SERÁ QUE FOI UM ERRO?
img img SERÁ QUE FOI UM ERRO? img Capítulo 3 FINALMENTE, CRUZEIRO DE LUXO
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Capítulo 6 ROMANCE QUENTE NA CABINE img
Capítulo 7 QUE SORTE, AZARADA! img
Capítulo 8 MEU NAMORO AFUNDOU img
Capítulo 9 ME EMPOLGO COM ELA img
Capítulo 10 DIVERTINDO JUNTOS NO CRUZEIRO img
Capítulo 11 BEM MAIS QUE APOSTAR img
Capítulo 12 JUNTOS, NO MESMO QUARTO img
Capítulo 13 A QUERO! img
Capítulo 14 NOSSA DESPEDIDA img
Capítulo 15 QUE SENSAÇÃO ESSA img
Capítulo 16 TUDO PODE MUDAR img
Capítulo 17 O QUE ESTÁ ACONTECENDO img
Capítulo 18 MAIS SURPRESA EM MINHA VIDA img
Capítulo 19 RESOLVENDO A SITUAÇÃO DIFÍCIL img
Capítulo 20 DIZ QUEM É O PAI img
Capítulo 21 VAMOS NOS CASAR img
Capítulo 22 NÃO FAÇA ESSA LOUCURA! img
Capítulo 23 NÃO SEJA INGRATO img
Capítulo 24 NOSSO MATRIMÔNIO img
Capítulo 25 APENAS UM CONSELHO img
Capítulo 26 PRECISO FICAR LONGE DELA img
Capítulo 27 FICAMOS DISTANTES img
Capítulo 28 ME AFASTEI DO TRABALHO img
Capítulo 29 UM BASTA NO EX img
Capítulo 30 SOU SEU AMIGO img
Capítulo 31 VISITA DA IRMÃ MAIS NOVA img
Capítulo 32 MINHAS PRIORIDADES img
Capítulo 33 NÃO É CIÚME, É CUIDADO img
Capítulo 34 NÃO CONSIGO ME AFASTAR DELA img
Capítulo 35 ELA ME FASCINA img
Capítulo 36 TENHO UM IRMÃO img
Capítulo 37 PRÉ-NATAL img
Capítulo 38 EXAGERANDO img
Capítulo 39 ME SINTO, UMA INTRUSA img
Capítulo 40 VOCÊ É MINHA img
Capítulo 41 VOLTAR À MANSÃO img
Capítulo 42 SEMPRE QUERO ESTAR COM ELA img
Capítulo 43 VAI VENDER A ILHA img
Capítulo 44 RECONCILIAÇÃO. img
Capítulo 45 REFORMAR O QUARTO DO BEBÊ img
Capítulo 46 FESTA DE ANIVERSÁRIO CAÓTICA img
Capítulo 47 NÃO POSSO PERDER TEMPO img
Capítulo 48 PRECISO VER A BAILARINA img
Capítulo 49 TENTANDO ENTENDER TUDO img
Capítulo 50 ARREPENDIMENTO img
Capítulo 51 OS SENTIMENTOS MUDAM img
Capítulo 52 VAI DAR TUDO CERTO img
Capítulo 53 COM O CORAÇÃO PARTIDO img
Capítulo 54 LITÍGIO img
Capítulo 55 ELA REALMENTE SE FOI img
Capítulo 56 SÓ ME RESTA TRABALHAR img
Capítulo 57 NOITE DE ENCONTRO EM PARIS img
Capítulo 58 A ESTREIA DELA img
Capítulo 59 DE VOLTA À ILHA VENTOS SUAVES. img
Capítulo 60 REENCONTRO, NO ANIVERSÁRIO DE 80 img
Capítulo 61 ELA ME ILUMINA img
Capítulo 62 CHANTAGEM DA ÁVO GORETE img
Capítulo 63 NUNCA SAIU DA MINHA CABEÇA img
Capítulo 64 O ESCRITÓRIO É MEU! img
Capítulo 65 REVELAÇÕES NO ESCRITÓRIO img
Capítulo 66 O SONHO REALISADO img
Capítulo 67 PREPARAÇÕES img
Capítulo 68 CORAGEM, AMAR NOVAMENTE img
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Capítulo 3 FINALMENTE, CRUZEIRO DE LUXO

- Terei que aproveitar bastante, porque depois que voltar, sei o quanto terei que trabalhar para pagar por essa viagem com o meu amor. - "Estou certa que Marcos vai mudar para melhor comigo."

