AMOR OU PAIXAO INDOMAVEL
img img AMOR OU PAIXAO INDOMAVEL img Capítulo 2 AMOR OU PAIXÃO INDOMÁVEL
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Capítulo 7 AMOR OU PAIXAO INDOMAVEL img
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Capítulo 9 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 10 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 11 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 12 AMOR OU PAIXAO INDOMAVEL img
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Capítulo 28 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 29 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 30 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 31 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 32 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 33 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 34 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
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Capítulo 39 AMOR OU PAIXÃO INDOMÁVEL img
Capítulo 40 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 41 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 42 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 43 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 44 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
Capítulo 45 AMOR OU PAIXAO INDOMÁVEL img
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Capítulo 2 AMOR OU PAIXÃO INDOMÁVEL

CAPITULO 02

Depois de um longo dia de trabalho exaustivo, fui para casa tarde da noite, eram 22 horas quando cheguei em casa. A noite parecia mais escura quando João estava em frente à minha casa, ele e os seus amigos costumavam ficar lá quando iam me cobrar. Dessa vez não foi diferente.

Procurei pelas minhas chaves na bolsa com as mãos trêmulas, assim que as peguei, elas caíram no chão. Abaixei para pegar, mas já era tarde, ele já estava a minha frente. Levantei, mas sem olhar para o rosto dele.

─ Meio tarde, não acha?

A voz rouca dele me dava náuseas.

─ Estava trabalhando.

─ Ótima notícia, assim você me paga o que deve.

João quebra a barreira entre nós, eu me afasto.

─ Manuella, eu gosto de você, mas já tem dois meses que você não paga.

Ele umedece os lábios e tira o cabelo que tinha no meu rosto com a ponta dos dedos.

─ Não esqueça que temos negócios a tratar.

Eu estremeci com o toque dele. Ele se aproxima mais vez, eu vou para trás, mas minhas costas já colidem com a porta de casa.

─ Maristela está andando tarde da noite ultimamente...

Ele fala com uma voz manhosa.

─ Eu vou pagar a droga do seu dinheiro!

Ele sorri.

─ Você tem até o final desse mês.

João some da minha varanda.

Eu abro a porta rapidamente e tranco com as mãos tremulas. Meu peito descia e subia com força, aquela fora a primeira vez que ele invadiu meu espaço pessoal e me ameaçou desta forma.

Engulo a seco.

Ele podia mexer comigo, mas com a minha irmã? João não era confiável, eu tinha que proteger minha irmã

.

─ Graças a Deus que Maristela já está dormindo.

Digo a minha mesma sussurrando.

Ainda bem que Maristela não viu essa cena, ela não merece isso

Vou até a cozinha beber água, pego um copo tiro água do filtro e bebo, me vem umas lembranças do quase orgasmo que tive hoje apenas de olhar para meu chefe, ainda estou tentando me recuperar.

─ Chegou tarde.

Maristela entra na cozinha me assustando.

─ Que susto! ─ digo com uma das mãos no peito.

Ela pula em minha direção com animação.

─ E como foi o primeiro dia?

─ Foi exaustivo, ficar de pé não é mais fácil. Meus pés estão me matando.

Digo tirando meus sapatos.

─ Você quer uma massagem ou jantar?

─ Não, estou bem. Você já deveria estar dormindo, Maristela.

─ Resolvi esperar por você. Estou contente!

─ Eu sei irmãzinha, agora vamos dormir.

Dou um beijo sua testa e subo para meu quarto. Tomo banho visto minha camisola e durmo.

No dia seguinte o despertador toca às 5:00, não sou do tipo que fica enrolando na cama para acordar. Me levanto de uma vez e vou direto para o banheiro, faço o básico e visto logo uma roupa social, arrumo os cabelos e faço a maquiagem cujo Isabela mencionou. Desço e vou para a cozinha, Maristela estava sentada tomando café pronta para ir à escola.

─ Bom dia, fiz panquecas e ovos fritos.

Sento a mesa enquanto ela me serve um prato com ovos.

