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O Peão do Sistema: Raelyn e o Seu Destino

O Peão do Sistema: Raelyn e o Seu Destino

img Contos
img 19 Capítulo
img Gavin
5.0
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Sinopse

O telefone tocou estridente no meu apartamento do Porto. Era o Afonso, amigo do Kieran. Ele sofreu um acidente de mota e estava no Hospital de São João. Corri para lá, o coração na garganta, apenas para ouvir a voz do Kieran do outro lado da porta entreaberta. "Raelyn? Aquela fadista idiota... ela é a minha cadelinha de fado. Nunca me deixaria, não importa o que eu faça." O meu mundo desabou. Cadelinha de fado. Mas não era por ele que eu estava ali. Respirei fundo e entrei, a humilhação queimando-me. "Canta um fado para nós," zombou o Afonso. "Sobre como ele é incrível e tu, nada." Era a tortura máxima, usar a minha arte para me ridicularizar. Curvei-me e cantei, elogiando-o e rebaixando-me. Até que ele atirou a carteira: "Traz-me leitão assado do Douro. Agora." Atravessei a cidade, quilómetros de humilhação, apenas para ouvi-lo sussurrar o nome dela no sono: "Fiona... se voltares, eu cancelo o casamento..." O prato de leitão caiu das minhas mãos, a verdade brutal esmagando-me. Eu era uma ferramenta, um peão. Mas não importava. Ele era apenas o preço. [Progressão da missão: 99%. Tiago, aguenta mais um pouco. Eu vou trazer-te de volta.] Quem é Tiago? E porque esta mulher sofreria tanto por uma missão assim?

Introdução

O telefone tocou estridente no meu apartamento do Porto. Era o Afonso, amigo do Kieran.

Ele sofreu um acidente de mota e estava no Hospital de São João.

Corri para lá, o coração na garganta, apenas para ouvir a voz do Kieran do outro lado da porta entreaberta.

"Raelyn? Aquela fadista idiota... ela é a minha cadelinha de fado. Nunca me deixaria, não importa o que eu faça."

O meu mundo desabou. Cadelinha de fado.

Mas não era por ele que eu estava ali.

Respirei fundo e entrei, a humilhação queimando-me.

"Canta um fado para nós," zombou o Afonso. "Sobre como ele é incrível e tu, nada."

Era a tortura máxima, usar a minha arte para me ridicularizar.

Curvei-me e cantei, elogiando-o e rebaixando-me.

Até que ele atirou a carteira: "Traz-me leitão assado do Douro. Agora."

Atravessei a cidade, quilómetros de humilhação, apenas para ouvi-lo sussurrar o nome dela no sono: "Fiona... se voltares, eu cancelo o casamento..."

O prato de leitão caiu das minhas mãos, a verdade brutal esmagando-me.

Eu era uma ferramenta, um peão.

Mas não importava.

Ele era apenas o preço.

[Progressão da missão: 99%. Tiago, aguenta mais um pouco. Eu vou trazer-te de volta.]

Quem é Tiago? E porque esta mulher sofreria tanto por uma missão assim?

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