O cheiro de desinfetante e o 'bip' constante da máquina.
Na TV da enfermaria da prisão, o repórter falava de mim, Lucas, o promotor que matou a própria filha.
Minha Sofia. Meu mundo. Destruído pelas mãos de Isabella, a mulher que amei, e de Dona Ana, minha própria mãe.
Elas forjaram as provas, me drogaram, e eu fui condenado por um crime que não cometi.
Senti o veneno que injetei subir pelas minhas veias, um fim solitário e injusto.
Mas, de repente, uma luz! Um grito metálico!
E eu abri os olhos.
Estava de volta. Três anos no passado, no dia em que tudo começou.