fixando-se na forma de Jane na cama. "Às vezes, mudanças são necessárias. Jane não será a única mulher na minha vida. Perdi aquela faísca com ela."
"Mas forçá-la a perder o bebê?"
Nathan respondeu: "Eu não queria, mas Claire me salvou uma vez. Ela sofreu por isso, torturada por meus inimigos. Seu maior desejo é ter um filho meu, e eu devo isso a ela."
As vozes se apagaram, e Jane abriu os olhos, lágrimas embaçando sua visão.
Então Nathan havia causado o colapso de sua família, levando seus pais à morte.
Quando soube de seu falecimento, a dor a dominou. Ela bebeu até se anestesiar nas ruas, quase agredida por um grupo de bandidos.
Nathan apareceu como um salvador, resgatando-a e levando-a para casa.
Ele colocou os inimigos de seus pais atrás das grades, recuperou os bens de sua família e confessou seu amor de uma década.
Ela foi levada às lágrimas, sem saber que ele era o verdadeiro orquestrador de sua dor.
Ela havia se apaixonado pelo homem que destruiu seus pais.
Quando descobriu que estava grávida, não estava tão oposta quanto esperava. Ela abraçou a pequena vida dentro dela.
Ela amava Nathan e estava disposta a enfrentar seus medos para criar um filho com ele, até mesmo ansiosa pela maternidade.
Seus dedos tocaram seu agora ventre plano, recordando meses de tormento e dúvida.
Ela percebeu o quão tola havia sido.
Ela enxugou suas lágrimas e fez uma ligação. "Lucas, preciso fingir minha morte e deixar Nathan. Ajude-me."