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A mulher a sua frente não parecia simples, mais não conseguia entender a razão de ela querer trabalhar em um jardim de infância, ele queria conhece-la ainda mais.
"eu também estou de saída, permita-me leva-la por favor" pediu o homem cavalheirescamente na expetativa de ter mais tempo com ela, "infelizmente vim dirigindo, que tal a próxima?" disse a mulher sorrindo lindamente, ela era uma mulher simpática qua sabia mascarar muito bem suas emoções dando uma sensação de paz e relaxamento as pessoas.
"claro, fica pra próxima" suspirou o homem em derrota, com isso a mulher se curvou educadamente e se foi deixando os dois homens sozinhos na sala, "ela muito linda não e Sr?" perguntou o diretor dando uma piscadela em Paulo que adotou uma postura rígida na hora fazendo o diretor rir se dele, "ao trabalho Sr. Rugles" disse o homem se virando e indo embora.
No hospital Milagros Miller, em uma sala de pediatria infantil um garoto de cinco anos estava deitado em uma cama hospitalar com o rosto pálido e magro evidenciando um longo cansaço, "mãe, podemos voltar pra casa?" perguntou o garoto fracamente, ele odiava hospitais mais não podia fazer nada a respeito, ele sente que não tem uma boa saúde desde que era um bebe mais sua mãe sempre disse que estava tudo bem com ele que ele so era uma criança fraca.
"espere mais um pouco, eu vou falar com o medico primeiro" dito isso a mulher se virou e saiu em direção ao escritório do medico pediatra, a mulher era linda, com 1.67cm de altura, cabelos loiros cacheados ate a os ombros, ela era elegante e sua roupa revelava o quão rica ela era, mais ainda assim podia se notar um toque de arrogância e vulgaridade em sua expressão.
Assim que chegou no escritório com a placa de Dr. Lopis, a mulher entrou sem precisar bater, já era um habito a grosseria da mulher e o medico já estava habituado a isso, "qual e o problema com o garoto?" perguntou a mulher se sentando em frente a mesa do medico que tinha um rosto preocupado, "Sra. Miller, a condição do garoto não esta muito boa, recomendo que este assunto seja levado a serio" aconselhou o Dr ciente da condição do garoto, "o que devo fazer?" perguntou a mulher com um toque de pânico em sua voz.
Desde o dia em que ela pegou o bebe o medico que atendeu já ha havia alertado da condição da criança mais ela não levou muito a serio, ela não queria que seu marido descobrisse da doença do filho e a questionasse, então por isso ela teve que marcar consultas escondidas com esse medico que ela havia subornado.
"Sra. Miller, eu sou um pediatra e embora cuide dos assuntos relacionados a crianças, a doença do seu filho e grave e necessita de uma intervenção de um profissional na area, eu acho que esta na hora do Sr. Miller saber o que esta acontecendo com seu filho" declarou o homem preocupado com o rumo que as coisas estão seguindo, ele temia que se continuasse assim a vida da criança podia ser perdida.
Ouvindo o discurso do homem a mulher se sentiu ainda mais irritada "sou quem decido quando meu marido deve saber da doença do meu filho, isso não cabe a você" gritou a mulher se levantando da cadeira deixando o medico um pouco assustado, ele já saia que a mulher não era nada gentil, mais não esperava que agisse assim, "agora eu preciso que você prescreva alguma medicação que posso controlar a situação por em quanto" ordenou a mulher com o rosto assustador.
"mas Sra. Miller, mesmo que eu prescreva uma medicação, isso ajudara so por um curto tempo e corre o risco de agravar a situação da criança" tentou explicar o Dr já entrando em pânico, ele já estava se arrependendo do dia em que concordou com essa loucura, ele era um medico seu trabalho era cuidar da saúde dos pacientes e não colocar em risco suas vidas, mais quem poderia ir contra a esposa do presidente?
"eu não pedi sua opinião, e não te esqueça do nosso acordo" dito isso a mulher saio da sala e voltou para o quarto do filho, "já podemos voltar pra casa agora?" perguntou o garoto com uma voz neutra sem demostrar nenhuma emoção, "podemos sair agora moco você queria" respondeu a mulher revirando os olhos, ela nunca foi atenciosa com seu filho, sempre esteve mais focada em seus eventos sociais sem deixar se quer um pouco de tempo para o garoto que já estava habituado a isso.
Rick miller sempre soube que sua mãe não se importava com ele excepto se seu pai estivesse por perto, ele era um garoto inteligente e sabia ler as expressões das pessoas ainda jovem e sua mãe nunca teve uma boa com ele, mais o que intrigava era que ela sempre se voluntariava em leva-lo para um cheek up de rotina no hospital, mesmo que ele so tivesse um mal estar, o garoto já sabia que tinha um problema de saúde mais não conseguia descobrir qual era por que sua mãe nunca dizia nada pra ele e sempre que seu pai perguntava ela dizia que era apenas a asma dele que o estava deixando fraco.
Assim que chegaram na mansão Miller, o mordomo já estava na porta os esperando quando o pequeno jovem mestre desceu do carro e correu pra dentro, era sempre assim que o garoto saia com sua mãe, parecia sempre ansiosa para escapar dela, o mordomo abanou a cabeça e pegou o casaco da mulher se curvando respeitosamente "bem vinda de volta Sra." saudou o homem com um toque de amargura na sua voz, ele nunca ficou satisfeito com a sua Sra. mais nada podia fazer se não suportar.
"o meu marido chegou?" perguntou a mulher ignorando sua saudação "sim madame, ele esta na sala" ouvindo isso a mulher já se aproximando podia ouvir a voz irritante do seu filho, ele era uma criança silenciosa de poucas palavras igual seu pai, e quando estivesse com ela mal falava e ela realmente preferia assim do que ouvir sua voz que sempre a irritava, mais quando o garoto estivesse com seu pai ele era diferente, embora ainda não falasse muito ele parecia mais a vontade.
"pai, você voltou" disse o garoto enquanto se jogava nos seus braços, ele sentia falta do pai qua viajava quase o tempo todo o deixando abandonado com uma mulher que nem se importava com ele embora fosse sua suposta mãe, mais o que ele podia fazer? ele não podia expressar seus pensamentos para seu pai com medo de causar um problema entre seus pais e deixar seu pai preocupado, embora sua mãe não o tratasse bem ele ainda temia que uma madrasta fosse ainda pior.
Gustavo Miller abraçou seu filho sentindo seu cheiro de bebe que ele tanto gostava, ele se apaixonou por essa criança desde que a viu pela primeira vez no hospital, embora ele não amasse a mãe do filho ele ainda amava muito seu filho mesmo que não tivesse planejado te-lo, "onde vocês foram?" perguntou o homem ainda abraçando a criança "hospital" ouvindo isso o homem soltou o abraço e encarou seu filho minunciosamente "o que houve? você esta bem?" perguntou o homem com preocupação e pânico ao mesmo tempo.
"o medico disse que e so cansaço, sua asma voltou" respondeu a mulher que estava observando a cena de pai e filho na entrada, ela não conseguia entender como seu marido podia dar tanta atenção ao seu filho mais ignorava ela o tempo todo, eles estavam casados mais ela parecia ser invisível para ele que nunca parou para olha-la uma única vez se quer, ela podia usar o dinheiro dele o quanto quisesse mais nunca podia ter um pouco de sua atenção.