Quando abri os olhos, o teto branco do hospital foi a primeira coisa que vi.
A dor era insuportável, mas o que me atingiu foi a notícia: o Tiago, o meu filho, estava em estado crítico na UTI e precisava de uma cirurgia cerebral urgente.
O alívio de ter acordado transformou-se em desespero quando o meu marido, Leo, e a sua família, incluindo a minha cunhada Sofia, viraram-me as costas.
Leo, influenciado pelo pai e pela irmã, recusou-se a assinar o consentimento para a cirurgia do nosso filho, alegando que faria parecer que éramos culpados pelo acidente.