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Era sábado e Édouard acordou decidido a ir no Manhattan night club, precisava descobrir quem era aquela mulher, pensou nela a semana toda e já estava ansioso para ter-lhe em seus braços novamente, dessa vez ela não iria escapar.
Andou ocupado a semana toda e naquele dia acordou tarde pois precisava descansar bastante, depois de ter acordado cedo a semana inteira era mais do que justo tirar um dia para recarregar completamente as forças, abriu as cortinas para ver o Central Park, ele adorava aquela vista, naquele dia chovia torrencialmente mas mesmo assim não deixou de admirar aquela vista maravilhosa debaixo daquela chuva.
Desceu para cozinha onde encontrou sua governanta terminando de preparar o almoço, o café da manhã já estava pronto e servido na sala de jantar.
- Bom dia Lola.
- Bom dia Ed, como dormiu meu menino? O café da manhã já está pronto faz tempo.
- Estou bem, obrigado.... vou devorar agora mesmo a sua comida gostosa.
Lola era a governanta da familia ha muitos anos, já era praticamente da família, Édouard cresceu sob os cuidados dela e quando aconteceu o acidente trágico Édouard não aguentou continuar vivendo na casa onde cresceu com os seus pais e irmã, a casa estava cheia de memória de bons momentos passados em família e era demais pra ele continuar lá, dispensou 3 dos seus empregados, deu-lhes oportunidade de trabalhar na empresa, na área da limpeza. Manteve somente a Lola, 2 empregadas domésticas, uma para cuidar da limpeza da casa e outra para limpeza de onde ele havia decidido morar o jardineiro para continuar cuidando da área de lazer e do jardim da casa e seu chofer que trabalhava somente algumas vezes por semana.
Depois de fazer sua primeira refeição foi a à academia malhar, sempre gostou de cuidar do seu corpo e da sua saúde, não era a toa que as mulheres ficavam babando em cima dele, tinha um corpo atlético e exalava poder e masculinidade por onde passava, depois da academia foi pra casa e tomou um banho, vestiu-se e foi visitar o museu de artes modernas ( MoMa ), desde pequeno sempre teve um fascínio e paixão pela arte, e tinha sua própria coleção de alguns quadros comprados em leilões, mas nunca deixou de visitar certos museus para ver as obras que ele não tinha, depois que saiu do museu foi a um sexshop comprar alguns brinquedinhos para usar com a stripper que não saía da cabeça dele.
Dias de chuva eram os dias favoritos de Daphne, quando criança adorava tomar banho e brincar na chuva..... nunca entendeu essa conexão entre ela e a chuva mas sempre sentiu uma paz e quietude interior quando a chuva caia, era como se ela limpasse memórias de algum momento traumatizante da sua vida que ela não lembrava mais, dificilmente chovia na primavera mas parece que o céu resolveu lhe brindar com uma chuva naquele dia, abriu a janela do seu quarto e ficou ali pensando enquanto olhava para chuva, pensava em como sua vida havia mudado, pensava em como seria sua vida se tivesse crescido com o amor dos seus pais, várias vezes se perguntou como era o rosto deles, será que era parecida com o pai ou a genética da mãe levou a melhor? Será que eles não se perguntavam onde e como ela estaria? Pensar neles sempre foi algo que a magoava por isso evitava, infelizmente nunca conseguiu superar esse abandono, pensou em como as coisas nem sempre saem do jeito que ela espera, era pra estar feliz e emocionada com o pedido de casamento mas sentia simplesmente uma nostalgia, sentia como se nada disso tivesse sentido, sempre gostou de Thomas mas agora lhe parecia ridícula a ideia de se casar com ele, e também não parava de pensar em Édouard, o que estava acontecendo com ela?? Porquê não parava de pensar nele? Será que ela estava enlouquecendo? Tentou sacudir esses pensamentos de sua cabeça e foi tomar um banho, naquele dia tinha de ir trabalhar e queria estar bem disposta para fazer o seu trabalho de aturar aquela raça de cachorros imbecís, aff que Deus a perdoe mas os homens realmente parecem uns cachorros quando estão hipnotizados com alguma mulher.
Depois do banho vestiu uma roupa simples e foi a cozinha pra tomar café da manhã, encontrou sua amiga Elouise preparando ovos e bacon.