"Nossa! Uma semana passou voando. Mesmo atolada em trabalho e bastante cansada, consegui organizar as nossas coisas. Espero que não tenha estourado mais um cartão, estou pagando este cruzeiro, e as minhas dívidas já estão até o meu pescoço. Se eu dever mais alguma coisa, tenho medo de precisar vender um dos rins para quitá-las."

- Estaria no fundo do poço!

- Finalmente consegui! Estou com meu amor em um carro de aplicativo, indo para o porto, pegar nosso navio maravilhoso. – Alice sorriu.

- Nem sei pra que tanta animação.

- Marcos, esse é um grande momento, por nosso namoro. Será um passeio dos sonhos!

- Só se for dos seus sonhos!

- Não entendi?

- Brincadeira, magrelinha. É um verdadeiro luxo. Você deve estar ganhando bem para conseguir bancar tudo isso!

- Sabe que não. Mesmo assim, gostaria de comemorar os dois anos do nosso namoro com um presente especial.

- E o presente seria essa viagem?

- Algo muito mais especial. Será a nossa primeira vez...

- Chegamos! - O carro estacionou no local.

- Já vou na frente. E criatura, traga as nossas malas. – Ele disse saindo de perto.

- Ele nem quis me ouvir! Ainda deve estar chateado comigo!

- Como podem ter aparecido tantas malas? Se mal arrumei duas!?

- E o pior: Vou ter que subir neste enorme navio com estas quatro! Será que a rampa tem uns oito metros de altura? Meus óculos devem mesmo ser trocados. Mal enxergo na frente do meu nariz.

Alice suspirou olhando para cima, pegou cada uma das malas e colocou em um carrinho. Enquanto, Marcos já se perdeu de vista.

- Este carrinho está ajudando. Poxa! Os meus óculos estão folgados, escorregando o tempo todo. Espero que não caiam, senão, não vou ver um palmo na frente do meu nariz.

Ela começou subir a enorme rampa, empurrando com dificuldade o carrinho com as malas.

- Que cansaço! Sinto que ficar apenas trabalhando num escritório parece ter sugado os meus músculos. O que é isso? Devo estar escorregando ou andando para trás!

O coração dela acelerou e sentiu as pernas tremer sentindo o pior aproximar-se.

- Caramba, que rampa alta! Que peso! Socorro... estou voltando. Merda, vou cair!!! Meu Deus! Não, isso não. Estou caindo!

- Espero muito que a água não esteja muito fria! – Ela prometeu com olhos lacrimejando. - Se eu me salvar, juro que farei Crossfit. Para criar forças nas pernas e nos meus braços finos! – Ela disse, apavorada, e o óculos caiu de vez.

- Meus óculos! Perdi os meus óculos!!! Tô completamente ferrada! Mal começou a viagem, já não é nada do que imaginei! Até perdi o meu namorado... e posso me afogar!

Uma voz firme e grave aproximou-se.

- Senhora! Vou ajudar.

"Que voz grossa é essa? Parece até um locutor!" – Alice pensou.

"Que bom! Tem alguém me agarrando por trás. Sentir esse aperto na minha cintura de uma mão forte! Queria tanto que fosse o Marcos."

- Moça, precisa de mais alguma ajuda?

- Sim, os meus óculos. Eles caíram em algum lugar, moço. Pode me ajudar a encontrar?

- Espere um minuto...

- Claro. – Ela disse ainda tremula.

Não demorou nada.

- Moça, encontrei. Só que, infelizmente, quebraram.

- Como vou conseguir subir tudo isso? Se nem ao menos enxergo direito!

- Me acompanhe. Posso continuar com as mãos na sua cintura, pelo menos uma delas, e a outra ajudar a guiar esse carrinho.

- Obrigada! Me ... me desculpe, senhor.

