Capítulo 2 O porta joias

Aquele quarto era estranhamente acolhedor, com varias flores, algumas já mortas, assim como meu avô , com móveis brancos de madeira, e uma pequena claraboia, que refletia o brilho do luar, aquilo era esplêndido, o único dos quartos que encontrei que tinha um cheiro agradável e que estava limpo, decidi dormir ali. A cama era assustadoramente confortável, mas ao amanhecer, sol raiou pela clarabóia, uma coisa brilhou em cima da penteadeira branca de madeira, um porta joias.

Ele reluzia, era como se me chamasse, eu não resisti, abri ele, tinha um par de brincos, e um lindo colar de ouro, o colar tinha uma chave, mas oque mais me chamou atenção foi um bilhete, um papel, já velho, como se tivesse algumas décadas, aquilo era tão confuso.

"Eles ficariam lindos em você, mas eu fui tão burro...".

Eu não sei oque tinha entendido o papel, ele estava rasgado ao fim, mas aquela chave, não sabia porquê, mas ela me lembrava algo, como algo tão estranho pôde me ser tão familiar. Eu saio então desse quarto e ando pela casa, em busca de algo em que essa chave se encaixe, após andar por cerca de 1 hora, já estava cansada. Me sento pra tomar um café e fico lá, olhando pra chave tentando descobrir de onde eu a conhecia, derepende o silêncio é interrompido.

Um pássaro.

E tão fácil assim, click, lembrei de onde é a chave, uma casa de pássaros, no quintal, vovó os alimentava, sempre tão feliz, mas não vem ao caso, corro ao quintal, e lá estava ela, e a chave encaixava perfeitamente.

Ela abriu e pra piorar minha curiosidade, uma carta com um lenço com algumas manchas marrom bem pequenas, pareciam ser sujeira, mas a carta que realmente me chamou atenção.

"Nós estávamos no salão quando me contou aquilo e começou a chorar, te dei esse lenço.Realmente gostaria de ter tido tempo para outra dança ".

            
            

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