Te amo meu alpha - 1° volume
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Capítulo 6 6

Depois de chegar em casa, e como sempre não encontrar o meu pai, eu e Théo preparamos um lanche e nos preparamos para o tal jantar. Após tomar um banho e passar uma quantidade sutíl de maquiagem, me visto com um vestido todo preto com alguns detalhes no decote, e calço saltos baixos. Oh céus... Como eu queria estar usando um moleton agora.

- eu odeio esses jantares - Théo se joga no sofá.

- acostume-se, em breve será você no lugar dele - dou risada.

- fala isso porque não é você usando essa gravata ridícula - ele tenta afrouxar o nó da mesma.

- a gravata é o menor dos seus problemas - faço careta olhando o quão desgrenhado seu cabelo estava - parece que tem um ninho de passarinho na sua cabeça.

- droga! - ele levanta rapidamente e fica de frente para um espelho, passando a mão repetidas vezes pelo cabelo até tentar o deixar o mais domado possível.

Seu olhar muda para desespero quando ele olha pela janela.

- papai chegou - ele bufa ao observar o carro sendo estacionado na frente da casa.

A mesa de jantar estava posta, e os empregados agitados na cozinha.

Mas o que droga está acontecendo hoje?.

Saímos e ficamos esperando eles no alto da escada. Como de costume, procuro me focar em coisas aleatórias para não deixar transparecer meu nervosismo. Acabo que nem escuto meu pai e seus convidados chegando, apenas dou por mim quando Théo me dá uma cotovelada leve.

- acorde, pelo amor da Deusa! - ele fala entre dentes sorrindo, para que não o vissem me chamando de volta para a terra.

- arrume essa postura, Théo! - dou uma leve cotovelada em seu braço, o escutando rosnar.

- esses são meus filhos, Kiara e Théo - meu pai nos apresenta.

- boa noite a todos, creio que ainda não conhecem meu filho Tristan - o alpha fala educadamente.

Minha Deusa, então era esse o tal alpha. Então é por isso que todos estão tão agitados, não é só um alpha, é o Supremo alpha!. E como se não fosse ficar pior, Tristan estava aqui. Nosso pai estava visivelmente ansioso pela presença do Supremo em nossa casa, e era de se esperar, agora nosso nome e o nome de nossa alcatéia estava em jogo.

Quando vi o Tristan, o desespero só aumentou, alguma coisa sobre ele me deixava agitada. Ele estava simplesmente lindo, não nego, e parecia calmo diante do nosso desespero. Tudo tinha que ser perfeito essa noite, pelo bem do meu pai e do nosso, é claro. Respiro fundo e tento colocar um sorriso leve no rosto, tenho quase certeza que minha cara de total desespero estava bem nítida.

Ele tinha um estilo de badboy sexy, o que destoava de seu pai, que era sério e imponente. Estou em conflito.

Cumprimento educadamente o supremo após receber um olhar rígido do meu pai, e na hora que vou fazer o mesmo com Tristan, ele deposita um beijo rápido nas costas da minha mão, o que faz com o que meu irmão fique desconfortável.

Era só o que me faltava...

Escuto Théo murmurar algo, e logo todos assumimos nossos lugares a mesa.

Meu pai e o alpha conversavam tranquilamente, enquanto eu e Tristan comíamos em silêncio. Fora Théo, que deixava bem claro que não gostava dele.

Na verdade, meu estranho e territorialista irmão mais velho odiava todo e qualquer homem que olhasse mais de 5 segundos para mim.

O clima entre aqueles dois estava ficando meio tenso. Mas algo estava diferente, sinto um arrepio na espinha e sinto minha loba ficar inquieta dentro de mim. Era como se eu fosse me transformar a qualquer momento. Meus instintos apontavam alguma coisa para Tristan, que parecia curioso em saber o que se passava na minha cabeça, já que não parava de me encarar. Sei que supremos alphas tem certas habilidades que só existem em sua linhagem, habilidades essas que são passadas hereditáriamente.

Que merda, será que esse menino está lendo meu pensamento?!.

Termino de comer o mais rápido possível e me levando, pronta para inventar qualquer coisa do universo feminino que não faça meu pai questionar o motivo da minha retirada.

- Kiara, não vá. Precisamos falar algumas coisas com você e seu irmão - meu pai toca minha mão quando levanto.

- pai, é que eu estou... - Théo me interrompe.

- tenho certeza de que eu Kira seremos ótimos ouvintes - meu irmão fala normalmente.

Me sento de novo, e espero o que estava por vir.

- sim, papai? - pergunto encenando estar calma.

- meus filhos, durante alguns meses os alphas irão para uma conferência na Colômbia, e eu ficarei responsável pela alcatéia. Nesse meio tempo, Tristan ficará hospedado em nossa casa, assim vocês podem se conhecer melhor e mostrarem a ele a hospitalidade de nossa alcatéia - meu pai fala orgulhoso.

Um silêncio constrangedor toma a mesa, então tomo a frente.

- como é? - meu irmão fala desacreditado, e olha para nosso pai com um semblante apelativo.

