A ninfa do lago
img img A ninfa do lago img Capítulo 1 PRIMEIRA PARTE
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Capítulo 6 CENA VI: A CANTIGA DO TROVADOR img
Capítulo 7 CENA VII: A CONVOCAÇÃO DOS CAVALEIROS img
Capítulo 8 CENA VIII: O LEGENDÁRIO DRAGÃO img
Capítulo 9 CENA IX: O RITUAL DE MAGIA img
Capítulo 10 CENA X: O DESAPARECIMENTO DO CAVALO img
Capítulo 11 CENA XI: OS AMORES NÃO CORRESPONDIDOS img
Capítulo 12 CENA XII: O FIM ESTÁ PRÓXIMO img
Capítulo 13 CENA XIII: A AVENTURA CAVALEIRESCA img
Capítulo 14 CENA XIV: A FLORESTA VERMELHA img
Capítulo 15 CENA XV: O DESAPARECIMENTO DA PRINCESA e CENA XVI: A PRECE PELO DESAPARECIDO img
Capítulo 16 CENA XVII: O FESTIM img
Capítulo 17 CENA XVIII: O RETORNO DA PRINCESA img
Capítulo 18 CENA XIX: VÍTIMA DE RITUAL img
Capítulo 19 CENA XX: O SERMÃO E A EPIDEMIA img
Capítulo 20 CENA XXI: A FUGA DA PRINCESA img
Capítulo 21 CENA XXII: A AJUDA DO ALQUIMISTA img
Capítulo 22 CENA XXIII: OS RITUAIS MÁGICOS img
Capítulo 23 CENA XXIV: A DIVINA MENSAGEM img
Capítulo 24 CENA XXV: A ACUSADA DE BRUXARIA img
Capítulo 25 CENA XXVI: A ILHA DOS MORTOS img
Capítulo 26 CENA XXVII: O CEMITÉRIO DOS INOCENTES img
Capítulo 27 CENA XXVIII: A BUSCA PELA PRINCESA img
Capítulo 28 CENA XXIX: O ELIXIR img
Capítulo 29 CENA XXX: A PROCURA NOS PROSTÍBULOS img
Capítulo 30 CENA XXXI: A PRINCESA ESTÁ DESAPARECIDA e CENA XXXII: A LENDA img
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A ninfa do lago

Jéssica C. Oliveira
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Capítulo 1 PRIMEIRA PARTE

PERSONAGENS:

ALQUIMISTA

PROFETISA

PROSTITUTA

RAINHA

PRÍNCIPE

PRINCESA ISABEL

TROVADOR

CAVALEIRO

ESCUDEIRO

PADRE

SACERDOTE

VOZ DESCONHECIDA

CIGANA

BOBO

PRIMEIRA PARTE

PRÓLOGO

ISABEL: Ainda que eu esteja onde não possa bem enxergar, sinto de maneira esperançosa que algo acontecerá para uma outra vida. Uma das mais belíssimas paisagens que uma criatura mortal já viu é o majestoso mover das águas profundas em azul escuro em torno dos mistérios da Ilha francesa de St. Michel, que quase a engole com a braveza do mar.... As vejo tão cheias de energia, como a força que um cavaleiro precisa ter para se levantar das próprias quedas que a existência lhe traz...

O vento soprado passando por nós quase nos transforma em petrificados e dançantes por um instante. O pé na água se enterra sozinho na beira da praia e a neblina trazida com o vento sussurra um som sereno. Passa-me pela mente que não posso tornar uma espada magnífica em preces de violência, nem em instrumento de guerra, que fazem inocentes sangrarem. É então que nada mais gratificante seria fazer o diabo desapossar suas tentações terrenas e voltar ao inferno nevoento. Veja, por favor, minha face lacrimejando e pelo sufoco lhe peço: abençoe-me até o fim dos tempos, sem você eu pereço como um cadáver.

Uma vez quando eu era pequenina vi em torno da Ilha vários cavalos brancos correndo na água à beira do mar e naquele dia soube que herdaria um deles para viver por mim no palácio. Meus pais são falecidos, seus túmulos estão dentro da catedral. [...] Algumas vezes eu pareço ter loucuras que parecem bênçãos: Lembram do passado e só revejo cavalos selvagens correndo nas águas de forma linda até eu ouvir uma lenda: "há muito tempo, após eles terem sido utilizados como instrumentos de guerra e terem caído pela visão quase cega, pereceram na areia e de repente a neve surgiu com uma flor vermelha sangrenta que se esparramou por cima de seus corpos como símbolo de paixão e fúria".

            
            

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