Capítulo 4 Melhora iniciada

"Viver não é fácil, mas damos nossos pulos."

Mark chegou a sua casa e ganhou um belo sermão do Mike.

- Por que está chegando essa hora? O que anda fazendo? - quis saber Mike, sem ainda estourar.

- Pesquisando.

- Diga a verdade, Mark. - disse Mike com um tom de dar medo, que Mark não conseguiu mentir.

- Ando estudando com as meninas.

- O quê? Já não falei para você manter distância dessa humana? - disse Mike em um tom muito maior que o habitual, mas isso só fez o Mark perder a cabeça e aumentar o tom de sua voz também.

- Não vou te obedecer. Você não é o meu pai. Já tenho 19 anos e vou fazer o que quero. Ninguém vai mandar em mim, e muito menos, você. - e sai novamente, batendo a porta com tudo.

Eve andou até a praça e se sentou. Queria chorar, mas as lágrimas não vinham. Mark acaba encontrando-a e vai até ela.

- Posso me sentar aqui? - Eve leva um susto com a voz que ouviu. Mas sentiu um alívio inesperado ao ver quem era.

- Mark? O que faz aqui?

- Faço a mesma pergunta.

- Quando cheguei em casa, encontrei meus pais discutindo. Ouvi que meu pai está quase perdendo o emprego. Já não fica direito em casa e, agora, terá que fazer hora extra para não correr risco. - e acaba encostando-se ao Mark. Naquele momento ela só queria carinho e segurança. Queria, por um momento não ser forte. Mark a envolve com seus braços, consolando-a. Ela começa a chorar.

- Calma! Tudo vai se resolver! Assim que recebermos a ligação do cinema, tudo vai ficar bem em sua casa.

- E se não nos contratarem? – disse Eve, ainda chorando e escondendo o rosto no ombro o Mark.

- Seremos contratos. Pode acreditar!

- Como sabe?

- Leio as estrelas.

Eve o olha apenas erguendo o rosto e abre um pequeno sorriso.

- Vou fingir que acredito nisso.

- Não acredite então. Mas tem que pensar positivo.

- Como consegue?

- Consigo o que?

- Como consegue ficar tão tranquilo em crises?

- Faço relaxamento.

- Sério?

- Sim.

- Não parece.

- Então, não sei o que me faz ficar tranquilo em crises. No momento,....essa noite estrelada é quem quem está me tranquilizando. - mentiu para ela. Na verdade, o simples fato de estar com ela o fez deixar lado a irritação com o irmão e a paz o invadiu nesse instante.

- O que faz aqui? Também teve problemas em casa? - disse Eve, ainda encostada nele, mas com o choro se cessando.

- Pode-se dizer que sim. Meu irmão acha que pode mandar em mim.

- E seus pais?

- Viajando por aí, por meio do trabalho deles. Então, ficamos só nós três.

- Então o Mike é a autoridade lá.

- Pode até ser, mas eu não o vejo assim.

- Como você o vê?

- Um filhinho de papai que não faz o que quer e só pensa em si.

- Nossa! Você o detesta mesmo!

- Sim. Posso te garantir. - fez-se um minuto de silêncio e Eve ainda não desgrudou dele. - Está aconchegante? - Eve se levanta e fica envergonhada.

- Desculpe.

- Você não tem que se desculpar. Estava triste e, como bom amigo, tinha que te consolar. Está melhor?

- Sim. Não sei como você consegue fazer passar todos os meus sofrimentos.

- É só prática. Quer ver as estrelas?

- Seria bom. Eu gosto de procurar constelações e formas.

Os dois ficaram olhando as estrelas por um bom tempo, até o Mark quebrar o silêncio:

- A verdade é que foi estar com você essa noite que acalmou meu coração. Cada dia que passa, quero estar a todo momento ao seu lado. Quero te abraçar, cuidar de você, te ajudar e te... - e virou-se para ela. Seu olhar estava mais brilhante que as estrelas. Precisava dizer aquelas palavras - beijar. Quero muito mais que amizade com você Eve. Isso seria amor? - e começou a aproximar-se dela e fechar os olhos.

Eve acorda em lágrimas.

A noite na praça com Mark realmente aconteceu naquela noite, mas depois ficaram vendo apenas as estrelas até voltarem para suas casas. Ela passou a mão no rosto, secando a lágrimas. Ainda era 4 da manhã quando olhou em seu celular.

