Envolvida com o tio do meu ex
img img Envolvida com o tio do meu ex img Capítulo 4 O peso das palavras ditas sem pensar
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Capítulo 5 Sou apenas uma ferramenta no seu joguinho img
Capítulo 6 É melhor você esquecer o que aconteceu antes também img
Capítulo 7 Determinada a me tornar a tia de Brendan img
Capítulo 8 Você vai continuar bancando o solteirão pra sempre img
Capítulo 9 Ela ainda vai olhar para Brendan img
Capítulo 10 Eu já tenho um novo namorado img
Capítulo 11 Quem é aquele homem img
Capítulo 12 Querido, vamos pra casa img
Capítulo 13 Quem não aparecer é um covarde img
Capítulo 14 Não quero mais amar img
Capítulo 15 Os sentimentos por Darren estavam mudando lentamente img
Capítulo 16 Eu só queria que você fosse feliz img
Capítulo 17 Não significava que todos os homens fossem iguais img
Capítulo 18 Talvez seja hora de você começar a me chamar de tia img
Capítulo 19 Nunca gostava de rosas cor-de-rosa img
Capítulo 20 Um presente de casamento img
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Capítulo 4 O peso das palavras ditas sem pensar

Na mesma noite, combinei de ir a uma festa em um bar com Aurora, minha amiga.

O álcool não teve piedade de mim e, antes que eu pudesse aproveitar qualquer coisa, a sensação de náusea tomou conta.

Corri para o banheiro, onde vomitei por um tempo, tentando recuperar o controle. Quando finalmente saí, senti o mundo balançar sob meus pés e tropecei, quase caindo ao chão.

Nesse momento, um braço forte me segurou.

Levantei os olhos, minha visão turva tentando focar na figura ao meu lado. Era Darren, o tio de Brendan.

"Se você não aguenta beber, talvez devesse pegar mais leve. Brendan não veio com você?", Darren perguntou.

Soltei um riso fraco e sem humor. "Darren, você está fingindo que não sabe ou realmente não tem ideia? Quem não sabe que no dia do nosso casamento, Brendan me deixou por Marina? Ele e eu não temos mais nada a ver um com o outro."

Enlacei meus braços ao redor do pescoço de Darren, me inclinando para ele com um sorriso sedutor, e indaguei, a voz clara: "Darren, que tal ir pra minha casa esta noite?"

Darren me encarou com um meio sorriso, sem dizer nada.

O silêncio dele se alongou e, conforme os segundos passavam, uma onda de desconforto começou a me tomar. Quando eu já abria a boca para dizer que estava brincando, Darren, inesperadamente, acenou com a cabeça.

Ele me guiou até o carro, sua mão tocando suavemente a parte de trás da minha cabeça antes de se inclinar para me beijar.

"Darren, vamos pra minha casa..." Eu não queria fazer isso ali fora.

Antes que eu pudesse terminar a frase, ele me silenciou com outro beijo, ainda mais profundo.

Agarrando-me ao pescoço dele, me entreguei por completo.

A fraca luz do carro iluminava nossos rostos, refletindo nossas silhuetas na janela embaçada.

De repente, Darren interrompeu o momento e, segurando minha cintura com firmeza, perguntou: "Eleanor, quem sou eu?"

A pergunta inesperada me fez franzir a testa. "Darren, não pare agora... Você é impotente por acaso?"

Sem dizer mais nada, ele me ergueu nos braços e me levou para dentro da casa.

Durante toda a noite, a resistência inesperada de Darren me fez entender, com dolorosa clareza, o peso das palavras ditas sem pensar.

Só ao amanhecer finalmente o cansaço venceu e me entreguei ao sono.

No entanto, meu descanso foi breve, pois o som insistente do celular me despertou.

Sem conseguir abrir os olhos, tateei às cegas na esperança de silenciar o aparelho.

Uma risada baixa e rouca soou ao meu lado enquanto Darren me entregava o celular, dizendo: "É uma videochamada de Brendan. Você vai atender?"

                         

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