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Paixão ardente: A esposa culpada do CEO

Paixão ardente: A esposa culpada do CEO

img Moderno
img 124 Capítulo
img Keely Alexis
5.0
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Sinopse

Na noite de núpcias, Rogélio envolveu os dedos ao redor do pescoço de Marian e cuspiu: "Parabéns! A partir de agora, sua vida será um inferno!" A razão de sua ira era a crença de que ela era responsável pela morte de seu irmão mais velho. Assim, ele se casou com ela, mas se recusou a tocá-la, determinado a fazê-la sofrer pelo resto de sua vida! No entanto, devido a um acidente inesperado, Marian foi forçada a dormir com Rogélio para salvá-lo, e acabou ficando grávida. Escondendo sua gravidez, Marian vivia cautelosa sob os olhos atentos de Rogélio. Ele a odiava e a humilhava incessantemente, mas jamais permitiria que outra pessoa encostasse um dedo nela- "Senhor Bailey, sua esposa se envolveu em uma confusão!" Rogélio agiu discretamente, afastando completamente aquela pessoa. "Senhor, sua esposa afirmou que toda a riqueza da sua família pertence a ela!" Rogélio transferiu silenciosamente todas as ações para ela. Alheia a tudo isso, ela só queria escapar, mas Rogélio a puxou para seu abraço caloroso, sussurrando: "Senhorita Bailey, para onde você pensa em ir com nosso filho que ainda está por vir?"

Capítulo 1 Noite de Núpcias

Hoje marcou a união de Rogélio Bailey e Mariana Chapman em casamento religioso.

A Família Bailey, reinando suprema em Pryport, não poupou extravagâncias, transformando este casamento em um espetáculo de luxo com um custo impressionante de um bilhão de dólares.

Além da cerimônia opulenta, a Família Bailey organizou um banquete luxuoso que causou ondas de entusiasmo por toda a cidade, deixando seus habitantes maravilhados.

No meio de toda essa grandeza, todos os olhares estavam fixos na noiva, Mariana, a que despertava inveja de todos os cantos da cidade.

Com o passar das horas, Mariana se encontrou sentada no quarto nupcial. No entanto, ao contrário da alegria esperada, seu semblante exibia um tom sombrio. Uma palidez visível dominava suas feições, acompanhada de tremores involuntários.

Em meio ao seu tumulto interior, a verdade pesava sobre ela: este casamento a havia lançado irrevogavelmente nas garras de Rogélio.

Pois Rogélio carregava dentro de si um ar sombrio... O casamento era um presságio de tormento que Mariana estava convencida de que a atormentaria até seu último suspiro. O futuro parecia sombrio, sua existência irremediavelmente marcada por essas circunstâncias.

E nesse momento pungente, uma interrupção inesperada rompeu o silêncio - o som inconfundível de passos se aproximando do lado de fora da porta do quarto.

Rogélio estava se aproximando!

Apertando os punhos com força, Mariana ergueu o olhar, encontrando os olhos do homem cujo olhar continha uma sombra de melancolia.

Rogélio possuía sobrancelhas imponentes, um olhar encantador e um nariz proeminente, seu rosto ostentando uma angulosidade que correspondia à sua beleza marcante. No entanto, sob esse exterior atraente, residia um coração duro e implacável.

Aproximando-se, ele se posicionou diretamente diante de Mariana, seu ritmo deliberado.

Em tons medidos, ele zombou: "Sra. Bailey, parabéns. A partir deste momento, você viverá em um mundo de sofrimento, uma vida mergulhada em angústia interminável."

Suas palavras atingiram Mariana como um raio de medo, fazendo-a recuar involuntariamente, seus olhos refletindo sua apreensão.

Apesar desse recuo instintivo, ela percebeu a futilidade da fuga.

A tragédia havia ocorrido quando o irmão mais velho de Rogélio, Neal Bailey, morreu em um acidente de carro enquanto a protegia.

O incidente fatal aconteceu devido a um motorista embriagado que, por engano, acelerou em vez de frear. O veículo se lançou em direção a Mariana, apenas para Neal intervir corajosamente no último instante, sacrificando-se.

O resultado deixou Mariana ferida, mas viva, enquanto a vida de Neal foi tragicamente interrompida.

Mariana e Neal compartilharam seus anos escolares, um período durante o qual Neal nutria uma afeição não revelada por ela. Seus sentimentos permaneceram ocultos, já que sua capacidade intelectual espelhava a de uma criança de dez anos.

