Ânsia — O Livro Proibido do Erotismo
img img Ânsia - O Livro Proibido do Erotismo img Capítulo 1 O Motoboy Desconhecido - Parte I
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Capítulo 6 Eu, Ele e o Filho Dele - Parte II img
Capítulo 7 Eu, Ele e o Amigo Dele img
Capítulo 8 A Voz Doce do Meu Patrão img
Capítulo 9 A Delícia da Primeira Vez img
Capítulo 10 O Professor de Educação Física - Parte I img
Capítulo 11 O Professor de Educação Física – Parte II img
Capítulo 12 O Árabe Brasileiro - Parte I img
Capítulo 13 O Árabe Brasileiro - Parte II img
Capítulo 14 A Primeira Experiência - Parte I img
Capítulo 15 A Primeira Experiência - Parte I img
Capítulo 16 O Passageiro do Ônibus img
Capítulo 17 O Caminhoneiro img
Capítulo 18 O Rei da Festa - Parte I img
Capítulo 19 O Rei da Festa - Parte II img
Capítulo 20 O Rei da Festa - Parte III img
Capítulo 21 O Rei da Festa - Final img
Capítulo 22 O Vizinho da Casa ao Lado - Parte I img
Capítulo 23 O Vizinho da Casa ao Lado - Parte II img
Capítulo 24 O Vizinho da Casa ao Lado - Final img
Capítulo 25 O Clube Erótico - Primeira Parte img
Capítulo 26 O Clube Erótico - Segunda Parte img
Capítulo 27 O Clube Erótico - Madame Lessan img
Capítulo 28 O Natal dos Meus Sonhos img
Capítulo 29 A Lésbica da Minha Rua - Parte I img
Capítulo 30 A Lésbica da Minha Rua - Parte II img
Capítulo 31 O Motoqueiro do Delivery - Parte I img
Capítulo 32 O Motoqueiro do Delivery - Parte II img
Capítulo 33 O Motoqueiro do Delivery - Parte III img
Capítulo 34 A noite na livraria img
Capítulo 35 Sob a luz da tempestade img
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Ânsia - O Livro Proibido do Erotismo

Sayaka Cutrim
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Capítulo 1 O Motoboy Desconhecido - Parte I

Setembro, de 2012.

Aconteceu numa noite muito chuvosa em uma cidade silenciosa. Fiquei feliz em conquistar meu primeiro apartamento. Tinha deixado a casa da minha irmã mais velha, num outro bairro. Era um espaço pequeno, mas suficiente para um solteiro.

Tinha todas as comodidades necessárias e acrescentei coisas que eram essenciais para o meu trabalho. Atuava como Designer Gráfico, no entanto no modo freelancer, o que me dava o suficiente para permanecer ali até que encontrasse um canto maior.

Eu não tinha nenhum filho. Portanto, tudo o que ganhava era para mim, sem compromissos. Eu geralmente ficava sozinho no fim de semana, o que me fazia agendar aventuras para aquele período. Embora muito aventureiro, nem sempre eu aproveitava as oportunidades de cansado que ficava após trabalhar.

Até para sair de casa era difícil, saia apenas quando necessário, como ir ao supermercado, cortar o cabelo e assim por diante. Geralmente eu cozinhava minha comida. Mas naquela noite decidi pedir comida.

Eu pedi um sanduiche em uma lanchonete em destaque. Nunca havia solicitado comida naquele estabelecimento, mas senti um desejo. Depois de fazer o pedido, fui navegar na web. Depois que se passaram meros 15 minutos, ouvi o som de buzina. Fiquei feliz que o pedido chegou tão rápido. Mas quando abri a porta, percebi que a pessoa que estava em frente não era o entregador.

Ele era um motoboy que estava lá para arrecadar dinheiro. Ele era mais alto e musculoso do que eu, com um corpo bem construído. Ele tinha um jeito bruto, mas estava calmo. Ele segurava nas costas uma mochila idêntica a de um entregador de delivery, e assim que me viu, trouxe a mochila para a parte da frente. Eu não estava com vontade de ir até ele, então aguardei se aproximar. Me entregou um papel, e assim que segurei o papel não tinha nada. Era apenas papel em branco.