- assim vocês poderão se tornar até mesmo amigos - o supremo acrescenta - confio meu filho a segurança de sua casa.

- claro pai - sorrio - estamos lisonjeados.

- não há com o que se preocupar - meu pai fala simpático - seu filho será muito bem tratado.

Escuto Théo resmungar, enquanto Tristan se divertia com toda aquela situação. Homens...

- pois bem, mostre o quarto de hóspedes para nosso convidado - meu pai ordena para mim carinhosamente - Théo por favor, nos acompanhe até o escritório - completa.

- eu poderia acompanhar minha irmã também, pai - Théo sugere - será um prazer mostrar a casa ao nosso convidado.

- gentileza sua, mas acho que Kira fará bem o papel - meu pai o responde - será bom para o seu crescimento como futuro beta desta alcatéia começar a participar de minhas reuniões.

- tenho certeza de que Kiara será uma boa guia - Tristan sorri e põe as mais nos bolsos.

Meu irmão parecia que ia explodir.

- ótimo. Então vamos, Jonas? - o supremo fala sem dar atenção a novela que estava se passando bem na frente dele.

Eles saem da mesa, me deixando apenas com Tristan.

- me siga. Vou mostrar o seu quarto - falo simpática.

Andamos pelo corredor em silêncio, Tristan apenas observava.

- sua casa é muito bonita - ele me olha

- obrigada - sorrio - eu e meu irmão crescemos aqui.

- ele não parece gostar muito de mim - ele fala com humor.

- tenho certeza que é apenas impressão sua - falo divertida e abro a porta de seu novo quarto.

- bom Tristan, vou deixar que se arrume - digo simpática .

- obrigada, Kiara - ele sorri.

- me chame de Kira - sorrio de volta -boa noite Tristan.

Nos despedimos, e enquanto todos estavam ocupados, aproveito para tomar meu banho e me preparar para dormir. Antes mesmo de entrar no meu quarto, escutei quando o supremo se despedia de meu pai e meu irmão, então não me preocupei em descer também.

Finalmente meus pés estavam fora daqueles saltos malditos. Coloco um pijama neutro na cor preta, e me deito na cama, sentindo meu corpo agradecer por estar em um lugar confortável. Foi de fato um dia complicado.

Meus olhos logo começam a pesar, e sonolência bater a porta. Apenas me rendo a ela, e pego no sono.

(...)

Acordo num pulo agarrando o colchão, novamente, tenho o mesmo pesadelo. O lobo negro e arrepiante, não me recordo o que de fato acontecia, mas me recordo do sentimento. O mais puro e genuíno medo.

Meu sono havia sumido novamente. Visto um casaco, e saio do quarto. Eu precisava de ar puro. Não ia conseguir pegar no sono se ficasse no quarto, o sentimento pós pesadelo é tão ruim quanto.

Que horas são?.

Me sento nos fundos da casa, e ligo a fogueira elétrica. Eu simplesmente amo esse lugar. Me acomodo em uma poltrona almofadada e fico admirando a floresta. morar nos fundos da alcatéia tem seu lado bom, o terreno abrigava uma bela parte da floresta. Fecho os olhos e aproveito a brisa fresca que trazia consigo o cheiro doce das rosas do jardim. Sinto a brisa fria balançar os meus cabelos, e rezo que leve junto com ela todos os meus pesadelos. Observo a floresta, e o barulho que as árvores faziam quando o vento batia nas mesmas, o som das aves noturnas no topo das árvores, é a noite que a floresta parece acordar.

Meu coração acelera quando vejo um par de olhos dourados, bem ali, me observando. O lobo dos meus sonhos vem até mim, caminhando calmamente e se senta próximo. Como isso está acontecendo?.

- sem sono? - sua voz estava menos arrepiante.

Fico ali parada, completamente estática, sem acreditar que aquilo estava diante de meus olhos. Bom, se eu estiver dormindo então nada disso é real...

- porque assombra os meus sonhos? - literalmente embarco na loucura.

- apenas mais um dos meus dons - ele se levanta - mas é difícil entrar na sua cabeça.

- pois então pare! - ordeno - quem é você?.

- ainda não percebeu? - ele fala com humor - vou deixar você descobrir isso sozinha - ele se vira para ir embora.

Me levanto e corro até ele. Isso tinha que parar, e como a situação não podia ficar ainda pior...

- espere! - uma corrente elétrica me domina, quando toco em seu pelo.

Eu sabia o que aquilo significava, sabia quem ele era e o que era...

- era você... esse tempo todo... - as peças do quebra cabeça finalmente estavam se encaixando.

Ele ia se aproximando e eu me afastando.

Esse desgraçado estava brincando comigo, brincando com minha cabeça.

Isso é assustador. Entro dentro de casa as pressas, e corro para o meu quarto. Ao olhar pela sacada, vejo que ele ainda estava lá, mas estava planejando algo. Em um movimento rápido ele pula na sacada, fazendo com o que eu me afaste rapidamente.

Como se não bastasse colocar minha saúde mental em jogo, ele invade o meu quarto!!

                         

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