- Bom dia amiga do meu coração - disse ela à Elouise.
- Humm bom dia, acordou de bom humor é? - perguntou Elouise sorrindo.
- Claro que sim, você sabe que os dias de chuva são os meus favoritos.
- Sei mesmo, como iria esquecer?? Vc vivia me empurrando pra brincar contigo na chuva quando éramos crianças, sempre que chovia era a mesma ladainha.
- Ladainha nada, você também gostava, vai negar?? - perguntou ela com olhos semi-cerrados.
- Não vou negar, fui obrigada a gostar visto que você não me dava outra opção.
- Ah tá, sei - disse Daphne revirando os olhos - estou morrendo de fome.
- O café já está pronto, você só sabe comer sua preguiçosa.
- Ahh Loui você sabe que nunca fui boa em cozinhar.
- Claro que sei, ninguém supera a tua comida de tão ruim que é - disse Elouise gargalhando.
- Hahaha engraçadinha, hoje é dia de suportar os clientes chatos e aquelas strippers me olhando de lado, aff Deus dê-me paciência - disse ela revirando os olhos.
- As strippers são assim mesmo amiga uma hora elas te acostumam e fica tudo legal você vai ver.
- Humm tudo bem, hoje você tem alguma coisa para fazer antes de ir ao club ou tem o dia livre?
- Tenho o dia livre porquê?
- Ótimo, vamos ao shopping? Tem um lugar lá pra jogar bowling, eu adoraria experimentar.
- Obah, vamos amiga.... vamos tomar o café da manhã e depois a gente pode ir.
Daphne e Elouise foram ao shopping e passaram o dia lá se divertindo em jogando bowling até não aguentar mais, fizeram algumas comprinhas, e foram almoçar em algum restaurante dentro do shopping, quando o dia já estava passando voltaram pra casa e se prepararam para ir ao club.
Chegando no club Daphne e Elouise foram no camarim se maquiar e vestir, Daphne estava sexy e provocante naquela noite, não sabia porquê mas sentiu vontade de se vestir de um jeito mais extravagante que o normal dela, escolheu um vestido preto todo rendado com acabamentos em pedraria para vestir depois de sua atuação e claro vestiu uma máscara, a noite estava agitada, apesar de ter chovido bastante esses marmanjos não ficam em casa, disse a si mesma enquanto pedia um drink ao bar man, enquanto tomava seu drink apareceu um homem bonito, loiro de estatura média.
- Olá gatinha - disse ele a olhando de cima pra baixo como se fosse lhe devorar.
- Oi - respondeu ela secamente.
- Não quer se divertir comigo? Gostaria de provar esse corpinho lindo - disse ele lambendo os lábios.
- Não sou uma prostituta, se precisa de uma estão ali oh é só requisitar.
- Mas eu quero você sua linda, vem cá - disse ele enquanto a puxava pelo braço para lhe beijar.
- Não ouse me encostar - disse Daphne friamente - e por favor não me incomode mais.
- Hummm é bravinha, desculpa aí não faz meu tipo forçar a barra ok - disse ele enquanto se afastava para procurar outra presa.
- Ótimo - respondeu ela aliviada.
Daphne continuo bebendo seu drink tranquilamente até que foi requisitada para fazer um show privado, de novo isso? Pensou ela, espero que dessa vez não seja nenhum idiota que tente coisas indecentes comigo, já estava vestida de um jeito extremamente sexy, só precisava retocar a maquiagem.
Depois de retocar sua maquiagem ela foi a sala privada que a indicaram para o show, bateu a porta e entrou.
Encontrou lá o homem parado de costas pra ela com uma mão no bolso de suas calças e a outra segurando um copo de whiskey, assim que o homem virou-se ela o reconheceu, era Édouard!! Como poderia se esquecer daquele rosto?? Estava tão lindo naquele terno da marca Armani feito sob medida, os cabelos penteados para trás dava um ar de soberania e aquele nariz empinado transmitia graça e poder, Suas mãos começaram a sua frio, Édouard a olhava intensamente.... como se ela fosse uma obra de arte e ele como um bom apreciador não tinha olhos pra outra coisa que não fosse ela, a encarava como uma fera pronta para devorar sua refeição, aqueles malditos olhos, pareciam um enorme abismo sem fim onde ela poderia se perder para sempre, ele aproximou-se dela enquanto deixava o whiskey na mesinha.
