Capítulo 1 Rumo ao desconhecido 1

⛧Nota da autora.

Olá a todos, tenho algumas informações

1: Temos vários vilões.

2: Tráfico de órgãos de lobos.

3: Feiticeira.

4: Muitas surpresas.

5: Amor, sexo explícito, família

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❀LILIBETH PALMER❀

Assim como quando você não sabe o que dizer em uma carta e já tem cerca de 5 folhas rasgadas no chão, é assim que estou tentando começar minha história e, sim, sei que, logicamente, é preciso começar pelo início, mas agora nem me lembro mais qual era...

Então, vou falar um pouco sobre mim, sobre o que me vem à mente sobre como começou essa loucura...

Bem, eu era casada, por assim dizer, as coisas não estavam indo bem, por mais que eu tentasse, então decidi sair do país, quase sem que ele soubesse, para que ele pudesse me deixar partir em paz, embora com o coração partido por deixar meus filhos. Depois conto mais sobre ele...

Meu nome é Lilibeth Palmer, todos me chamam de Lili, e aqui estou indo tentar refazer minha vida longe de um homem que só vê em mim uma mulher inútil, que ele usou à sua maneira durante anos...

Sempre quis seguir uma carreira e me sustentar sozinha, mas as circunstâncias me afastaram disso.

Adoro maçãs verdes, uvas, manteiga de amendoim, ver filmes e séries, e se forem de terror, melhor ainda.

Graças a uma cunhada, estou quase no belo país da Espanha, não sei nada sobre ele, apenas o que vi na televisão. Odeio voar, não, tenho um medo paralisante de alturas! E de armas de fogo, embora adore armas brancas, sempre quis uma daquelas do tipo zanpakutō (katanas).

Como já disse, tenho medo de voar, por isso estou agora com os olhos fechados, com vômito na garganta e as pernas tremendo como se fossem gelatina.

Ouve-se uma voz anunciando a chegada, falando sobre os cintos de segurança, e eu só rezo para que o avião aterre antes que eu desmaie ou suje tudo o que está à minha frente.

Uma das jovens comissárias se aproxima, vestida com uma camisa branca com gravata vermelha, saia preta e sapatos vermelhos, e com um lindo sorriso me diz:

-Está tudo bem, senhora? - Caramba, pareço uma senhora, sério? -

- O banheiro, por favor. - É a única coisa que sai da minha boca sem causar um desastre. A jovem muito gentil me ajuda a levantar para caminhar até o meu destino, assim que ela chega, eu solto até a alma... Oh Deus! Que a próxima vez que eu entrar em um avião seja para voltar para os meus filhos e nunca mais pisar nessa máquina.

Tenho medo de altura e de lugares fechados, sou um desastre. Levanto-me, lavo as mãos e a boca, tomo um pouco de enxaguante bucal, pego minha escova de dentes e o creme dental da minha bolsa, escovo os dentes, arrumo minhas roupas e, em seguida, prendo meu cabelo parecido com uma cebola para lavar e enxaguar melhor a boca.

Saio devagar, paro para observar uma mulher muito bonita, cabelos longos e pretos, olhos verdes, alta, parece uma modelo de revista com aquele vestido, tem lágrimas nos olhos e tenta respirar enquanto seu peito sobe e desce. Toquei seu braço esquerdo -

- Diga-me como posso ajudá-la?

- Meu celular está na minha bolsa - ela diz, apontando com a mão esquerda para onde está sua pequena bolsa. Dou quatro passos até o assento dela, pego a bolsa, volto até ela, ela pega o celular da bolsa, mas não presto atenção porque ouço a voz de um homem dizer -

- Atenção, todos fiquem em seus assentos, fiquem calmos e ninguém sairá ferido... Meu coração acelerou e tudo tremeu.

E assim começou esta história que, mesmo depois de quase um ano, ainda não consigo acreditar na loucura em que se transformou.

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❤️ LILIANA SANTOS REP. DOM