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Laura: Destino Reescríto

Laura: Destino Reescríto

img Contos
img 11 Capítulo
img Gavin
5.0
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Sinopse

A voz do reitor era um eco distante, enquanto eu, a aluna mais promissora do ano, ocupava meu lugar de honra na primeira fila. Mas eu não conseguia me concentrar em suas palavras; meus pensamentos estavam presos à data no telão: o dia da minha prova de admissão. Era o dia em que tudo começou, e de alguma forma, eu estava de volta. Na minha vida anterior, este dia marcou o auge da minha felicidade: Dra. Beatriz, a renomada pesquisadora, queria ser minha orientadora, e eu, cega pela admiração, a escolhi. Foi o maior erro da minha vida. A traição veio como uma onda: o rosto dela contorcido de ódio, a acusação de que eu havia arruinado a carreira de seu amado Pedro para que ele nunca a alcançasse. Eles vazaram meu projeto de pesquisa, o trabalho da minha vida, e fui acusada de fraude, meu nome manchado, minha liberdade perdida. Na prisão, a vingança dela continuou: forçada a trabalhar para dezenas de pesquisadores, meu cérebro explorado até a exaustão, alimentada por drogas para me manter funcional. Morri sozinha, em uma cela fria, o nome de Beatriz sendo a última maldição em meus lábios. E agora, aqui estava eu, viva, com a chance de fazer tudo diferente, mas o silêncio no auditório se tornou ensurdecedor quando o reitor me trouxe de volta à realidade. "Laura, você pode escolher sua orientadora de tese agora." Todos os olhos estavam em mim, esperando que eu declarasse o nome de Beatriz com orgulho. Mas desta vez, eu me levantei e anunciei: "Gostaria de deixar ao acaso. Eu gostaria de tirar a sorte." Um murmúrio percorreu o auditório; a confusão do reitor se transformou em espanto, a tradição desafiada. "É a minha condição", insisti, "caso contrário, prefiro não escolher ninguém." Minha firmeza os surpreendeu, e eles cederam. Peguei um papel da caixa: "Dra. Sofia." O choque foi ainda maior; Sofia era a mais jovem, a mais exigente, ninguém a escolheria em sã consciência. Mas o rosto pálido de Beatriz, com os lábios entreabertos em choque, revelou a maior satisfação. Em sua fúria, ela se levantou abruptamente e desabou, a humilhação pública a atingiu em cheio. Enquanto era socorrida, senti um vazio gelado onde antes havia admiração. Adeus, Dra. Beatriz. Desta vez, eu terei minha redenção, e você, seu nada.

Introdução

A voz do reitor era um eco distante, enquanto eu, a aluna mais promissora do ano, ocupava meu lugar de honra na primeira fila.

Mas eu não conseguia me concentrar em suas palavras; meus pensamentos estavam presos à data no telão: o dia da minha prova de admissão.

Era o dia em que tudo começou, e de alguma forma, eu estava de volta.

Na minha vida anterior, este dia marcou o auge da minha felicidade: Dra. Beatriz, a renomada pesquisadora, queria ser minha orientadora, e eu, cega pela admiração, a escolhi.

Foi o maior erro da minha vida.

A traição veio como uma onda: o rosto dela contorcido de ódio, a acusação de que eu havia arruinado a carreira de seu amado Pedro para que ele nunca a alcançasse.

Eles vazaram meu projeto de pesquisa, o trabalho da minha vida, e fui acusada de fraude, meu nome manchado, minha liberdade perdida.

Na prisão, a vingança dela continuou: forçada a trabalhar para dezenas de pesquisadores, meu cérebro explorado até a exaustão, alimentada por drogas para me manter funcional.

Morri sozinha, em uma cela fria, o nome de Beatriz sendo a última maldição em meus lábios.

E agora, aqui estava eu, viva, com a chance de fazer tudo diferente, mas o silêncio no auditório se tornou ensurdecedor quando o reitor me trouxe de volta à realidade.

"Laura, você pode escolher sua orientadora de tese agora."

Todos os olhos estavam em mim, esperando que eu declarasse o nome de Beatriz com orgulho.

Mas desta vez, eu me levantei e anunciei: "Gostaria de deixar ao acaso. Eu gostaria de tirar a sorte."

Um murmúrio percorreu o auditório; a confusão do reitor se transformou em espanto, a tradição desafiada.

"É a minha condição", insisti, "caso contrário, prefiro não escolher ninguém."

Minha firmeza os surpreendeu, e eles cederam. Peguei um papel da caixa: "Dra. Sofia."

O choque foi ainda maior; Sofia era a mais jovem, a mais exigente, ninguém a escolheria em sã consciência.

Mas o rosto pálido de Beatriz, com os lábios entreabertos em choque, revelou a maior satisfação.

Em sua fúria, ela se levantou abruptamente e desabou, a humilhação pública a atingiu em cheio.

Enquanto era socorrida, senti um vazio gelado onde antes havia admiração.

Adeus, Dra. Beatriz. Desta vez, eu terei minha redenção, e você, seu nada.

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