- Ou melhor, posso levar o carrinho, me espere um pouco. Fique parada aí, não precisa querer se molhar antes de chegar a praia. - "Não entendo porque ela não pediu um carregador."

- Obrigada, senhor...

- Diego!

- Muito obrigada, mesmo! Senhor Diego. - "Voz bonita, deve ser lindo. Alice, que loucura pensar isso. Ele apenas te ajudou."

"Ele subiu, e, minutos depois, voltou para me levar."

Ele segurou novamente sua cintura e um dos meus braços com as mãos firmes.

"Juro que pensei que ele não voltaria mais. Que atencioso!" – Alice corou. - "Bom, um cruzeiro não é de todo mau. Aqui até um estranho interessante ajuda uma pessoa imprestável como eu." – Alice ponderou.

- Senhorita, eu vou deixá-la com auxílio de um marinheiro, preciso mesmo ir. Tenho uma reunião de negócios e talvez um encontro com minha namorada. – Ele sorriu.

- Obrigada, senhor. Pena que não consigo ver o seu rosto direito. O senhor me ajudou bastante. Achei que ia cair e não sei nem nadar direito. – Ela disse e ficando vermelha.

"Que vergonha! Morei a vida inteira em uma ilha, e nem isso aprendi a fazer direito."

- Bem, já estou indo, moça. Já trouxe uma ajuda, que está bem na sua frente, peça o que precisar. – Ele disse com um leve toque no ombro dela.

Assim que organizou a vida de Alice ele se virou e saiu de perto.

"Que voz gostosa de escutar, meu coração chegou a acelerar ao ouvir. Foco Alice, o seu namorado está aqui com você, não pode pensar em outros caras, ainda mais um que tem namorada!"

--- Em outro ambiente do navio. ---

- Que falta de sorte! Vim aqui tanto para trabalhar quanto para ficar com a minha futura noiva e ela desapareceu. Se o Tadeu souber de uma coisa dessas, vai dizer que minha avó tem razão. Aquele lá não me respeita.

Ele estava a procura de sua namorada, andando pelo convés do navio há mais 20 minutos, e a encontra falando com alguém ao telefone.

- Sinto tanta falta dela. Onde será que a Clara se meteu?

- Não deve ser nada demais...

Assim que ele estava perto ela desligou o telefone.

- Clarinha, meu amor. – Ele aproximou-se.

- Diego!

- Com quem estava falando?

- Bem, não é nada de importante, era apenas sobre o balé. Depois dessa ligação, hoje só seremos nós dois.

- Minha bailarina linda! Já fazem pelo menos seis meses que não nos aproximamos. – Ele a beija, e ela virou o rosto para o lado.

- Não, aqui na frente de tanta gente, Diego. Sabe que não gosto.

"Tinha esquecido que a Clara é um pouco tímida, que fofa." - Ele suspirou meio frustrado.

- Desculpa, minha linda!

- Poxa! Diego, estou um pouco cansada. Tanto pelos ensaios, quanto pela viagem, me entende, né?

- Calma, amor, descanse um pouco. Vim apenas informar que terei uma reunião de negócios e, depois disso, é que teremos o nosso encontro. – Ele esboçou um sorriso.

- Sem problemas, Diego.

- Clara, queria ver seu rosto, por isso não liguei. São longos seis meses, me entende?

- Sim, sabe que sinto sua falta.

- Sei, Clarinha.

- Você pegou uma cabine separada para mim?

- Claro, a 996. Estarei na 999, e me prometa que, depois da reunião, seremos apenas nós dois. Preciso muito matar a saudade de ficar abraçado com você minha bailarina.

- Mesmo cansada, vou tomar um bom banho, me deitar um pouco e, quem sabe você vai direto para minha cabine mais tarde. – Ela acariciou de leve seu ombro.

- Tenho certeza que irei. – Ele sorriu.

- Diego, não se emocione tanto assim.

- Impossível. Mesmo que fique apenas deitado ao seu lado, ainda me sentirei bem.

- Você não existe!

--- Em outro lugar do navio, no mesmo horário. ---

- Obrigada, por me trazer ao meu quarto, senhor.

- Não foi nada, senhorita. – Disse o atendente.

