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acordando já no hospital, em uma maca ligado a aparelhos, olhando em volta ele vê um quarto simples, paredes brancas, uma televisão em cima de uma cômoda à sua frente, uma janela grande a sua esquerda e uma poltrona, mas o mais importante nota estar sozinho, levantou-se e começou a olhar as gavetas da cômoda ele acha seus pertences, primeira coisa que pegou foi seu celular, logo notando ter se passado três dias, vendo isso começou a desengatar as máquinas de seu corpo, quando Eva entra pela porta.
-Eu saio para ir no mercado e quando volto você já está fugindo do quarto?
-Eu preciso sair daqui, tenho que voltar a missão.
-Realmente, eu vou ter que concordar com você, mesmo morrendo de medo por você.
-Ótimo, então vamos sair logo daqui.
Eva deu um breve sorriso, após se arrumar ambos desceram juntos, ela paga a conta do hospital, Josef foi até o estacionamento junto de sua companheira, de lá finalmente podendo partir para a base.
-Ei se cuida, não quero você morto ainda.
-Não se preocupa, vou voltar pra você de noite.
A comandante desembarcou do veículo e observou Josef partir para o veterinário, após entrar novamente ele é recebido pela mesma recepcionista, que ao vê-lo sorri brevemente.
-Imagino que o senhor tenha vindo buscar a Luna, certo?
-Isso mesmo, ela tá pronta?
-Está sim, é bom ver que o senhor ficou bem, você parecia muito mal.
-Eu realmente estava, mas agradeço pela preocupação.
A garota entrou naquele mesmo corredor por onde Luna foi levada, não demorou muito para voltar com o animal bem e feliz, que ao ver Josef correu em sua direção e pulou com as duas patas em seu peito.
-Calma garota, papaizinho tá aqui, vamos lá?
Ele falou enquanto acariciava a cabeça de Luna que lambia seu rosto, Josef agradeceu a garota com um aceno de cabeça, logo após os dois saíram da clínica veterinária, embarcaram em seu carro, ao chegar em frente ao velho hospital abandonado, Josef municiou sua arma, para evitar passar por uma situação como a de alguns dias atrás, ao entrar Josef sentiu um forte arrepio em sua espinha, pode ser por saber o que estava prestes a acontecer ou pelo ar gélido no local que permanecia, assim como a forte neblina. O agente e sua companheira passaram por todos os cadáveres deixados para trás no outro dia, enquanto passavam pelo corredor das salas de cirurgia, ele ouve uma cantoria de uma criança, passos como se alguém estivesse correndo atrás dele, Josef logo se vira mirando sua arma, mas não vê ninguém.
-Ola senhor, veio ser atendido pelo doutor Edgar?
-Na verdade não, eu sou da policia, o que você faz aqui?
-To em recuperação da cirurgia, o doutor Edgar me ajudou muito.
-A tá bom, pode me levar até o doutor Edgar?
-Na verdade não, ele saiu a algum tempo.
Josef vira-se novamente para seu caminho, mas antes que ele terminasse de se virar ele escuta um grito, que o atinge quase como uma pancada, que o jogou para dentro da quinta sala, a porta à sua frente fechou-se prendendo-o, Luna ficou do lado de fora arranhando a porta, latindo e chorando, Josef ali dentro se sentia cada vez mais preso, às paredes pareciam diminuir e ficar cada vez menor a sala, após três horas lá dentro a porta se abriu e Josef saiu desesperado para fora, sua cadela foi até ele e começou a lamber seu rosto, como se quisesse acalmá-lo.
-O-obrigado garota, tô bem já.
Após se acalmar ele se levantou, voltando a seguir seu caminho por aquela névoa que mal dava para ver um metro a sua frente, ao final do corredor havia uma escada, que leva para o segundo andar, lá tem mais quatro salas, todas a esquerda do corredor, com uma grande janela do lado oposto ocupando toda a parede, janela essa que dá visão para o lado direito do hospital, Josef abriu a primeira porta e não viu nada além de uma sala de repouso, parecida com a que ele estava mais cedo, apenas mais empoeirada e queimada, ele então foi para a segunda sala, onde tinham algumas estantes que bloqueava sua visão formando um corredor para frente, assim fazendo o mesmo não ter certeza se estava sozinho, olhando as estantes ele ouve alguns grunhidos, o agente finge ignorar mas segura sua arma na mão enquanto olha os papéis que achou naquela sala, eram fichas dos pacientes que ele já tinha matado, uma de um médico e outra de uma enfermeira.