Sua inocência e bondade inata eram aparentes, e ele reconhecia sua falta de merecimento do amor dela. Assim, ele escolheu acompanhá-la silenciosamente.

Inesperadamente, um acidente de carro aconteceu, causando uma mudança irrevogável em sua vida. A realidade dolorosa de nunca mais encontrar Neal era uma verdade com a qual ela agora lutava.

E ela foi acusada da dívida devida à Família Bailey pelo sacrifício final dele.

Em uma reviravolta cruel, quando o motorista foi apreendido, ele apontou um dedo acusador para Mariana, declarando: "No momento do acidente, ela estava mais próxima da frente do carro. No entanto, ela intencionalmente puxou aquele homem para frente dela, usando-o como escudo!"

Essa revelação inflamou um ódio profundo dentro de Rogélio, um desprezo venenoso que marcou-o profundamente, mudando para sempre sua percepção de Mariana.

Convencido de que ela era responsável pela morte trágica de seu irmão, ele a considerava culpada.

"Eu não..." Mariana tentou esclarecer, suas palavras carregando um peso de sinceridade. "Durante o acidente, eu nunca usei Neal como um escudo intencionalmente. Ele era uma personificação de bondade para mim - como um irmão querido. Como eu poderia possivelmente orquestrar dano contra ele?"

Esta explicação havia sido repetida inúmeras vezes, mas não conseguia abalar a convicção de Rogélio.

Franzindo a testa, Rogélio retrucou: "Mariana, você continua a evadir a responsabilidade?"

Mariana sentiu a ameaça palpável emanando dele, cada batida de seu coração intensificando-se em resposta.

No momento seguinte, o aperto de Rogélio cercou seu pescoço delicado, sua voz cortando o ar. "Agora você sente medo de mim? Como uma mulher de sua malícia poderia compreender a essência do medo?"

A respiração de Mariana se constrangeu, uma pressão sufocante esmagando seu peito.

O ar ficou rarefeito, e ela estava sufocando.

"Eu trocaria de lugar..." Sua voz tremeu enquanto suas palavras pairavam à beira. "Eu trocaria de lugar com o destino, acolhendo o impacto da colisão do carro, em vez de... ver Neal... morrer... bem diante dos meus olhos..."

Com cada palavra, o aperto de Rogélio se intensificava, seus dedos cravando-se em sua carne com força implacável.

Para ele, sua narrativa era uma rede de mentiras intricadamente tecida.

Sempre que seu falecido irmão falava de Mariana, um sorriso imaculado adornava seu rosto inocente, uma visão para sempre gravada na memória de Rogélio.

Mas essa mulher... Ela era responsável pela morte de seu irmão!

O perdão a ela estaria para sempre fora de alcance! O peso de sua transgressão a condenaria a uma vida de arrependimento!

Em uma onda avassaladora de desespero, Mariana fechou os olhos.

Seu destino seria extinto pelas mãos de Rogélio na noite do casamento?

No entanto, inesperadamente, o aperto de Rogélio afrouxou.

"Sua vida será poupada." Rogélio inclinou-se, sua voz um murmúrio contra seu ouvido. "Você entende a razão por trás do meu casamento com você?"

Mariana balançou a cabeça, perplexa.

"Você está proibida de se casar com outro. Seu destino está vinculado unicamente à linhagem Bailey. Você se tornará minha esposa nominal, mas, de fato, para sempre uma viúva de meu irmão", Rogélio articulou com determinação gelada.

Ao ouvir essa revelação, Mariana ficou estupefata.

O verdadeiro motivo de Rogélio para sua união foi revelado.

Ele estava se casando com ela por causa de Neal!

Em retrospecto... a razão por trás da cerimônia de casamento ostensiva que havia capturado a atenção do povo de Pryport agora estava clara.

"O afeto de Neal por você permanece incessante. Assim, cumprirei seu desejo e proporcionarei consolo ao seu espírito nos céus", Rogélio zombou, suas palavras pingando de crueldade. "No entanto, sua santidade permanecerá intocada. Você permanecerá casta todos os seus dias, Mariana. Dentro de nossa linhagem Bailey, você está atada. Isso não mudará nem mesmo quando você estiver morta."

Sua intenção era manter Mariana ao seu lado, sujeitá-la implacavelmente a tormentos e humilhações como saídas para seu ódio crescente.