- Vou colocar as malas dentro, e a senhorita se encarrega de organizar, certo?

- Certo.

- Se precisar de qualquer coisa, estamos aqui para ajudar.

- Obrigada. - "Então, talvez não precisasse levar as malas." – Ela ponderou.

Minutos depois de deixar as coisas no dormitório, Alice tentou colar pelo menos uma parte dos seus óculos rachados.

- Isso vai me ajudar a enxergar, talvez um pouco melhor. – Ela disse enquanto terminava de colar o que manchou mais os óculos.

- Que emoção! Um cruzeiro de luxo e eu aqui, vou ser servida por outras pessoas. Acho que só tinha visto coisas assim em contos de fadas.

Alice se jogou na cama sorrindo, dando alguns pulos de alegria.

- O Marcos também deve estar aproveitando. Mais tarde, vou começar a minha surpresa para ele e amanhã seremos noivos. Estou tão feliz! – Deu gritinhos de alegria.

- Vou tomar um banho, passar perfume, colocar uma das roupas novas e aproveitar para conhecer esse enorme navio de luxo. Mesmo que seja sem o Marcos, por enquanto.

--- Trinta minutos depois, reunião de negócios, numa mesa reservada do navio, perto do bar. ---

- Sabe que viemos aqui por curiosidade sobre a Ilha Ventos Suaves.

- Então, senhores, aqui está a minha proposta. Quero pelo menos 85 milhões. E, estou sendo bastante generoso.

- Senhor Diego, vai vender a ilha inteira? E o que faremos com aqueles ilhéus, principalmente sobre os trabalhadores?

- Farão o que quiserem. Afinal, a ilha vai ser de vocês e terão todo o direito de administrar como quiserem. Contanto que fiquem com aquele pedaço de terra, é claro. – Diego esboçou um sorriso.

- Ainda não, nos reuniremos com nossos sócios. Assim que lermos os termos, tomaremos nossa decisão e amanhã informaremos ao senhor. – O homem disse olhando um contrato seriamente.

- Por mim, podem considerar de vocês. Ela não me interessa nenhum pouco. Não gosto de empreendimento inútil, meu foco é minha empresa de combustíveis. Prefiro investir em terras produtivas, plantar a cana e colher o combustível, se é que me entendem. – Diego disse com um sorriso de vitória.

"Aquele garçom deve ser gay para está me encarando tanto. Nem sabe disfarçar. O duro de ser bonito é chamar a atenção de quem não me interesso, até homens, principalmente, tendo a Clara tão perto, depois de tantos meses longe." – Diego ponderou.

- Então, senhor Diego? Vamos beber para comemorar. – O empresário convidou.

- Poderemos comemorar amanhã, quando trouxerem o dinheiro e o contrato assinado.

- Vamos, rapaz. Apenas uma bebida e amanhã, quando trouxermos a resposta, podemos comemorar melhor.

- Apenas uma. Tenho outro compromisso inadiável ainda hoje. "O que não tenho que passar para conseguir fechar um negócio! Se não der certo, o Tadeu me paga!" – Diego pensou.

O pequeno grupo seguiu para uma mesa reservada no bar do enorme navio de luxo.

- Vamos tomar apenas esse drink, e o senhor estará liberado da reunião. – O empresário sorriu.

O garçom que o observava, trouxe uma bebida em um copo bem bonito.

- Essa bebida de vocês é bem diferente. Não sei dizer ao certo parece mais encorpada. – Diego disse, ingerindo um pouco.

- É coisa boa dos mares do Caribe. – O homem bateu a mão na mesa.

- Hum. Não costumo beber coisas do tipo.

"Parece que o coitado do garçom já está encarando outro cara. O pobre deve estar carente. Pelo menos mudou de alvo e não vou me encrencar tendo que dispensar o cara." – Diego pensou.

- Vou querer beber um pouco mais. Sinto que tem algo nessa bebida que me intriga.

- Diego, isso é forte! - "Se ele exagerar, talvez não funcione."

- Quero mais. Posso saber o que é?

- Claro, senhor Diego, tem uma mistura de rum, e fique sabendo que ela é bem forte. – O empresário olhou o garçom ao fundo e piscou para ele.

