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Esposa Secreta, Verdadeira Bilionária

Esposa Secreta, Verdadeira Bilionária

img Romance
img 180 Capítulo
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5.0
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Sinopse

"Ouvi dizer que você vai se casar com Marcelo. Isso seria por acaso sua vingança contra mim? É muito risível, Renee. Aquele homem mal consegue funcionar." Sua família adotiva, seu ex-namorado traidor, todos pensavam que Renee iria viver no puro inferno após se casar com um homem cruel e incapacitado. Ela não sabia se algo de bom jamais viria disso, afinal, ela sempre pensou que seria difícil para alguém amá-la, mas este homem cruel com segredos obscuros nunca lhe concederá o divórcio, pois ela faz com que ele esqueça como respirar.

Capítulo 1 Festa de máscaras

Anneli

"Você é tão puritana! Já estamos juntos há mais de um ano e você não me deixa tocar em você. Você não tem o direito de me culpar por ter um caso com sua irmã!"

Essas palavras ecoavam na minha cabeça repetidamente.

Eu estava com Claude Remy há quase um ano. Nosso relacionamento começou com um encontro marcado pelos meus pais.

Meus pais queriam muito se conectar à família Remy, a mais rica e poderosa de Chicago.

Eu achava Claude agradável, mas não sentia um amor profundo e espontâneo por ele. Meus pais, no entanto, insistiam que eu devia ficar com ele e me casar. Estávamos noivos e prestes a nos casar, até que eu o peguei transando com minha irmã.

Concordo que nunca fui além de beijos com Claude, mas eu achava que ele tinha entendido que eu queria esperar até o casamento. Até acreditava que, talvez então, me apaixonaria de verdade por ele.

Mesmo que não o amasse, sua traição me machucou profundamente - e ele ainda teve a audácia de me dizer para ignorar o que eu vi.

Eu podia não ser uma mulher perfeita, mas conhecia meu próprio valor. Tinha autoestima alta e jamais me contentaria com menos.

Falei claramente para Claude que estava tudo terminado entre nós. Não queria mais nada com ele.

Mas a dor do fim ainda estava muito fresca no meu coração. Principalmente porque eu sentia que Claude me salvaria de Aubert.

Inclinei-me contra a janela, arrasada. Estava num táxi quando avistei uma boate.

Sentei-me reta e rapidamente pedi ao motorista para parar. Só queria uma distração. Qualquer coisa para superar aquela dor.

Corri até a entrada, mas fui barrada por dois seguranças.

"Hoje o clube está realizando uma festa de máscaras. Todo mundo precisa estar mascarado", informaram.

Resmungando, comprei uma máscara numa barraquinha próxima, coloquei e entrei.

Fui direto para o balcão, sentei e pedi várias doses.

Tomei uma atrás da outra, querendo afogar as mágoas.

Vaguemente, percebi um homem sentado ao meu lado.

Ele também usava máscara e estava impecável, saboreando sua taça de vinho.

Meus sentidos embriagados notaram como ele era bonito de terno. Tive a impressão instantânea de que devia ter um rosto muito atraente.

Enquanto eu continuava a admirar ele, de repente, senti desejo de estar nos braços de um homem.

Em meus vinte e dois anos de vida, nunca tinha desejado tanto intimidade.

Sem pensar duas vezes - se é que eu ainda era capaz de pensar com a cabeça cheia de álcool -, levantei e cambaleei em direção a ele.

"Oi", murmurei. "Quer passar a noite comigo?"

O homem me encarou por um instante e, para minha surpresa, assentiu.

Alguns minutos depois, estávamos entrando num quarto de hotel.

Quando ele acendeu a luz, fechei a distância entre nós, fiquei na ponta dos pés e o beijei. Ele envolveu meus braços na minha cintura e me beijou de volta, com paixão.

Enquanto mordiscava meus lábios, suspirei.

"A gente... a gente tira a máscara?", balbuciei.

Nunca tinha feito aquilo antes. Não sabia se preferia deixar a máscara ou não.

O homem se afastou um pouco e retirou minha máscara.

Vi seus olhos se arregalarem por trás da máscara.

Esperava que ele tirasse a dele também, mas de repente ele perguntou:

"O que você está fazendo aqui?"

Franzi a testa, confusa.

Não havíamos já combinado por que estávamos ali?

"Você sempre abre as pernas pra qualquer homem no bar?", ele atacou de novo.

Tenho certeza de que esse homem devia ser louco. Que direito ele tinha de me julgar?

Olhei para o abdômen dele, sentindo um desejo puro entre as pernas ao me lembrar da rigidez contra mim instantes antes. Eu o queria. Era uma sensação que Claude nunca me provocou, mas isso não era motivo para ele me insultar!

Não entendia no que eu tinha me metido!

"E você? Não fica mostrando seu pau pra qualquer mulher no bar? Acha que é o tal, por isso se sente no direito de ser grosso?!" Meu desejo havia sumido completamente. Como eu tinha dado azar de encontrar um homem tão machista?!

Achei melhor ir embora.

"Vou chamar um carro para você. Saia assim que ele chegar!", anunciou o homem, abrindo o aplicativo de transporte.

Não recusei; saí do quarto na hora. Ele me devia a corrida por me insultar! Fiquei tão irritada que esqueci de exigir desculpas!

Marceau

Fiquei perto da janela vendo Anneli Aubert entrar no táxi que eu tinha chamado.

Ainda bem que eu tinha tirado a máscara dela.

Por pouco não transei com a noiva do meu primo. Eu tinha ficado furioso antes e cheguei a pensar que ela poderia ter planejado me seduzir.

Mas sabia que não era o caso. Ela não sabia que era eu. E fiquei feliz por não ter tirado minha máscara. Senão, ela descobriria meu segredo.

Esperava nunca mais vê-la. Naquele momento, meu telefone tocou e a voz do mordomo veio do outro lado.

"Senhor, sua mãe está planejando arrumar uma esposa para o senhor."

Fechei os olhos por um instante. Essa mulher nunca se cansa de tentar me casar?

"Ignore ela", retruquei e desliguei.

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