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img img Romance img A Traição do Meu Marido, Meu Presente de Aniversário
A Traição do Meu Marido, Meu Presente de Aniversário

A Traição do Meu Marido, Meu Presente de Aniversário

img Romance
img 191 Capítulo
img PageProfit Studio
5.0
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Sinopse

"Você será minha esposa apenas no papel. Terá tudo-menos meu coração. Você nunca será a Marina." Por cinco anos, Lily viveu como a esposa secreta de David-sua secretária perfeita durante o dia, sua substituta invisível na cama. Cada toque vazio lembrava-a de que era apenas uma sombra. Cada sussurro de "Marina" a cortava mais fundo que uma faca. Até que a ex dele voltou. E , sem pestanejar, David descarta Lily como se ela nunca tivesse existido. Foi então que ela fez o que deveria ter feito há muito: Assinou os papéis do divórcio. Sumiu. Mas agora, David já não suportava a ausência dela. O silêncio que ela deixou o queimava de uma forma que Marina nunca conseguiu. E, de repente, o homem que jurou que nunca a amaria estava disposto a tudo para tê-la de volta. Custe o que custasse. Mesmo que significasse destruí-la novamente. Ela já havia pago o preço por amá-lo uma vez. Agora, seria a vez dele pagar por perdê-la.

Capítulo 1 Capítulo 1 Um

Lily suspirou ao terminar mais uma noite em claro no escritório, tendo que tapar o buraco de Jenny, que "adoecera" misteriosamente mais uma vez. Mas, quando finalmente chegou arrasada em casa e deu uma olhada nas redes sociais, o estômago embrulhou. Lá estava Jenny, drink na mão, rindo com um grupo de amigos em algum bar da moda.

Pois é. A verdade doía. Jenny nunca tinha sido sua amiga. Por trás daquele sorriso doce, fervia uma inveja crescente pela ética de trabalho de Lily e, pior ainda, ela espalhava rumores venenosos de que Lily se deitava com o chefe delas, David.

Ninguém sabia a verdade: ela não era sua amante. Ela era sua esposa.

Lily já estava acostumada com os cochichos e os olhares de soslaio. Tinha aprendido a engolir seco. Mas, ao se preparar para dormir, seu celular vibrou com um alerta de notícias urgente-uma manchete de fofoqueiro estampada na tela:

"Bilionário David Hardison reencontra ex-namorada Marina em baile exclusivo-Ainda há aquela química?"

O coração pareceu parar. Uma foto abaixo da legenda mostrava David, absurdamente charmoso, pertinho da deslumbrante socialite. Pertinho demais.

Diferente dos rumores do escritório, isso não era apenas fofoca de corredor. Isso era David. Seu marido. O homem que, após cinco anos de casamento, ainda a olhava com frieza polida em vez de amor. Exceto na cama.

Um soluço rompeu o silêncio quando sua barreira interior cedeu. Ela afundou na beira da cama, lágrimas queimando seu rosto. Como ainda podia doer tanto?

Lily se apaixonara por David Hardison desde o momento em que o viu pela primeira vez.

Nove anos atrás, recém-formada, ela entrou na Hardison Corp com ambição e estrelas nos olhos-e teve o fôlego roubado no instante em que David passou por sua mesa. Terno impecável. Olhos gélidos. Uma presença que dominava cada sala, cada olhar, cada coração ingênuo.

Incluindo o dela.

Mas ele sempre fora de Marina.

Todos sabiam disso.

Mesmo assim, Lily ficou e se tornou sua braço direito. Aprendeu o ritmo de seus humores, a forma como sua mandíbula apertava antes de demitir alguém, o raro e fugaz sorriso quando um acordo era fechado.

E há cinco anos, quando Marina desapareceu do mapa-deixando David destruído-Lily foi quem juntou os cacos.

Literalmente.

Naquela noite no bar, David era uma sombra do homem que conhecia. Embriagado, com o olhar perdido, ele agarrou seu pulso como se fosse a única coisa que o impedia de afundar.

Seu coração se partiu. Mas ela sabia seu lugar. Era apenas a secretária.

Ela o levou para casa, cuidando dele com uma eficiência silenciosa, tomando cuidado para não cruzara linha alguma. Mas, quando ela se virou para pegar uma toalha limpa, ele a encurralou contra a parede e a beijou com uma intensidade febril e dolorosa-como se ela fosse um fantasma.

Lily tentou resistir. Mas a dor crua nos olhos dele a despedaçou. E assim, ela cedeu-de forma selvagem, impensada.

E quando acordou na manhã seguinte-nua, dorida, com o cheiro dele impregnado na pele-ele estava junto à janela, a fumaça do cigarro enrolando-se no ar enquanto jogava um contrato nos lençóis bagunçados.

"Leia. E assine."

Seus dedos trêmulos levantaram o papel.

Contrato de Casamento.

Termos: Esposa só de fachada. Sem sentimentos. Sem futuro.

Duração: Até Marina voltar.

A garganta de Lily apertou. "Sr. Hardison, não precisa fazer isso. A noite passada foi-"

Uma risada amarga a interrompeu. Ele se virou, e o olhar em seus olhos a gelou.

"Pare de fingir. Isso não é sobre fazer a coisa certa." Ele apagou o cigarro, sua voz cortante. "Minha mãe está pressionando para que eu me case. Ela gosta de você. E eu preciso de uma fachada presenteável."

"Você será minha esposa só no papel. Terá tudo-menos meu coração. Você nunca vai substituir a Marina."

As palavras pairaram entre eles, cortantes como vidro.

