Capítulo 10 Desagradável Supresa

Eu e Sofia estávamos prontas.

Meu vestido de tule vermelho de um ombro só, marcava perfeitamente minha silhueta como também estava comprimido todas as minhas costelas. Sentia que poderia cuspir meus pulmões ali mesmo no chão, á qualquer movimento brusco.

Um sacrifício que segundo Sofia valia muito apena.

" Cath, você estava lindíssima! Viu só como é bonita, quando usava as roupas certas e não aquelas suas apagadas. " Ela dissera, enquanto nós arrumavamos aquela tarde. Algo que eu me perguntei se no fundo não seria verdade, antes de por fim resolver ignorar-lá.

Já Will quando veio nos buscar poucas horas depois, eu quase poderia jurar que vi um meio sorriso seu de aprovação na minha direção, antes que se virá-se murmurando para que nós apressase-mos.

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Nossa carruagem parou em frente a um casarão magnífico.

Passamos por algumas pessoas que convesavam pelos jardins com suas tarças á mãos. Quando Will, conduziu a mim e a Sofia para dentro da casa.

Onde estava a verdadeira beleza.

Uma musica suave de um violino flutuava pelo ambiente. Assim como, para onde quer que eu olhasse não se via ninguém menos que elegante.

Desde dos lustres artisticamente talhados, que pedíam do teto de gesso. Ou á grande mesa de cerejeira ricamente posta á disposição de quem quisesse se servir, e Sem falar dos belíssimos arranjos de flores. Fatura, era a palavra chave da noite. Mas ainda sim, existia uma minúcia de detalhes da decoração que continham um capricho e sutileza, só dignos de um toque feminino.

- Maravilhoso! - Admirou Sophia, ecoando e confirmando meus pensamentos. - Will, leve a mim e a Cath até á Condessa Judith. Quero dar meu parabéns pela recepção.

Ao meu lado Will balançou a cabeça em negação.

- Vá só você, Sofia. Catharina é minha esposa e tem de ficar ao meu lado, mais tarde se ela quiser pode comprimenta a velha Judith.

- Will! - Sofia repreendeu. - Alguém pode ouvir você.

Ele riu divertido e segurou a minha mão. Eu engoli surpresa. Tanto por gostado da cálidez do gesto, como do som grave da sua risada. Nunca o tinha escutado rir tão espontaneamente.

Sempre que Will ria, eram variações entre risos de provocação ou deboche.

- Não se preocupe comigo, Sofia. Judith me conhece a tempos e tenho certeza que não se importaria se ouvisse. Mas eu sim digo, não de muita conversa para esses franguinhos. Estou de olho em você.

Assim ele á deixou para trás, levando-me consigo. Sussurrei um "até depois" para Sofia e acompanhei Will silenciosamente. Mas cedo ele havia me prometido devolver a carta de Gustavi e todas ás futuras que chegassem se eu fosse boazinha, comportando-me essa noite. E é o que eu pretendia fazer.

Circulamos pelo salão cheio, onde fui devidamente apresentada e cumprimentanda por tantas pessoas, cujo os nomes eu esqueci á quase todos.

Já estava cansada de sorrir e repetir gestilezas, quando enfim demos um tempo em uma mesas com três homens e quatro mulheres. Um senhor forte com cabelos já bastante grisalhos estava sentado ao lado de outra senhora que supunha que deveria ser sua esposa. O outro era um rapazote e o último era mais ou menos da idade de Will. Ele era alto de olhos verdes muito charmosos, que estavam sendo direcionados as três jovens com as quais conversava.

- Então está e sua adorável esposa, William? - Perguntou o homem mais velho, levantando-se da cadeira. - Qual a sua graça querida? - Gentilmente, ele beijou minha mão.

- Eu disse que era encantadora, não disse, Frederick. - Will falou automaticamente enquanto cumprimetava as quatro mulheres, que elogiavam a sobriedade do seu traje. Algo que eu tinha de admitir: o cinza do colete destacava maravilhosamente bem seus olhos.

- Catharina, senhor. - Respondi com a atenção ao agora chamado Frederick, até arrisquei um sorriso tímido.

Ganhei em troca os olhares de todas ali que sentir um forte impulso de esconder-me atrás de Will. O que só reforçaria a sua idéia, de que era uma selvagem. Mas eu aguentei firme, e contive-me no papel de esposa dócil e submissa.

- Linda e Tímida! Que sorte Willian. - Disse o jovem de olhos verdes, com um tom brincalhão e lançou-me uma piscadela. Ao seu lado as três jovens sorriam entre sí, como se ele tivesse dado início a um grande espetáculo.

- Minha sorte. Você quis dizer, Ian. - Will respondeu secamente e no mesmo instante, entendi que àqueles dois não gostavam nada um do outro.

- Não seja ciúmento. Vamos deixar Juliett no passado, agora você tem a bela Catharina. - Ele provocou e me puxou para seu lado, depositando um beijo leve no meu rosto.

Os dois pareciam estar na sua própria competição particular e claramente, Ian estava me usando para irritar Will. Mas porque? E quem era Juliett? Talvez, mais um caso de Will? quem sabe.

- Não preciso ter ciúmes, não é mesmo, querida? - William passou um braço pela minha cintura e me puxou para ele, deixando um beijo superficial no meu cabelo.

Asssintir com um aceno, e mesmo que aquilo parecesse não ter sido uma pergunta, eu respondi:

- Claro que não, esposo.