- Boa noite madame Daisy - disse ele enquanto segurava e beijava a mão dela suavemente.
Daphne sentiu um choque elétrico e sentiu seu corpo esquentar com o simples toque de Édouard, assim que os lábios dele tocaram em sua mão lembrou-se da sensação que era ser beijada por ele.
- Boa noite senhor - disse ela com uma frieza finginda.
- Por favor não me chame de senhor soa tão impessoal.
- Me desculpe é que não conheço o seu nome - mentiu ela.
- Me chame de Édouard ou Patrick se preferir.
- Tudo bem senh... hum quero dizer, Édouard - disse ela retificando-se.
- Isso mesmo, pedi champanhe para ti ma cherie espero que gostes.
Édouard passou a semana toda ansioso para lhe encontrar, com base no primeiro encontro chegou à conclusão que uma abordagem direta não daria certo com a mascarada, por isso resolveu ser mais cauteloso dessa vez, não queria que as coisas saíssem do seu controle novamente, estava decidido a revelar o rosto por detrás da máscara e a explorar cada centímetro daquele corpo tentador, aquela boca carnuda, o deixava louco.... se perguntava se Eva tinha uns lábios idênticos e talvez por isso Adão caiu na tentação, porque meu Deus, ninguém resistia a tamanha tentação, a conduziu para sentarem no sofá e fez a cortesia de abrir e servi-lhe o champanhe, viu ela tomar um gole com calma e depois lamber os lábios suavemente, santo Deus!! Aquela mulher era a própria perdição, mas ele queria, queria se perder nos braços dela, queria escalar seu monte de Vênus e abrir seus pequenos lábios como se fossem a própria porta do paraíso.
- Gostou do champanhe ma cherie? É champanhe rosé, são mais suaves e mais adocicados - disse ele enquanto a encarava profundamente.
- Gostei sim, o champanhe é delicioso - disse ela enquanto tomava um grande gole.
Aquele homem a deixava nervosa, por osíris!! Precisava lhe olhar assim?? Como se quisesse desnudar até a alma dela?? Como se quisesse descobrir nela os segredos mais obscuros do mundo? Nunca foi encarada desse jeito, como se não existisse nada mais importante na face da terra ou como se ela fosse alguma criatura que precisava ser estudada.
- Ótimo - disse ele enquanto se aproximava mais dela - o que tens preparado para mim nesta noite?
- Ahhm o mesmo, apenas strip tease - disse ela engolindo em seco.
- É mesmo? Nada novo? e posso pelo menos conhecer o rosto por detrás dessa máscara? - perguntou ele enquanto acariciava suavemente a máscara.
- Creio q-q-que isso não não seja possível - disse ela gaguejando e pegando sua taça de champanhe que terminou em um único gole.
- E porquê não? - perguntou ele com muita curiosidade.
- Não gosto que as pessoas daqui conheçam o meu rosto - disse ela rispidamente.
- Então podemos nos encontrar fora do club, o que acha? - sugeriu ele com sua boca a poucos centímetros da dela.
O que ele pensa que está fazendo se aproximando desse jeito??
- Bem, estamos expressamente proibidos de manter relações pessoais com nossos clientes - disse ela se afastando de fininho.
Édouard a olhou se aproximou mais dela e simplesmente a beijou, mas dessa vez foi um beijo com uma calma furiosa, mas intenso como um vulcão em erupção, ela retribuiu o beijo, ela o queria e negar isso seria como negar a si mesma, estava enfeitiçada por aquele homem, aquela boca despertava as sensações mais calientes, sentia-se viva quando ele tocava nela.
- Porquê você fez isso? - perguntou ela quando Édouard terminou o beijo.
- Porque você me fascina ma cherie, e eu adoraria oferecer-lhe os orgasmos mais intensos - disse ele baixinho em seu ouvido.
- Ahmm - foi a única coisa que ela conseguiu responder.