Lily conhecia as regras e sabia que nunca ganharia o coração dele. Mas quatro anos amando-o nas sombras cavaram uma esperança muito profunda para ser extinta.

Quem sabe, sussurrou a parte tola dela, se eu ficar, ele vai me enxergar.

Então ela assinou o próprio sofrimento.

E por cinco longos anos, aprendeu na pele o tormento de ser uma segunda escolha.

Durante o dia, era sua secretária perfeita-distante, profissional, apagada.

À noite, era um corpo quente nas sombras-um consolo silencioso pela mulher que ele realmente desejava.

E cada vez que ele suspirava "Marina" no ouvido dela, Lily partia-se ao meio.

Os dedos de Lily tremiam levemente enquanto ajustava as alças de sua camisola de seda, o tecido cor de champanhe acariciando suas curvas. Ela a comprara semanas atrás, imaginando a reação de David-Será que seus olhos escureceriam de desejo? Será que ele finalmente a veria como mulher?

Uma chave girou na fechadura da porta.

A respiração ficou presa na garganta.

David entrou, com o paletó pendurado no ombro e a gravata desfeita. O cheiro do seu perfume-sândalo amadeirado e alguma coisa proibida-tomou conta do quarto antes mesmo de ele a avistar. Então, seu olhar cravo-se nela, e os passos fraquejaram por uma fração de segundo.

Um tique nervoso percorreu sua mandíbula. "O que significa isso?"

Lily ergueu o queixo, o coração acelerado como um tambor. "Faz cinco anos hoje."

O silêncio pesou. Então, sua boca se curvou-não num sorriso, mas numa ameaça. Ele fechou a distância em passos largos, os dedos se enterrando em seu cabelo, puxando sua cabeça para trás. "Esperando alguma homenagem?"

Antes que ela pudesse responder, seus lábios devoraram os dela.

O beijo era puro fogo, os dentes mordiscando seu lábio inferior, a língua invadindo a sua com uma urgência que fez seus joelhos tremerem. Ela gemeu enquanto ele a esmagava contra a parede, as mãos deslizando com possessividade por suas coxas, erguendo-a até que suas pernas se enlaçassem em volta de sua cintura.

"David-"

"Cala a boca." A voz dele era uma raspa na pele, o hálito um sopro quente contra sua garganta ao morder o ponto onde seu pulso batia descontrolado. "Você queria que eu notasse você? Então toma."

Todo o senso comum evaporou. Aquilo-a forma brutal como ele a dominava, o rosnado na voz dele-era o David que ela secretamente desejava. Aquele que não pedia, tomava.

E nessa noite, ela era o seu saque.

As mãos dele rasgaram a seda frágil sem piedade, a boca marcando seu território em seu colo. Quando ele a atirou na cama, ela se arquou contra ele, as pernas um torno em sua cintura.

"Me olha," ele ordenou, prendendo seus pulsos acima da cabeça.

Ela ofegava enquanto obedecia. Os olhos dele estavam negros de puro desejo, mas por trás disso-seria sua imaginação? Um lampejo de... algo mais?

A esperança incendiou seu peito-

Então ele entrou nela com um gemido rouco, tomando-a com uma força que a deixou sem ar. Lily grunhiu contra ele, unhas marcando as costas dele, correspondendo a cada empurrão com um abandono que nunca antes se permitira.

Talvez... talvez agora-

A respiração dele quebrou, o ritmo perdeu a cadência-o sinal que ela conhecia tão bem. Com um último empurrão brutal, ele estremeceu contra ela, o corpo todo rígido no auge.

E então, num sussurro rouco e quebrado: "Marina."

O nome cravou-se em seu peito como uma punhalada.

E como se tivesse sido convocado, o telefone de David tocou-o toque exclusivo de Marina, uma melodia suave de piano que Lily aprendera a odiar.

David se afastou dela num movimento seco, atendendo na mesma hora. Sua voz, momentos atrás rouca de prazer, derreteu-se em algo que ela nunca ouvira dirigido a si. "Oi. Tudo bem? Estou aqui."

Lily ficou paralisada, os lençóis um emaranhado em suas pernas, o calor dele ainda húmido entre suas coxas. Ela observava suas costas-os músculos desenhados sob a pele, as cicatrizes que tantas vezes beijara-enquanto ele caminhava até a janela, sua risada baixa e íntima. "Já sente falta?"

O contraste era uma tortura. Com Lily, ele era gélido e exigente. Com Marina, ele derretia.

Quando ele desligou, o silêncio era de partir a alma. Lily sentou-se, agarrando os farrapos de seda contra o peito nu.

"Ela voltou." A voz saiu mais um acusação do que uma pergunta.

David não olhou para ela. "A gente se reaproximou no mês passado."

No mês passado. Enquanto Lily contava os dias para o aniversário deles como uma idiota.

Ela engoliu o gosto amargo na garganta. "Vou arrumar minhas coisas. Posso sumir da sua vista até-"

"Fica." Ele finalmente se virou, sua expressão um muro de pedra. "Marina não gosta de coisas com história. Ela não pisa aqui."

Com história. A palavra alojou-se no coração de Lily como um estilhaço.

Seus dedos enterram-se no colchão, unhas rasgando a seda enquanto o observava se vestir com precisão robótica-gravata ajustada com perfeição, abotoaduras clicando no lugar.

Ele não olhou para trás. Não vacilou. A porta da frente fechou-se com um clique definitivo.

Cinco anos de casamento.

Nem um mísero "obrigado".

Ela era um lugar reservado, uma solução temporária. E agora que o amor da vida dele tinha retornado?

Era hora de ela sair de cena.

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