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Ele Deixou Nosso Filho Morrer: Minha Vingança Começa Agora

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img Contos
img 11 Capítulo
img Gavin
5.0
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Sinopse

O funeral do meu filho terminou. A chuva de Lisboa misturava-se com as lágrimas que eu nem sabia que estava a chorar. Ao meu lado, Pedro, meu marido, mantinha uma indiferença gélida. Então, ele soltou: "Sofia, já chega de drama. O Leo não ia querer ver-te assim." Leo, o nome do nosso filho. O filho que ele mal conheceu. Naquele momento, algo em mim quebrou. "Pedro, quero o divórcio," declarei, com uma voz fria e firme. A sua resposta foi um escárnio, uma ameaça vazia: "Vais ficar sem nada, Sofia." E a voz melosa da sua secretária, Clara, ecoou na minha mente: "Pedro, querido, não te esforces demasiado." Sim, querido. Enquanto o nosso filho lutava, enquanto implorávamos por um transplante de medula, ele estava no luxo, com ELA. O meu filho morreu à espera do pai, porque o telefone dele estava desligado, porque estava com a amante. Como pude ser tão cega? A minha sogra, Dona Elvira, só piorava: "Foste tu que não conseguiste dar ao Pedro um filho saudável. Foi o teu corpo que falhou." E depois, ele apareceu na televisão, transformando a morte do nosso Leo numa Fundação hipócrita, ao lado daquela mulher! Ele queria manchar a minha honra, chamar-me louca para me calar. Mas a dor transformou-se em fúria, e a fúria em determinação. Ele podia ter o dinheiro, o poder e a imprensa. Eu tinha a verdade do meu lado. Agora, vou lutar. Não só pelo divórcio, mas pela justiça. Pelo meu filho. Por mim.

Introdução

O funeral do meu filho terminou.

A chuva de Lisboa misturava-se com as lágrimas que eu nem sabia que estava a chorar.

Ao meu lado, Pedro, meu marido, mantinha uma indiferença gélida.

Então, ele soltou: "Sofia, já chega de drama. O Leo não ia querer ver-te assim."

Leo, o nome do nosso filho. O filho que ele mal conheceu.

Naquele momento, algo em mim quebrou.

"Pedro, quero o divórcio," declarei, com uma voz fria e firme.

A sua resposta foi um escárnio, uma ameaça vazia: "Vais ficar sem nada, Sofia."

E a voz melosa da sua secretária, Clara, ecoou na minha mente: "Pedro, querido, não te esforces demasiado."

Sim, querido. Enquanto o nosso filho lutava, enquanto implorávamos por um transplante de medula, ele estava no luxo, com ELA.

O meu filho morreu à espera do pai, porque o telefone dele estava desligado, porque estava com a amante.

Como pude ser tão cega?

A minha sogra, Dona Elvira, só piorava: "Foste tu que não conseguiste dar ao Pedro um filho saudável. Foi o teu corpo que falhou."

E depois, ele apareceu na televisão, transformando a morte do nosso Leo numa Fundação hipócrita, ao lado daquela mulher!

Ele queria manchar a minha honra, chamar-me louca para me calar.

Mas a dor transformou-se em fúria, e a fúria em determinação.

Ele podia ter o dinheiro, o poder e a imprensa.

Eu tinha a verdade do meu lado.

Agora, vou lutar. Não só pelo divórcio, mas pela justiça.

Pelo meu filho. Por mim.

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