Justo quando eu levantava os olhos em sua direção, ele me empurrou com força e trancou a porta atrás de nós. Ele tinha uma faca apontada para mim. Fiquei chocado. Eu olhava com medo para o homem que segurava uma lâmina afiada a poucos centímetros do meu rosto. Seu rosto estava calmo. Foi bastante calmo.

Com apenas um movimento de sua mão, ele poderia me causar muitos danos, mas manteve distância. Ele fez sinal para que eu me virasse. Assim que fiquei de frente para a parede, ele agarrou minhas duas mãos. Ele os puxou para trás da minha cabeça e os prendeu com uma algema de metal.

Ele me virou novamente para encará-lo. Desta vez, ele agarrou meu rosto e abriu minha boca com a mão esquerda. Ele enfiou algumas roupas na minha boca e, usando uma fita adesiva, fechou minha boca. Isso era para evitar que minha boca fechasse e não fizesse barulho.

Só então, um novo som de buzina ecoou. Não contente por não ter ninguém saído para abrir a porta, o entregador direcionou até a porta cinzenta, e assim tocou a campainha. Fiquei feliz porque sabia que poderia fazer algo agora. Mas ele tinha outras ideias. Ele abriu a porta do banheiro, me empurrou para dentro e me trancou lá dentro. Quando a porta do banheiro se abriu, ele estava com a comida que eu havia pedido.

Ele fez sinal para que eu saísse e ficasse na frente dele. Como não tinha outra opção, obedeci. Ele se sentou na única cadeira que havia no meu quarto, guardando a comida na mesa.

- Olá, putinha do bosque", disse ele com uma voz nítida e clara. Fiquei surpreso. Ele sabia meu nome pseudônimo de alguma forma, e isso não era um bom sinal – ou era. A minha pele arrepiou.

- Eu sei mais sobre você, então não se preocupe com seu apelido da web, disse ele com um sorriso.

Minha mente estava correndo para encontrar respostas para as perguntas que surgiam dentro dela. O que ele quer? Se fosse dinheiro, ele não estaria falando assim comigo. Ele estaria revistando a casa antes de vir até mim. Pensamentos profundos estavam consumindo a energia do meu cérebro.

- Não trabalhe seu cérebro ainda, disse ele com um sorriso. - Não vou fazer mal a você e dinheiro não é o que eu quero.

Eu olhei nos olhos dele. Ele estava muito calmo. Ele tinha clareza e foco.

- Agora, quero sua cooperação se quiser estar seguro!, ele sorriu novamente. -Vou tirar a mordaça da sua boca. Mas se você fizer algum barulho ou falar sem pedir, tenha certeza de que você passará um mau bocado.

Com isso, ele se levantou e se aproximou de mim. Com seu corpo alto, eu parecia uma raposa assustada. Quando balancei a cabeça, ele removeu a fita e tirou o pano da minha boca. Fiquei grato por isso.

Ele recostou-se novamente na cadeira, tirou uma foto do bolso e ergueu-a para eu ver. Minha mente voltou no tempo. A foto era de um garoto, cuja foto eu editei há muito tempo. Memórias de culpa me inundaram.

- Tenho certeza que você se lembra dele, não é?, ele perguntou.

Balancei a cabeça: "Desculpa", eu disse.

- Desculpa, essas horas, não adianta, ele sorriu, seu rosto agora furioso. - Você sabe o que aconteceu com ele?, Balancei minha cabeça em negação. - Ele não existe mais. Ele se afastou muito de mim, e você é a razão disso, disse ele, com a voz mais feroz e o rosto mais vermelho, furioso de raiva.

- Sinto muito... eu... eu... sinto muito mesmo. Não foi intencional. Eu apenas fiz o que foi pedido..., Tentei argumentar com ele, mas seu rosto ainda estava queimando de raiva.

- Nada é intencional, sua voz soava como um trovão. - O que você fez tem consequências. Você faria o mesmo com seu namorado?

Baixei a cabeça de vergonha. "Sinto muito", foi a única coisa que pude dizer a ele. Ele se levantou e me encarou. Seu rosto estava a poucos centímetros do meu. Mas sem sequer notar, ele me deu um tapa forte, me derrubando no chão. Quando me levantei, ele ainda estava de pé, com a lâmina na mão.

- Sinto muito, eu disse novamente. O medo começou a drenar minha energia. Percebi o quão forte ele era e o quão vulnerável era é.

- A punição para esta ofensa é a morte, disse ele com um sorriso.

            
            

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