A Filha Perdida do Magnata
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Capítulo 5 5

Natalia saiu do clube com a mente a mil. O que acabara de ouvir não apenas confirmava que Fernando Acosta tinha planos ocultos dentro da Montalvo Corp, mas também provava que seu pai era mais ingênuo do que ela imaginava.

Se Acosta planejava prejudicar Esteban Montalvo, então ela tinha uma oportunidade.

Poderia se antecipar a ele.

Poderia derrubá-lo antes que conseguisse concluir seus planos.

Mas, para isso, precisava de provas.

Na manhã seguinte, Natalia chegou ao escritório com uma nova estratégia em mente. Até agora, havia mantido um perfil discreto, conquistando a confiança de seus colegas sem chamar muita atenção.

Isso precisava mudar.

Se queria se aproximar de Acosta, tinha que garantir que ele a notasse.

E sabia exatamente como fazer isso.

- Matías - disse ela com um sorriso ao se aproximar da sala de seu chefe direto -, você tem um minuto?

O homem levantou os olhos do computador e fez um gesto para que ela entrasse.

- O que você precisa, Natalia?

- Estive analisando alguns documentos e percebi que há certas irregularidades nos contratos da fusão com a Valmer Industries. Gostaria de revisá-los a fundo, se me permitir.

Matías arqueou uma sobrancelha.

- Esses documentos são confidenciais.

- Eu sei - respondeu ela com calma. - Mas se houver erros, podemos evitar problemas no futuro.

Matías a observou em silêncio por um momento.

Por fim, assentiu.

- Tudo bem. Mas mantenha isso entre nós.

Natalia fingiu um sorriso de gratidão enquanto pegava os arquivos.

Ela sabia que aqueles documentos lhe dariam pistas sobre os movimentos de Acosta.

Sabia que estava um passo mais perto da verdade.

As semanas seguintes foram um jogo de xadrez.

Natalia passou longas horas revisando contratos, comparando documentos e buscando inconsistências. E encontrou algo alarmante: Acosta estava manipulando os termos da fusão para beneficiar terceiros.

Se a negociação fosse fechada nessas condições, a Montalvo Corp perderia milhões.

E o pior de tudo... Esteban Montalvo nem sequer percebia.

Mas Natalia sim.

E pretendia usar essa informação contra ele.

Certa tarde, ao sair da empresa, seu telefone vibrou no bolso.

Um número desconhecido.

- Alô?

- Senhorita Guerra - disse uma voz masculina -, sei que esteve investigando coisas que não lhe dizem respeito.

Natalia parou abruptamente.

- Quem é?

- Um amigo - respondeu a voz com um tom zombeteiro. - Vou lhe dar um conselho: pare de fuçar onde não deve. Ou pode se arrepender.

Um arrepio percorreu sua espinha.

- Não sei do que está falando.

- Não se faça de inocente. Sabemos que esteve revisando os contratos da fusão.

Natalia cerrou os dentes.

- Está me ameaçando?

- Considere isso um aviso.

A chamada foi encerrada.

Natalia abaixou o telefone lentamente, com a respiração acelerada.

Acosta já sabia que ela estava investigando.

Isso significava que ela estava em perigo.

Mas, em vez de assustá-la, isso só a motivou ainda mais.

Se ele já se sentia ameaçado, era porque ela estava fazendo um bom trabalho.

E não pretendia parar agora.

Aquela noite, decidiu fazer algo arriscado.

Sabia que Acosta tinha um escritório privado em um prédio diferente do da Montalvo Corp, um local onde realizava reuniões mais discretas.

Se conseguisse entrar lá, talvez encontrasse provas para incriminá-lo.

Vestindo roupas escuras e um casaco leve, chegou ao prédio pouco antes da meia-noite. Usou uma identificação que havia conseguido para acessar o saguão e pegou o elevador até o andar onde ficava o escritório de Acosta.

Sabia que o local tinha segurança, mas também sabia que, àquela hora, restava apenas um vigia.

Ao chegar ao corredor, caminhou com confiança, como se tivesse o direito de estar ali.

Ninguém a deteve.

Diante da porta do escritório de Acosta, pegou uma gazua que comprara dias antes. Já havia praticado o suficiente para abrir uma fechadura simples.

Com mãos firmes, manipulou a tranca até ouvir um leve "clique".

A porta se abriu.

Natalia entrou e a fechou cuidadosamente atrás de si.

O escritório estava às escuras, iluminado apenas pelo brilho da cidade vindo das janelas.

Ela se aproximou da mesa e ligou o computador.

Estava protegido por senha.

Mas isso não era um problema.

Já vira Acosta digitar sua senha mais de uma vez na empresa. E, embora não tivesse conseguido ver os caracteres, lembrava-se da sequência dos movimentos de seus dedos.

Respirou fundo e começou a testar combinações.

Uma.

Duas.

Três tentativas.

Até que a tela foi desbloqueada.

Ela sorriu para si mesma.

Começou a procurar arquivos, e-mails, documentos que pudessem incriminá-lo.

E então, encontrou.

Um e-mail com um assunto alarmante: "Confirmação do pagamento pelo sequestro".

Natalia sentiu o ar escapar de seus pulmões.

Abriu a mensagem e leu rapidamente.

"A transferência foi realizada conforme o combinado. Garantimos que o corpo nunca fosse encontrado."

Ela engoliu em seco.

Era a prova que precisava.

Fernando Acosta estava por trás de seu sequestro.

E agora, ela tinha as evidências para destruí-lo.

Mas, antes que pudesse fazer qualquer coisa, ouviu passos no corredor.

Alguém estava vindo em direção ao escritório.

O tempo havia se esgotado.

                         

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