Com um empurrão vigoroso, Rogélio a lançou de lado e casualmente enfiou a mão de volta no bolso.

Uma sensação de gancho involuntário contra a forma de Mariana passou despercebida enquanto ele olhava para baixo, não encontrando nada de consequência.

Seu olhar desviou, seu foco friamente direcionado para a caída Mariana, antes de ele girar e sair do quarto em longas passadas.

Mariana, agora curvada no chão, foi tomada por acessos de tosse violenta, lutando para recuperar a compostura após o ocorrido.

Este era apenas o início de suas provações.

Nos dias que se seguiram... Cada momento que passava era um mergulho em um inferno pessoal.

Se ela tivesse que coexistir com um demônio encarnado como Rogélio, talvez a colisão com aquele carro fatídico fosse uma alternativa preferível.

Com a mão pressionada contra o peito, Mariana levantou-se cuidadosamente para uma posição sentada.

Uma súbita realização a atingiu, acompanhada por uma ausência inquietante.

"Onde está meu pingente de jade?" Seus dedos roçaram repetidamente contra o pescoço enquanto ela proferia em aflição, "Eu me lembro distintamente de tê-lo usado aqui!"

O pingente de jade, um presente precioso de Neal, um símbolo de seu vínculo antes de sua morte, possuía um valor sentimental imenso.

Sua perda era impensável.

Ansiosa, Mariana examinou seus arredores, até mesmo espiando debaixo da cama em sua busca.

Poderia ser... Será que Rogélio o pegou quando seu aperto apertou seu pescoço?

Impulsionada pela urgência, ela correu atrás dele.

Lamentavelmente, sua perseguição se mostrou inútil. Tudo o que ela vislumbrou foram as luzes traseiras do carro de Rogélio desaparecendo na escuridão da noite.

Recuperar o pingente de jade tornou-se seu único objetivo.

Dentro de um bar... A entrada de Rogélio gerou um burburinho contido.

Seu casamento havia sido o evento mais notável da cidade.

Por que, então, ele escolheu passar sua noite de núpcias ali?

Sentado com as pernas cruzadas, ele consumia bebida após bebida, sua gravata ligeiramente desalinhada, um ar de languidez o envolvendo.

Em um canto, Lorna Chapman, a irmã mais nova de Mariana, observava seu perfil atraente, uma excitação brotando.

Como um homem de tal distinção podia estar ligado à sua irmã Mariana?

Ela se considerava mais bonita!

"Senhor Bailey, o que o traz aqui?" Lorna se aproximou dele, seu tom infundido de flerte. "Beber sozinho parece meio tedioso. Permita-me fazer-lhe companhia."

Ela se inclinou, tentando fazer contato com Rogélio, mas sua tentativa foi frustrada quando foi empurrada sem cerimônia.

"Afaste-se!"

O olhar de Lorna carregava uma mistura de ressentimento e súplica. "Senhor Bailey, lembre-se, você é agora meu cunhado. Como pode me tratar assim?"

"Então, agora você se lembra que sou seu cunhado. No entanto, você persiste em suas tentativas de me seduzir", Rogélio retrucou com um toque de escárnio.

Ele já havia encontrado muitos como ela.

Nesse momento, sensações semelhantes a chamas surgiram dentro dele, percorrendo seu corpo e deixando-o sedento.

Uma sensação desconcertante se instalou.

Maldição! Quando ele foi drogado?

Rogélio fez uma saída rápida, subindo até o topo do edifício, a suíte presidencial no último andar.

A chegada de Mariana foi recebida com a visão de sua figura se afastando.

Ela se apressou a seguir, apenas para ser interceptada por um vigilante segurança. "Acesso não autorizado é proibido."

"Sou a Sra. Bailey", declarou Mariana, gesticulando em direção ao seu traje de noiva. "Você mencionou acesso não autorizado, não foi?"

O vestido de noiva meticulosamente confeccionado tinha um valor de milhões, adornado com diamantes genuínos que brilhavam intensamente. Era uma obra-prima única.

O segurança acedeu imediatamente, seu tom respeitoso. "Por favor, Sra. Bailey."

Mariana avançou para o quarto sem impedimentos.

A escuridão envolvia o espaço, uma ausência de luz.

Com cautela, ela chamou, "Rogélio, você está aqui? Está o meu pingente de jade... Hm..."

Suas palavras foram abruptamente interrompidas quando um beijo forçado de um homem reivindicou seus lábios escarlates.

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