O garçom balança a cabeça.

- Pode encher que aguento beber.

- Não muito, o senhor não tem costume.

- Homem, me dê mais e me acompanhe.

- Assim, vamos beber até cair!

- Hoje não. Já disse que tenho um encontro com a minha bailarina. Fico apenas nessa dose. – Ele sorriu.

- Bailarina? Qual é o nome dela?

- Não é para o seu bico!

- Vamos conversar um pouco mais.

- Deixa pra depois, tenho que ir atrás dela.

--- Outro ambiente no bar. ---

- Nossa! Que lugar enorme e maravilhoso. Comprei roupas novas e mesmo assim nem pareço uma turista daqui. Estou mais para empregada desse lugar.

- Vou agir como a Janete, não vou me importar. Estou pagando, vou mais é aproveitar. Pena que meus óculos estão pela metade e sujos de cola, tô enxergando mal.

Mesmo assim, Alice conseguiu observar parcialmente os lugares, maravilhada.

- Que navio espetacular de lindo!

- Será que consigo encontrar o Marcos? Espero que ele não tenha ido ao cassino. Não sei se consigo pagar um enorme prejuízo se surgir no meu cartão.

- O que posso fazer nessa noite? Vou é aproveitar e conhecer esse bar e umas bebidas diferentes. Melhor que ficar procurando marmanjo. Depois de voltar para nosso quarto, encontrarei ele lá mesmo.

Alice levantou o braço.

- Garçom, me recomende uma bebida bem gostosa.

- Temos aqui o menu. Escolha qualquer uma asseguro que vai gostar. Todas são especiais aqui nos mares do Caribe.

- Já resolvi, vou provar pelo menos 3 ou 5 dessas coloridas aqui. – Ela disse, apontando para o cardápio, não consegue ler o nome.

- Olha, moça, se não tiver costume, não exagere. Melhor ir devagar.

- Hoje pretendo um pouco. Vou fazer algo especial com o meu namorado, pretendo exagerar um pouquinho. – Ela disse sorrindo.

- Legal, e onde ele está?

- Acho que foi ao cassino, mas não tem problemas, estaremos no mesmo quarto mais tarde. – Esboça um sorriso.

- A moça parece gostar muito dele?

- Bastante, o Marcos é especial!

- Vá devagar com as bebidas. Pode aproveitar aos poucos, enquanto ficar neste cruzeiro.

- Posso até aproveitar.

"Assim que provo a primeira dose, fico maravilhada e quero continuar." – Ela ponderou.

- Nossa, essa é bem gostosa! Vou querer mais dessa e talvez de outras duas. As outras do cardápio deixo para provar amanhã.

- Senhorita, não diga que não lhe avisei.

--- Em algum lugar, próximo ao bar. ---

- Então, colocou a poção na bebida daquele arrogante teimoso? – O empresário perguntou ao garçom.

- Claro! Ele não perde por esperar. Foi se meter em tentar vender a nossa ilha. Nunca vamos ficar parados sem fazer nada.

- Mas ele não vai se machucar? Nós não somos bandidos.

- Não, o cara vai apenas ficar animadinho e, disseram que a bailarina dele está por aqui. O melhor é que ela vai pegar o safado no flagra. Só vamos filmar o grande momento. – Ele sorriu.

- Me diz onde está o frasco?

- Espera um pouco, deixei no bolso, deixe-me ver...

- Temos que jogar a prova fora. Não podemos nos encrencar. – Disse apreensivo.

- Então! Vamos jogar o frasco no vaso e dar descarga.

- Flávio, é claro, me dá logo esse frasco.

- Eita! Chico, danou-se. Não está aqui no meu bolso! – Flávio disse assustado.

- Ô criatura. Temos que dar fim em todas as provas! – Chico procurou ao lado dele. - Flávio, se a minha irmã souber que demos bandeira, ela vai arrancar o nosso couro, e sabe o quanto ela é brava.

- Sei, ela é a minha sogra. A coisa vai ser bem pior comigo!

- Ô traste! Pelo nosso bem, vamos logo procurar o bendito frasco!

            
            

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