FICHA DO MÉDICO:
nome: Edgar Swan
Idade:34 anos
Endereço: desconhecido
Doença: nenhuma
FICHA DA ENFERMEIRA:
nome: Ana Evans
Idade: 25 anos
Endereço: 1919 rua Washington BLVD
Doença: nenhuma
Enquanto Josef lia essas fichas a criatura veio correndo em sua direção, mas rapidamente Luna pulou de trás de seu dono derrubando o monstro, o homem se aproximou e atirou na cabeça do monstro, olhando com mais atenção foi possível notar que ele vestia um jaleco branco com o nome Mario Almeida, Josef se abaixou e começou a vasculhar os bolsos, em seu bolso esquerdo tinha um bisturi ensanguentado que o agente guardou em seu bolso. Ao sair da sala no final do corredor ele viu uma silhueta infantil, aproximou-se, mesmo com medo ele devia investigar tudo, quando chegou perto notou que não era nada ou talvez fosse quem havia o prendido na sala mais cedo, mas ao lado dele estava a última sala do corredor, uma sala de cirurgia, Josef abriu a porta, que diferente das do andar de baixo, abria para dentro, por precaução abriu com a arma na mão, já preparado para o que teria lá, mas diferente do que se era esperado não havia monstro algum lá, a névoa ali não o deixava ver mais que alguns passos a sua frente, ele entrou segurando a arma e cuidando seus arredores, para que não fosse atacado de surpresa, realmente nada o atacou mas na maca de cirurgias tinha o corpo de uma garotinha de oito anos, com o tórax e crânio abertos, ele se aproximou do corpo e logo de cara notou vários órgãos faltando, a mão da garota sobiu rapidamente o pegando pelo pescoço enquanto ela se levantava da maca, agora ela estava de frente para ele, a porta da sala se fechou prendendo Luna para fora da sala, o homem mesmo amedrontado pretendia sobreviver, logo erguendo a arma, encostando-a na coluna do cadáver pois a barriga estava aberta deixando o caminho livre, ele disparou estourando sua sua coluna, ela o jogou na parede e foi em sua direção flutuando a alguns sentimentos do chão, rapidamente o agente disparou diversas vezes mas não surtiu efeito algum nela, as balas do tambor acabaram e ele não tinha tempo para recarregar pois ela já estava perto de mais, rapidamente ele sacou o bisturi ensanguentado de seu bolso, neste momento a garota acertou um tapa nele, o derrubando e vindo em sua direção, logo montando em cima de Josef. Como todos do ramo sabem furando o cérebro é o ponto fraco de quase todos os monstro, fincou em seu olho acertando seu cérebro de forma superficial, Josef então puxou para fora, arrancando o olho do cadáveres, enfiando novamente, dessa vez acertando o cérebro, a fazendo cair para o lado, então antes que ela acordasse ele levantou com um pouco de dificuldade, logo se dirigindo até a criatura com o bisturi ainda empunhado, fincou novamente no mesmo lugar, mas com mais força e sem a pressão de estar prestes a morrer, o bisturi entrou com facilidade dessa vez, talvez por ja ter machucado ali antes, ou talvez por agora Josef conseguir enfiar com mais força, observando com mais calma não saia sangue de nem um machucado na garota, fazia sentido já que já não tinha mais sangue no corpo a muito tempo, neste momento a névoa que tinha no hospital começou a se dissipar, gritos de dor e agonia como se muitas pessoas tivessem sendo massacradas ecoaram pelo hospital, agora Josef tem certeza de que o que mantinha aquele lugar infestado de criaturas era o cadáver da garotinha. Saindo da sala Luna está lá o esperando e abanando o rabo, ao sair do hospital o agente observa que as plantas começaram a ficar verdes novamente, Josef e Luna entraram no Mustang e se dirigiram para a casa da enfermeira mas antes ele resolveu passar em uma loja de caça e pesca, que tinha lá próximo.