Capítulo 1 Prólogo

Não e sobre como uma história de amor começa, e sim como ela continua a partir de determinado ponto, sempre haverá dois lados, duas versões da mesma história...

As pessoas gostam de contar suas histórias de amor, mas a verdade e que nem sempre duas pessoas se apaixonam no mesmo momento, quando uma história de amor e contada partir de um único ponto de vista, perdemos a beleza de uma obra de amor completa uma coletânea de emoções vividas por dois corações solitários que sem esperar acabam se encontrando...e o amor chega, mas só e vivido de verdade quando o coração escolhe...quando simplesmente não importa o quão impossível e improvável seja, ou quantas barreiras terão que ser derrubadas...o amor vai acontecer.

Li uma frase uma vez, rabiscada em um canto de um muro "A vida e como uma peça de teatro que não nos permite tempo para ensaio", essa filosofia e muito semelhante ao que aprendi ao longo da vida, existem momentos em que temos chance como em uma tábua de xadrez, de calcular nossos movimentos, em espreitar e encurralar nossos adversários...em outras somos pegos em nossas próprias armadilhas...

Isso foi exatamente o que me aconteceu...pego nas minhas próprias armadilhas, rendido nas mãos quentes e macias do meu adversário...ou melhor adversária...xeque-mate...eu estava rendido e de joelhos totalmente a mercer daquela doce e incandescente tortura...tendo o meu corpo rendido a melhor e mais tórrida tortura...

Sem direito a defesa, sem nem um poder sobre mim Memo, meu corpo nunca encontrou tanto prazer nessa mísera vida, nuca tinha sentido aquele calor nas veias, a ponta de aquecer o lugar mais gelado do meu corpo...meu coração.

Minha pele nunca tinha sido aquecida assim, ao mesmo tempo em que eu me sentia caindo, eu me via flutuando, eu estava preste a me derramar dentro dela, e sentia como se uma imensa cascata estivesse saindo de mim.

Sim...eu estava em queda livre...e eu queria simplesmente cair, por que pela primeira vez na minha vida, eu não estava me jogando sozinho...

E foi assim que eu simplesmente me deixei levar...