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img img Romance img A Chamada Ignorada
A Chamada Ignorada

A Chamada Ignorada

img Romance
img 11 Capítulo
img 13 Leituras
img Gavin
5.0
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Sinopse

Grávida de três meses e a recuperar de um terrível acidente de carro, com o meu pai ferido ao meu lado, a minha única esperança era o Miguel. Liguei-lhe dezoito vezes, desesperada, do hospital. Quando finalmente atendeu, a voz dele era de irritação: "Que foi agora? Já parou de chover, porque é que me estás a ligar? Passei o dia todo nisto!" Naquele momento, enquanto a voz da minha prima Sofia, supostamente assistida e consolada por Miguel, ecoava na chamada, o meu mundo desabou. Ele ignorou-me, a mim e ao nosso filho por nascer, para correr para Sofia e o seu gato. Ao vê-lo priorizar uma prima distante e zangar-se com a minha dor, soube que a minha vida com ele era uma farsa. Ao propor o divórcio, Miguel explodiu em fúria. Chamou-me "instável", ameaçou-me, e na nossa casa, esmagou o nosso álbum de casamento e partiu a loiça que a minha mãe me dera. A família dele, incluindo Sofia e o meu sogro, juntou-se ao ataque, acusando-me de ser egoísta e sem coração, usando a minha gravidez contra mim. Cada ameaça, cada lágrima, parecia-me um golpe mortal. "Será que a vida da Sofia era difícil? E a minha e a do meu pai, era fácil?" Grávida, com um pai à beira de um enfarte, éramos nós que não merecíamos ajuda? Que tipo de homem se virava contra a própria mulher e filho neste momento? O que me prendia a ele, para além do nojo que sentiria de mim mesma se continuasse assim? Foi então que a Dra. Mendes viu a minha oferta: abdiquei de tudo, de cada cêntimo e bem comum. A minha única condição? Que ele renunciasse a qualquer direito parental sobre o nosso bebé. E pela primeira vez, eu soube: esta guerra ia acabar. O meu filho não precisava de um pai como ele. Eu iria recomeçar, fosse qual fosse o preço.

Introdução

Grávida de três meses e a recuperar de um terrível acidente de carro, com o meu pai ferido ao meu lado, a minha única esperança era o Miguel. Liguei-lhe dezoito vezes, desesperada, do hospital. Quando finalmente atendeu, a voz dele era de irritação: "Que foi agora? Já parou de chover, porque é que me estás a ligar? Passei o dia todo nisto!"

Naquele momento, enquanto a voz da minha prima Sofia, supostamente assistida e consolada por Miguel, ecoava na chamada, o meu mundo desabou. Ele ignorou-me, a mim e ao nosso filho por nascer, para correr para Sofia e o seu gato. Ao vê-lo priorizar uma prima distante e zangar-se com a minha dor, soube que a minha vida com ele era uma farsa.

Ao propor o divórcio, Miguel explodiu em fúria. Chamou-me "instável", ameaçou-me, e na nossa casa, esmagou o nosso álbum de casamento e partiu a loiça que a minha mãe me dera. A família dele, incluindo Sofia e o meu sogro, juntou-se ao ataque, acusando-me de ser egoísta e sem coração, usando a minha gravidez contra mim. Cada ameaça, cada lágrima, parecia-me um golpe mortal.

"Será que a vida da Sofia era difícil? E a minha e a do meu pai, era fácil?" Grávida, com um pai à beira de um enfarte, éramos nós que não merecíamos ajuda? Que tipo de homem se virava contra a própria mulher e filho neste momento? O que me prendia a ele, para além do nojo que sentiria de mim mesma se continuasse assim?

Foi então que a Dra. Mendes viu a minha oferta: abdiquei de tudo, de cada cêntimo e bem comum. A minha única condição? Que ele renunciasse a qualquer direito parental sobre o nosso bebé. E pela primeira vez, eu soube: esta guerra ia acabar. O meu filho não precisava de um pai como ele. Eu iria recomeçar, fosse qual fosse o preço.

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