Capítulo 2 Companhia

Bom a conversa foi boa mas agora temos que ir disse ele. Ele por sua vez respondeu; tudo bem, porém Carlos resolve convidar ela para almoçar.

-- tem um restaurante ótimo aqui nesse hotel, você gostaria de me acompanhar no almoço?

se você não for ficar envergonhado de ser visto com uma mulher como eu.

Sandy eu jamais sentiria vergonha de você, pelo contrário amei a sua companhia.

Sendo assim vou aceitar estou morrendo de fome.

eles deixam o quarto e seguem rumo ao restaurante, quando entram no elevador tem um homem dentro, o rapaz começa a encarar a menina, quando Carlos percebe as investidas do homem, e ao perceber que ele está sendo vulgar imediatamente passa a mão na cintura dela e puxa Sandy para perto dele

Já no restaurante fazem o pedido é o almoço segue tranquilo, então ela á leva de volta para a casa noturna, chegando lá ainda dentro do carro ele abre a carteira e retira algumas notas de dinheiro e entrega a Sandy.

me desculpe mesmo eu tendo amado a sua companhia, não vou poder recusar o dinheiro, preciso dele, sem contar que vou ter que pagar a porcentagem do Brutus.

Brutus? questionou Carlos.

é assim que chamamos o nosso cafetão.

para mim ele está mais para um gigôlo, do quê para um cafetão. se aproveitando de mulheres, mas tudo bem eu faço questão que você receba este dinheiro. Aliás é como você disse: vocês proporcionam horas de prazer.

E foi um prazer estar na sua companhia.

Obrigada o prazer foi todo meu, e se algum dia mudar de ideia já sabe onde me encontrar.

Obrigado! mas creio que não vou precisar, de qualquer forma se cuide.

Carlos liga o carro e vai embora.

menina que carrão hein! diz Gisely ao se aproximar dela.

nem me fale! se o carro é lindo, você tinha que ver o dono. Pelo visto o seu dia rendeu, o bacana aí deve ter te dado uma boa nota.

ele pagou bem mesmo, mas você vai acreditar que ele não fez nada? como assim nadinha? nada ficamos a manhã inteira só conversando.

E viado! homem bonito, bacana, só pode ser gay

deve ter brigado com o namorado, aí pra se vingar saiu com você, pra mostrar para o outro que deu o troco. Será? menina vai por mim, já vi muitos homens fazendo esse tipo de coisa. Talvez você tenha razão Gisely, mas tudo bem, bom ou ruim, ele só foi mais um cliente.

E assim que se fala na nossa profissão não existe apego.

Depois de alguns dias, Sandy está em uma boate com um cliente, derrepente ela avista Carlos de longe, sem entender porque seu coração está vacilando, às pulsações estão mais acereladas, sem perceber ela acena para ele, oi Carlos! mas ele passa por ela e nem a cumprimenta. Você o conhece perguntou o cliente. achei que fosse alguém conhecido, mas me confundi.

Na sua profissão vocês tem muitos conhecidos.

ela já estava triste pela situação com Carlos, e agora se sentiu imunda pelo comentário arrogante de seu cliente, e o pior é que ela nem tinha o direito de se defender já que ele estava pagando. Sandy pediu para ir ao banheiro e após o consentimento do Cliente, ela segue rumo ao banheiro de longe ela avista Carlos abraçando outro homem, imediatamente ela lembra das palavras de Gisely, já em lágrimas ela corre em direção ao banheiro, Sandy tenta segurar às lágrimas, porém sua tentativa é em vão, por mais que tenta segura-las, elas insistem em cair.

            
            

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