O álcool havia lhe deixado mais receptiva, e ela não estava pensando direito, isso era por causa do beijo ou por causa do álcool?? Mas ela não estava tão bebada assim, estava simplesmente mais calma, e ela estava gostando daquilo..... Édouard estava sussurrando coisas inimagináveis em seu ouvido, estava falando alguma coisa sobre brincar com ela, escalar seu monte Vênus e ela não estava entendendo nada pois estava excitada demais e ele só aumentava a chama com aquelas carícias "inocentes", beijava seu pescoço suavemente e aquela sensação da língua quente e os lábios gelados por causa do whiskey com gelo que ele estava tomando a deixava louca, nunca pensou que existissem tais sensações e descobrir isso era um tanto assustador, Édouard tirou seu vestido com calma enquanto continuava lhe beijando e falando no seu ouvido, tirou o sutiã e os seios dela ficaram expostos.
- Como você é linda, uma deusa - disse ele com olhos em chamas.
Daphne só conseguiu arfar, e ficou lhe observando enquanto ele tirava alguma coisa no seu paletó, escutou um barulho ou um vibrar quando ele colocou a coisa a funcionar.
- O q-q-que é isso?? - perguntou ela claramente nervosa.
- Relaxa, é um brinquedo que você vai amar, eu tenho certeza.
Édouard havia comprado um vibrador que se coloca no dedo e um vibrador de um vibrador de uso exclusivo para o clítoris, colocou o vibrador no dedo e ligou a potência nr 2, ficou passeando com o vibrador entre o pescoço e os seios dela, ela se contorcia e gemia baixinho.
- Quando um homem usa esses brinquedinhos com você, é porque quer te dar prazer de mil e uma formas diferentes, entendeu? - perguntou ele com a voz profundamente rouca.
Daphne só conseguia olhá-lo, estava enfeitiçada pelo olhar dele......aqueles olhos, pareciam os olhos do próprio diabo ardendo em chamas da luxúria, ela não estava pensando coerentemente, a última gota do seu juízo evaporou ele a beijou de novo, mas dessa vez foi um beijo urgente, feroz, ele invadiu sua boca com a língua e ficou lá brincando com ela, Pra Daphne tudo aquilo era novo e seus miolos já estavam estourando, o pior é que ela estava gostando, não conseguia afasta-ló e muito menos terminar com essa loucura, era mais do que loucura o que ela estava fazendo, dada as circunstâncias em que eles se encontravam, mal se conheciam e é claro pelo fato dela estar noiva.
Édouard a havia conseguido, ela estava exatamente como ele queria, nenhuma mulher resistia a ele, e ela não era a exceção, agora que ela havia caído em seus braços podia explorar aquele corpo lindo sem limites, continuou lhe beijando e a levantou do sofá, devagar foi lhe guiando para a cama, a deitou na cama e começou a tirar a calcinha dela, mas aí o clima mudou totalmente, ela o empurrou e levantou abruptamente da cama, o que foi dessa vez? ele pensou que já a tivesse comendo na sua mão, mas essa mudança repentina estava lhe deixando com vários pontos de interrogação na cabeça.
Daphne só podia estar louca, como ela se deixou levar desse jeito?? Aquele desconhecido havia lhe deixado nua e quase transava com ela, como ela pode ser tão idiota? Ainda bem que seus neurônios voltaram a funcionar quando sentiu que sua calcinha estava sendo tirada, ela estava lá pra dançar e ganhar dinheiro, não para se prostituir, ahhh Daphne o que você está fazendo sua louca?? Disse ela a si mesma enquanto se vestia rapidamente.
- O que foi agora madame? - perguntou Édouard a ela.
- O que foi?? O senhor é um aproveitador, me embebedou para me levar pra cama - disse ela furiosa.
- Eu?? Você estava gostando e não vai dizer que não porque eu vi como você estava excitada e estava aproveitando o brinquedinho, não vai bancar a puritana agora - respondeu ele com uma raiva aparente.
- Estava excitada coisa nenhuma, meu trabalho é dançar e não ficar fazendo sexo com desconhecidos, eu não sou uma prostituta, não confunda as coisas.
- Mas quem a chamou de prostituta? Ora essa agora, eu só estava tentando lhe proporcionar prazer, prazer esse que a senhorita não deixou acontecer.
- E quem o senhor pensa que é pra tentar fazer essas coisas comigo? Melhor procurar outra pra satisfazer seus desejos seu pervertido.