─ Hum, está aprendendo a se virar. Estou orgulhosa.

Ela sorrir.

─ Você faz tanto, queria lhe ajudar em algo.

Dou um beijo em sua cabeça.

─ Você já me ajuda mais do que deveria.

Saio de casa e vou para a estação, eu não sabia que demoraria tanto para o metrô finalmente passar. Observei o relógio e eu me atrasaria minutos, mas já seria algo ruim de se fazer no segundo dia de trabalho. Eu corri até a empresa, entrei pelos fundos e fui direto para os vestiários, vesti meu uniforme e andei até a bancada, mas durante o percurso fui apanhada.

─ Você, está atrasada!

A mesma mulher que estava com o meu chefe me intervém.

─ Me desculpe, o metro atrasou......

─ Isso não é problema meu. ─ ela olha para mim com os olhos cerrados ─ Você não é a nova recepcionista?

─ Está demitida! ─ disse sem pestanejar.

─ Por favor, não faça isso, eu só me atrasei poucos minutinhos.

Ela me observa com um sorriso maldoso no rosto, com olhar de forma superior.

Eu seguro minhas lágrimas.

─ Esse empreguinho vale tanto assim para você¿

─ Por favor, não faça isso. Eu faço o que quiser!

─ Isso é muito interessante... ─ ela diz me olhando da cabeça aos pés. ─ Eu tenho um serviço especial para você, qual seu nome?

─ Me chamo Manuella, senhora,

Meu broche de funcionaria, segundo Isabela, ainda estava sendo feito. Hoje eu o pegaria, se não fosse demitida.

─ Gilberto me pediu para limpar a sala dele, esse serviço será seu, limpe tudo antes dele chegar.

─ Claro, senhora!

Peguei o espanador e comecei tirando a poeira, não estava tão sujo quando eu imaginava. No fim, falta apenas tirar uma mancha do chão, peguei o pano úmido e me coloquei de joelhos no chão. A manchas era insistente, mesmo com eu usando toda minha força, ela continuava lá.

─ Quem é você?

Eu me viro abruptamente, quando vejo Leonardo olhando para mim com o cenho franzido eu caio para trás. Ele vem me ajudar de imediato.

─ Perdoe-me se te assustei.

Ele estende a mão para mim, quando pego, sinto uma onde elétrica passando pelo meu corpo.

─ Essa não foi minha intenção.

─ Senhor... Desculpas, eu... limpar.

Fiquei tão nervosa que minha voz saiu trêmula, e tudo embaraçado.

Ele me olhou confuso.

─ Me desculpe, não entendi.

─ Desculpa, a senhorita Celina me mandou limpar sua sala.

─ Eu já entendi isso.

Fala ele ainda com uma das sobrancelhas arqueadas.

─ Isso não era para ser serviço seu, mas tudo bem. Pode continuar o que estava fazendo.

Ele se aproxima de mim, o que vai fazer? Eu vou morrer.

─ Com licença, mas preciso da minha mesa para trabalhar.

Ele sorri mostrando todas suas covinhas.

─ Ó, sim, perdão.

Saio do seu caminho e tento continuar limpando com a presença dele na sala.

Não sei se estou ficando maluca pelo nervosismo, mas me pareceu que ele me olhava as vezes, seria estranho alguém como ele olhar para alguém como eu.

─ Senhor Gilberto, me chamou?

Celina entra na sala e me metralha com os olhos.

─ Sim, eu quero conversar com você sobre isso, mais tarde.

Ele falou tão sério que eu fiquei ainda mais desconcentrada.

─ Sim, senhor.

─ Ótimo. Agora você, senhorita?

Ele procura pelo meu broche, mas infelizmente eu ainda não estava com ele.

─ Manuella, senhor.

─ Pode nos deixar a sós? E seu salário será aumentado esse mês por conta disso. Sinto muito.

─ Não precisa.

Pego meus utensílios de limpeza, mas antes que eu saísse da sala, vi o olhar de reprovação vindo de Celina.

Ele apenas umedece os lábios e eu fecho a porta deixando os dois.

            
            

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