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Meu marido perdedor acabou sendo podre de rico?!

Meu marido perdedor acabou sendo podre de rico?!

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Sinopse

No dia do casamento de Kiera, ela e sua irmã caíram na água ao mesmo tempo. Atônita, ela viu seu noivo salvando apenas a irmã e se afastando sem sequer olhar para trás. Cega de raiva, Kiera se casou com o estranho que a tirou da água, um mecânico pobre, e prometeu sustentá-lo. O ex-noivo disse: "Largue ele e volte para mim. Minha esposa ainda será você." A irmã hipócrita murmurou: "Vou fazer companhia ao seu noivo. Aproveite sua vida com aquele mecânico." Kiera esboçou um sorriso de escárnio. "Caiam fora. Não perturbem a nossa paz!" Então veio a reviravolta: o "mecânico" era na verdade um bilionário! Na frente de todos, ele se ajoelhou com um grande diamante na mão. "Meu amor, vou te amar e valorizar para sempre."

Capítulo 1 Encontrando um novo marido

No dia do casamento, quando tudo parecia impecável, um desastre ocorreu: a noiva e sua prima caíram inesperadamente na piscina do quintal, provocando um impacto de água e um estrondo retumbante.

Debaixo da superfície, Kiera Gordon debatia-se em desespero, seu peito comprimido pela súbita falta de ar. Seus olhos, ardendo com o cloro, conseguiram distinguir a silhueta de Brad Davies, seu noivo, correndo apressadamente até a beira da piscina antes de se lançar nas águas, sem sequer remover o paletó ou a gravata.

Por um instante fugaz, uma onda de alívio percorreu o corpo de Kiera, e ela estendeu os braços com dificuldade.

Entretanto, Brad sequer hesitou em sua trajetória, avançando com precisão em direção à figura de Maddie Gordon, prima de Kiera. Ao alcançá-la, ele envolveu-a com cuidado e a conduziu até a borda com máxima urgência, sem ao menos lançar um único olhar para sua noiva.

Os olhos de Kiera se arregalaram de incredulidade, e ela gritou, a voz embargada pela aflição: "Brad! Me ajude! Ainda estou aqui! Você..."

Porém, suas palavras foram abruptamente engolidas pela água que penetrou sua garganta, abafando o clamor. A última imagem que sua visão captou foi a de Brad emergindo com Maddie em seus braços, afastando-se rapidamente, sem jamais se virar para vê-la.

O terror e a incredulidade arrastaram Kiera para as profundezas - ela não sabia nadar.

O vestido de noiva, encharcado e pesado, a puxava para o fundo, prendendo-a como se fosse uma âncora. Logo, a escuridão invadiu seu campo visual, e suas forças se esvaíram.

Das profundezas sombrias da piscina, outra figura avançou em sua direção, firme e decidida. Então braços firmes envolveram seu corpo inerte e a impulsionaram em direção à superfície.

Kiera sentiu o ar sendo forçado de volta aos pulmões, o impacto das mãos comprimindo ritmicamente seu peito até que, subitamente, uma tosse violenta irrompeu de sua garganta, devolvendo-lhe a vida.

Seus cílios tremeram e, através da névoa, ela se deparou com o sol brilhando atrás do desconhecido que a salvara, lhe conferindo uma aparência quase etérea nesse instante.

Com os lábios trêmulos, ela murmurou fracamente: "Agradeço... Encontrarei uma maneira de retribuir o que fez por mim."

O salvador interrompeu o movimento, limpando uma gota de água que escorria pela pele. Então, sua resposta veio em um tom grave, sereno e firme como aço: "Não preciso de nada em troca. O que importa é que você esteja viva."

Enquanto isso, o jardim já se encontrava repleto de convidados perplexos, cujos gritos de espanto se espalhavam em meio ao tumulto generalizado. No instante em que todas as atenções estavam voltadas para a confusão, aquele que salvara Kiera se desvaneceu na multidão, como se jamais tivesse estado ali.

Mais tarde, ao cair da noite, Kiera despertou sozinha em um quarto de hospital, já que Brad jamais aparecera.

De repente, seu celular vibrou.

A tela se acendeu, revelando uma fotografia de Maddie e, ao lado dela, Brad, cortando uma maçã com uma delicadeza que Kiera não presenciava há muito tempo.

Seu noivo, de fato, estava no hospital... mas não por ela.

Uma risada amarga lhe escapou, arranhando a garganta enquanto as lágrimas deslizavam, silenciosas e implacáveis, por seu rosto.

Eles já haviam sido o casal admirado por todos, unidos desde a infância, com um compromisso firmado muito antes de atingirem a vida adulta.

No entanto, o destino os separou quando ela precisou deixar o país para um tratamento cinco anos atrás.

Brad havia prometido esperar, jurando que, quando ela retornasse, aquele seria o dia em que se casariam.