Houve uma troca de olhares hostil entre os dois. Parecia que á qualquer momento, os dois começariam a se socar ali na nossa frente. A esposa de Frederick pareceu pensar a mesma coisa, quando se meteu entre nós três.

Ela pôs as mãos em um braço de Wil e outra em Ian, a contra gosto eles se distânciaram. E aquela a tensão super pesada que foi instalada, diminui gradativamente.

- Melhor deixamos os homens conversarem sozinhos. Venha Catharina, vamos passear pelo jardim e nós conhecermos melhor. - Sugeriu e o Sr Frederick sorriu aliviado. -Volto depois, querido. - Ela disse á ele.

Will lentamente afroxou se aperto entorno de mim e eu tratei de segui as mulheres. Penguntando-me: O que diabos, tinha acabado de acontecer?

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Não fomos de fato para o jardim mas nós distânciamos bastante do homens.

Melissa era a senhora esposa de Frederick. Ela ainda era muito bonita com seus cabelos ruivos e longos, e também bastante amável. Quanto as outras três jovens, eram suas sobrinhas: Amanda, Gina e Talia. Assim como a tia, eram muito bonitas e aparentemente ricas. Pelo o que eu deduzi olhando os finos tecidos dos seus vestidos

A chamada Amanda, tinha a minha idade e era um pouco mais baixa. O que ela compensava, nas curvas sinuosas exaltadas no vestido justo preto de seda. Já as outras duas últimas era meninas de quinze anos, ainda florescendo. Usavam vestidos rosas, mas em tom diferentes e pareciam imensas em uma conversa entre si.

Uma vez que as garotas, me ignoraram totalmente. Eu conversava com Melissa, que conduzia uma conversa leve com perguntas aleatórias.

- Soube que tem irmãos, quantos são? - Ela disse, bebendo um gole de vinho da sua tarça.

- Três, senhora. Dois já homens feitos e outro uma criança de Oito anos.

- Oito anos, uma idade muito cheia de energia. - Disse distante. - Lembro-me de quando ia vistar a falecida esposa do lorde Whiter e de Will nessa idade, ele era um pestinha. Pegavam fogo correndo com Sofia pelas fazendas. O seu irmão, não deve ser diferente.

- Não mesmo, Gustavi também é muito alegre. - Sorrir um pouco, imaginando um Will adorável assim como meu irmão. Olhos azuis brilhantes e cabelo desgrenhado. Pensei se Gustavi já não teria mudado, parecia anos desde que o via pela última vez. - Sinto saudades.- Mumurei baixo, mas ela ouviu.

- William não deixa vê-lo? - Perguntou Sra melissa um tanto, surpresa ao depositar á tarça vazia em um canto.

- Bem com a Sra sabe, acabamos de casar e ... - Tentei dar uma desculpa, meia sem jeito. Mas fui atrapalhada por Amanda que resolveu se meteu na conversa:

- Oh, Sim. Will sempre foi muito feroz em todas suas decisões. - Ela riu, mas não parecia estar feliz. Como também não gostei do seu tom de intimidade. - Diga-me como esta sendo sua lua de mel?

Fiquei totalmente Vermelha com a pergunta assim também, como tive alguns flashes da minha Não-Lua-De-Mel. Rezei, para não gagueja quando respondi:

- Eu...

- Pare com isso, Amanda! - Brandou Sra Melissa e até as meninas Gina e Talia que estava atrás sentadas, brincando de Bem-Me-Quer com uma girassol tirado de um arranjo. Pararam para nós olhar, assustadas.

Eu deveria ficar irritada com aquela garota intrometida, mas ela estava com a língua tão solta que achei melhor não à reaprender. Qualquer informação sobre o estranho com quem casei era bem-vinda.

- O que foi? Tia. - ela disse, também vermelha, mas de raiva. - Só queria entender se teremos uma nova disputa entre Will e Ian.

Cada vez essa história estava ficando mas confusa para mim, que eu só aproveitei a oportunidade e perguntei:

- Já que chegamos no assunto, o que há de errado entre os dois?

Dessa vez, Amanda alhou diretamente para mim como se eu fosse uma grande idiota. Que tive de morder os lábios, muito tentada á manda-la para o inferno.

- Ora, o de sempre: Mulheres.

- Chegar, Amanda! - Melissa gritou com ela que a olhou de um jeito indecifrável para tia. Antes de lhe dar as costas, sem mais uma palavra.

Suas duas primas ainda chamaram seu nome, mas Amanda não voltou. Rapidamente o brilho do seu vestido preto, sumiu entre o monte de convidados que bebiam e dançavam. Deixando ás meninas aparentemente tristes, por não poderem segui-la.

- Tudo bem. - Assegurei, quando Sra melissa olhou-me em tom de desculpas. - Vou atrás dela.

- Gina e Talia, vão com você. - Com um gesto de mãos, cansado. Elas chamou ás duas meninas

- Não precisa, eu vou sozinha.

- Mas... - Melissa tentou argumentar, mas eu não deixei concluir:

- Vai ser melhor assim, confie em mim. - Garantir esperando que se eu fosse sozinha, Amanda se sentiria confortável em dizer qualquer coisa.

A esposa de Frederick balançou á cabeça insatisfeita mas resignada, por fim concordou:

- Espero que você esteja certa, menina.

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Eu realmente havia procurado Amanda.

Já havia olhado nos jardins, no salão e em todas às mesas. Até mesmo na cozinha. Quando eu resolvir verificar o andar de cima, quase sem esperança.

Encontrei-a no fim do corredor com uma outra pessoa. O que foi uma desagradável surpresa, como também descobrir o motivo de tanta implicância.

            
            

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