Após a minha morte, minha filha costurou meu cadáver com as próprias mãos
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Capítulo 2

Capítulo 2

Meu corpo foi levado para a delegacia.

Devido aos danos severos, precisava de restauração.

A pessoa encarregada dessa tarefa era minha filha, Hana.

Ela era a melhor especialista em cuidados pós-morte do hospital.

Com destreza prática, ela colocou suas luvas e máscara e começou sua análise.

Sua assistente, Judie, entrou cambaleando, com o rosto pálido como cera.

Esta era sua terceira ida ao banheiro para vomitar.

Hana sorriu e deu um tapinha gentil em seu ombro.

"Judie, se você não está se sentindo bem, vá descansar um pouco."

Judie acenou com a mão, tentando dizer algo, mas assim que abriu a boca, correu de volta ao banheiro.

Hana pegou o relatório sobre a mesa e deu uma olhada.

A falecida era uma mulher, com idade entre 45 e 50 anos.

Eu pairava ao lado da minha filha, circulando ansiosamente ao seu redor.

Hana, sou eu, sua mãe!

Reconheça-me rapidamente, pegue o assassino!

Nesse momento, Judie voltou, totalmente equipada.

Ela olhou para o relatório na mão de Hana.

"Uma mulher de meia-idade, hein? Imagino o quão devastados devem estar seus filhos."

A testa de Hana franziu, como se algo lhe tivesse ocorrido.

Ela pegou o celular.

Achei que ela tinha se lembrado de mim, mas para minha surpresa, ela ligou para sua sogra.

A chamada foi rapidamente atendida.

"Mãe! O que está fazendo em casa?"

"Nada demais, só morrendo de saudades de você"

Uma voz veio do outro lado.

"Você está sempre tão apegada. Venha jantar em casa com Aydan hoje à noite?"

"Claro! Quero costelinhas de porco."

"Sem problema, vou fazê-las para você!"

Depois de desligar, Hana soltou um suspiro de alívio, com os olhos levemente vermelhos.

Judie perguntou, "Hana, estava ligando para sua mãe?"

"Sim, ver a idade desse corpo me fez pensar na minha mãe. Estou apavorada que algo possa acontecer com ela também."

Judie riu e provocou, "Você tem uma relação tão boa com sua mãe."

Eu flutuei ali, atônita.

Meu coração se encheu de uma dor avassaladora.

Então, minha filha era tão obediente e carinhosa na frente da sogra, até agindo de forma manhosa.

Veja, até Judie pensou que a pessoa do outro lado da linha era sua verdadeira mãe.

Mas e eu, Hana?

Sou sua verdadeira mãe.

Não pode me dar um pouco do seu amor?

Observei minha filha se movimentando ocupada pela sala.

Eu esperava que ela se lembrasse de algo, mas mesmo até a hora de sair do trabalho, ela não se lembrou.

            
            

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