E sem eu esperar, Andreas segura na minha mão para sairmos do grande salão, direto para um elevador. E logo que as portas metálicas se fecham, as suas mãos possessivamente voltam a segurar na minha cintura. Ele faz o meu corpo se colar no seu e a sua boca me beija árdua, e punitivamente.
É difícil respirar. É ainda mais difícil raciocinar.
Em segundos me vejo envolvendo-o com os meus braços e as pontas dos meus dedos se deliciam com a maciez dos seus cabelos rente a sua nuca. As portas voltam a se abrir e como em um passe de mágica, estamos dentro de um luxuoso quarto de hotel.
É agora que tudo acontece?
Me pergunto quando sou prensada brutalmente contra uma parede. As suas mãos grandes e firmes agora se espalmam na minha bunda e na sequência, ele me ergue do chão. As minhas pernas abraçam a sua cintura sem demora e como se ele tivesse urgência, afasta a saia do meu vestido para cima, e os seus dedos imediatamente penetram o elástico da minha calcinha, alcançam a sua lateral e com uma puxada forte danifica a peça. O beijo devorador para, e extremamente ofegante, ele afasta o seu rosto do meu para fitar-me.
- Você pode desistir agora, se quiser, Chapeuzinho Vermelho.
Qual é problema dele?!
Rosno mentalmente.
E desistir?
Meu Deus, estou literalmente ardendo por dentro!
- E por que eu desistiria? - sussurro com um pouco de dificuldade, porém, o seu olhar pesado de desejo ganha um inexplicável teor sombrio.
- Você precisa saber uma coisa sobre mim, Giovanna. - Andreas fala com o mesmo som áspero que falou comigo na escadaria. - Eu não costumo fazer amor com as mulheres que levo para a minha cama. Não é algo que eu suportaria fazer. A mulher que ousar se deitar naquela cama comigo precisa saber eu gosto de foder... com força.
Sinto um estremecimento por dentro e engulo com dificuldade.
- E você parece não estar acostumada com imposições ou ter familiaridade com o sexo extremo, garotinha.
Você precisa respirar, Giovanna! Digo para mim mesma. E eu respiro.
Mas em resposta a essa sua promessa aterrorizante e sensual, pressiono a sua nuca e o atraio para mais um beijo, mostrando-lhe que ele não me causa medo algum. E imediatamente ele torna o nosso beijo mais quente, impetuoso e impuro. E enquanto devora a minha boca, ele abre o zíper da sua calça, faz um movimento brusco e em uma fração de segundos, escorrega para dentro de mim.
- Ah! - Um gemido manhoso e quase desesperado se arrasta pela minha garganta. Andreas começa a se mexer ávido, feroz e bruto, levando-me a um êxtase que jamais senti na minha vida. E enquanto o seu olhar felino captura o meu, sinto que estou sendo partida ao meio. - Oh, Deus!
Sim, eu clamei quando Andreas chegou mais fundo dentro de mim, me fazendo explodir com apenas dois movimentos rápidos. Na sequência, ele me segura em seus braços e dá alguns passos. Logo sinto uma maciez em minhas costas e alguns beijos cálidos começam a se espalhar pela lateral do meu rosto. Depois pelo meu pescoço, até chegar no meu colo. Andreas se livra do meu vestido e retoma com seus beijos, até alcançar o bico entumecido do meu seio.
- Só para você saber. - Ele rosna sem parar os seus carinhos. - A noite está só começando.
É um aviso. E se a preliminar já foi assim, me pergunto se aguentarei uma noite inteira afundada na intensidade perversa desse homem.
- O que você está fazendo? - pergunto ainda recuperando as minhas forças, quando o sinto segurar o meu pulso e levá-lo acima da minha cabeça.
- Me certificando de você ficará quietinha do jeito que eu quero. - Logo sinto um objeto gelado, depois um clique e estou presa no espaldar da cama.
Sem qualquer preocupação, Andreas sai da cama e vai até um móvel. Depois, ele retorna trazendo uma pequena maleta em suas mãos.
- O que é isso?
- Algo para o seu prazer, Giovanna.
Meu coração dispara quando ele põe alguma acessórios em cima da cama. Contudo, ele abre um frigobar, pega uma bandeja de gelo e uma taça vazia. E após colocar o gelo dentro da taça, retorna para a cama. - Agora tente relaxar e sinta o meu prazer, Giovanna.
E com essas palavras, Andreas leva uma fita de ceda para os meus olhos e eu fico no mais completo escuro.
Não demora e eu sinto uma sequência de beijos quentes no meu abdômen. Contudo, arfo violentamente quando o gelo se sobressai ao seu calor e inquieta, me mexo na cama. A frieza do gelo escorrega para o meu umbigo, arranca alguns gemidos inquietante e eu tento me soltar, mas não consigo.
- Se entregue, Giovanna! - ordena com voz branda. - Só sinta!
- Oh! - Meus sons se tornam mais altos quando o frio extremo penetra a minha vagina e o seu dedo gelado faz alguns movimentos lá dentro. - Céus! - Praticamente me engasgo quando os seus movimentos se sincronizam com a sua boca que brinca sem piedade com o bico do meu seio.
Queria poder tocá-lo. Senti-me segura, mas ele não para e quando já estou prestes a explodir, Andreas para todos os seus movimentos.
- Você é deliciosa, Giovanna! - Ele declara e toma a minha boca de forma obscena, depravada e ardente. - Me diga. O que quer de mim, Giovanna?
- Eu... oh! - gemo alto quando os seus dedos voltam a me provocar.
- Diga ou eu não te darei! - ordena outra vez.
Engulo com dificuldade.
- Diga! - Ele exige, aumentando a força das suas estocas e os meus gemidos se tornam escandalosos.
- Me foda, Andreas! Me foda!
- Boa menina! - Ele rosna, abrindo as minhas pernas para me penetrar em seguida.
- Ah! - gemo mais alto, agarrando-me aos ferros contorcidos da cama, sentindo-o se mexer com força e em um ritmo alucinante.
Andreas, por favor!
Tenho vontade de suplicar pela minha redenção, mas engulo cada letra que essa frase tem, por que suplicar é a última coisa que farei para esse homem. No entanto, sou jogada dentro do inferno quando ele eleva as minhas pernas a altura dos seus ombros e assim ele ganha mais profundidade dentro de mim, estocando com tamanha dureza.
- Oh! - Meus gemidos se tornam ainda mais escandalosos e estou pronta para explodir outra vez. Contudo, ele para o seu ataque e retira a venda dos meus olhos.
Tento focar nos seus olhos, mas percebo que ele está me olhando como se eu fosse um maldito pedaço de bife suculento no seu prato. E em um rompante, Andreas me deixa de quatro para ele.
- Você não faz ideia do quanto é deliciosa, Giovanna! - Andreas repete com um urro seco e grosso, desferindo algumas tapas fortes na minha bunda, fazendo a minha pele arder no processo. E no mesmo instante, o sinto escorregar para dentro de mim outra vez.