Contudo, assim que ela voltou, tais promessas pareciam não ter passado de palavras lançadas ao vento.

De alguma forma, Maddie preencheu o espaço que ela deixara, e em pouco tempo, seu noivo e sua prima se tornaram inseparáveis.

Todas as vezes em que Kiera ousava questionar, Brad reiterava a mesma justificativa: Maddie era sua família de sangue e seu zelo por ela era motivado unicamente por obrigações fraternais.

Kiera, movida pela esperança, escolheu se apegar a essa explicação. Mesmo quando ela mais precisava dele e ele a deixava em segundo plano, correndo em socorro de Maddie, ela silenciava suas incertezas e se agarrava às promessas que ele um dia sussurrou com ternura.

No entanto, o amor, mais do que ela gostaria de reconhecer, ofuscara sua percepção.

Hoje, a ilusão se desfez, e ela percebeu a verdade - era apenas uma tola que acreditara em uma mentira.

A tela do celular escureceu, revelando apenas seu reflexo pálido e banhado por lágrimas no vidro escurecido - um rosto marcado pela angústia e pela dor.

Um suspiro longo lhe escapou dos lábios, e ela cobriu a tela com a palma da mão, como se isso pudesse apagar a imagem.

Essa não poderia ser a pessoa em quem ela havia se transformado. Não mais.

Inspirando profundamente, Kiera forçou os pulmões a se acalmarem enquanto seus dedos deslizavam com agilidade, agora movidos por uma convicção silenciosa, não mais pela hesitação.

"Terminou entre nós", digitou ela.

Com o envio da mensagem, Kiera apagou o número de Brad e imediatamente bloqueou todos os meios pelos quais ele poderia voltar a contatá-la.

Casar-se sempre fora um objetivo que ela nutrira por razões próprias, mas ninguém jamais dissera que o noivo precisaria ser Brad Davies. Sendo assim, ela iria encontrar um novo marido.

Assim que recebeu alta do hospital, Kiera escolheu um vestido vermelho escarlate que delineava com ousadia suas formas, cada curva exigindo atenção. Em contraste com a noite, ela reluzia como uma centelha viva.

A polícia havia deixado uma pista vaga sobre o homem misterioso que a resgatara - uma informação que a conduziu até uma oficina mecânica antiga e visivelmente negligenciada.

Ao chegar, a noite já havia caído por completo. Pilhas de sucata enferrujada formavam verdadeiras torres ao seu redor, e suas silhuetas desiguais conferiam ao ambiente ares de um labirinto abandonado.

Apertando os braços com firmeza ao redor do próprio corpo, Kiera friccionou as mãos contra a pele na tentativa de gerar algum calor e apressou o passo em direção à porta aberta.

No interior, a oficina era iluminada por uma luz branca e intensa. No centro, havia um carro amassado, com o capô destruído e o emblema desaparecido.

O som metálico de ferramentas reverberava pelo espaço, até que um homem surgiu, deslizando de sob a estrutura retorcida.

Seu macacão de trabalho estava coberto de manchas de graxa e óleo, e as botas pesadas deixavam rastros evidentes no chão.

De estatura elevada e físico robusto, ele retirou as luvas, apanhou uma toalha próxima e a passou pelo rosto com movimentos firmes, os músculos dos antebraços se contraindo a cada gesto.

O ruído suave dos passos dela chamou sua atenção, fazendo com que ele se virasse.

Nesse momento, a luz iluminou o rosto dele, realçando cada traço definido com uma perfeição que parecia quase irreal.

Vendo isso, a respiração de Kiera vacilou - esse homem possuía uma presença de tirar o fôlego!

Escondendo o nervosismo, ela mantinha a voz firme, acompanhada de um sorriso elegante. "Boa noite, senhor Smith. Por acaso você se recorda de mim? Tivemos um breve encontro mais cedo, hoje."

Nenhum resquício permanecia da noiva arrasada e encharcada de antes - agora, ela se apresentava com maquiagem impecável, postura ereta e uma serenidade cativante.

Jasper Smith lhe dedicou apenas um segundo de atenção antes de desviar o olhar, a voz saindo sem qualquer emoção: "Em que posso ajudá-la?"

A resposta de Kiera veio com um tom mais ameno, mas carregado de genuinidade entrelaçada em cada sílaba: "Vim porque desejo retribuir o que você fez por mim."

Ela recordou as palavras dele mais cedo, embora sua mente atônita mal as tivesse guardado - ele dissera que não queria pagamento algum.

Abrindo uma garrafa de água, Jasper a levou aos lábios, bebendo lentamente antes de voltar a fixar o olhar na mulher. "Nesse caso, me fale. De que forma, exatamente, acredita que pode me compensar?"

Um rubor súbito tingiu o rosto de Kiera, suas mãos se entrelaçando hesitantes à frente do corpo enquanto sua voz saía em um sussurro trêmulo, porém determinado: "Oferecendo-me a você... aceitaria?"

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