Daphne terminou de vestir e estava se dirigindo a porta para ir embora quando foi chamada por ele.
- Madame Daisy.
- Sim??
- Onde a senhorita pensa que vai?? A senhora ainda não fez o seu trabalho de stripper, queira por favor voltar aqui e fazer o seu trabalho.
Ahhh aquele imbecil, ele estava fazendo isso de propósito, depois do que aconteceu como ousa lhe exigir que fizesse seu trabalho, como se ela tivesse condições de fazer isso agora, mas ela não iria lhe dar o gostinho de ter algo pra reclamar no gerente, por isso foi lá e fez o stripper na força do ódio, ele estava lhe olhando com um olhar gelado, não pareciam os mesmos olhos a poucos instantes estavam ardendo em chamas, mas ela não se importava, disse pra si mesma, ele não era ninguém na vida dela, era só mais um pervertido que frequentava o club para satisfazer seus desejos carnais.
- Obrigado pelo show madame - disse ele num tom indiferente.
- De nada.
- Da próxima vez por favor apareça com uma lingerie melhor, essa é muito feia - Mentiu ele.
Dito isso Édouard abriu sua carteira e deixou algumas notas na mesa, nem deu tempo a Daphne para recusar o dinheiro logo foi embora, Daphne ficou vestindo e quando contou o dinheiro eram 2000 dólares, muita grana, ele deve ser podre de rico pra me deixar tanto dinheiro, disse a si mesma enquanto saía da sala privada pra ir no camarim.
Édouard saiu do club e foi a alguma balada, estava furioso, aquela mulher não havia cedido tanto como ele imaginava, porquê estava fazendo esses joguinhos idiotas com ele?? Como se ele fosse uma criança e não soubesse que ela queria tanto como ele queria transar com ela, e o pior, não tinha descoberto o rosto dela, estava louco pra saber quem era ela e porquê estava mexendo tanto com ele, não parava de pensar nela mesmo quando estava trabalhando, mas ele iria resolver isso, por isso foi na balada para caçar alguma mulher bonita que quisesse ir pra cama com ele, não demorou muito e uma já estava dando mole pra ele, estava lhe olhando como se quisesse lhe devorar e ele como não era idiota aproximou-se logo dela.
- Olá gatinha.
- Oi como você está?
- Estou bem e vc? Como se chama?
- Estou bem, me chamo Pamela e vc?
- Frank - mentiu ele - prazer em conhecê-la.
- O prazer é todo meu Frank.
Ficaram dançando um tempinho e ela logo tomou a iniciativa de lhe beijar, Édouard aproveitou a oportunidade e sugeriu que fossem num hotel terminar o que começaram, foram a um hotel 5 estrelas e a moça ficou admirando tudo com olhos arregalados, estava óbvio que ela nunca tinha entrado num lugar tão luxuoso, Édouard sempre gostou de desfrutar dos melhores serviços e não se importava em gastar para ter um bom conforto, no hotel transaram igual coelhos, ele precisava tirar Daisy da cabeça e pensava que transando até cansar com outra mulher seria uma ótima forma de fazer isso, mas estava enganado, mesmo depois de estar esgotado ainda pensava nela e sentia vontade de estar com ela, com certeza não dava para lhe substituir com outra mulher, depois que terminaram deu a mulher mil dólares e disse que era pra ela pegar táxi, e mentiu que ele iria dormir no hotel e estava cansado para conduzir, quando na verdade não queria que ela confundisse as coisas e pensasse que podiam ter algo mais que uma noite de sexo, depois que ela foi embora ele ficou tomando banho e depois foi para casa descansar.
A noite não reservou nenhuma outra surpresa para Daphne, depois que o club fechou as 4:30, ela e Elouise voltaram pra casa e dormiram até meio dia, era domingo e ela ia sair com Thomas, como iria olhar pra cara dele depois de ter lhe traído descaradamente com outro homem?? Ela estava virando uma vadia sem escrúpulos, devia ter vergonha de si mesma, Thomas era tão bom com ela e em troca estava recebendo chifres, era tudo culpa daquele homem, porquê ele tinha que fazer isso com ela? Porquê a fazia se transformar numa mulher que ela não era? Porquê??