- Nossa! Será que eu estou gostando do Mark? Para, Eve. Ele é só um bom amigo. Ele mesmo disse isso. Não confunda o que sonhou com a realidade. Acho que não vou contar para as minhas amigas ainda, senão vão ficar insistindo nessa história. - disse ela voltando a se deitar e dormir mais um pouco.

Levantou-se e se arrumou para ir para a escola. Tomou seu café e teve uma surpresa. Mark a esperava na saída de sua casa.

- Como sabia o meu endereço? E o que faz aqui?

- Peguei seu endereço, ontem, com as meninas. Elas sugeriram para eu vir até aqui, te fazer companhia até a escola, pois você ia sozinha. - o olhando a esperando na calçada, a fez lembrar novamente do sonho. Sentiu seu rosto arder.

- Tá tudo bem?

- Sim. Vamos para a escola. - disse Eve sacudindo a cabeça para afastar aquele sonho da cabeça.

Os dois conversaram a trajetória inteira até a escola. Suas amigas a esperavam na entrada e os viram ao longe.

- Não é que o Mark aceitou nossa sugestão? - disse Valentina para a Maryse.

- É verdade. Olha como a Eve está feliz.

- Oi, meninas. Vamos indo que tenho umas coisas para esclarecer com vocês. - virou-se para o Mark. - Obrigada pela companhia. Foi muito agradável. Podemos tornar isso uma rotina, o que acha? É realmente chato vir sozinha. É uma pena que minhas amigas não façam o que sugerem, mas não tem problema.

- Então, eu vou subindo e nos vemos na sala.

- Até lá. - e Mark subiu os degraus. Eve se virou para as amigas:

- Muito obrigada pelo que fizeram, mas eu não sabia onde enfiar a cara. Como puderam fazer isso comigo? - disse Eve, meio irritada com a situação.

- Ai, amiga! Como nós não podíamos te acompanhar até a escola, por virmos de van, achamos que seria uma boa o Mark te acompanhar até a escola. Já que ele se sente melhor com você. Se sente mais à vontade. E seria bom para você e para ele.

- Tudo bem, mas queria que não fizessem isso sem me consultar.

- Queríamos fazer uma surpresa.

- E conseguiram. Agora vamos subindo.

As aulas terminaram e eles foram para casa almoçar. Eve ficou feliz, pois sua mãe estava em casa para preparar o almoço. Nesse dia, eles estudariam na casa dela. Trocou-se e desceu correndo para atender ao telefone. Outra surpresa no dia. A ligação era do cinema, trazendo a notícia de que ela seria contratada. Ela saiu gritando em casa. Kelly foi quem perguntou primeiro:

- O que foi, maninha?

- Consegui o emprego!

- Parabéns! - disse ela, abraçando a irmã. Sua mãe estava ocupada, pondo as coisas em ordem na casa. Então, não foi ver o que era.

Suas amigas chegaram, tocando a campainha, desesperadas. Eve atendeu a porta e as duas disseram que também tinham sido contratadas. As três se abraçaram ao mesmo tempo e começaram a pular de felicidade.

- Que felicidade toda é essa? - perguntou Mark, que as olhava sorrindo, pela porta que ainda estava aberta.

- Nós três conseguimos o emprego.

- Eu também! - as três o abraçaram, e todos estavam felizes.

Trabalhariam juntos, no dia seguinte, no balcão da pipoca. Ganhariam por semana. Não poderiam estar mais felizes. Em seguida, acalmaram-se para se concentrar nos estudos, pois teriam que estudar mais de uma matéria, duas especificamente: Geografia e Física. Estavam preocupados, porque não sabiam se conseguiriam conciliar o estudo com o trabalho.

Eve amanheceu ansiosa para o trabalho. Seria sua primeira experiência na área do comércio e começaria junto com suas amigas e o Mark. No caminho para escola, Eve foi conversando com o Mark e o período de aulas passou voando nesse dia.

Deu a hora do almoço e cada um foi para a sua casa comer. Eles se encontrariam no shopping, às 14h, para o primeiro dia como funcionários.

Chegaram lá e já estavam recebendo orientações de como trabalhar no cinema. Aprenderam tudo certinho. Mal saiu o chefe, e eles já estavam com clientes. Eve e Maryse ficaram pegando os pedidos. Mark e Valentina ficaram encarregados de preparar o pedido. Eve não achou difícil, foi até que divertido. Mark e Valentina, às vezes, se atrapalhavam com os pedidos. Quando tinham um tempo de sossego, conversavam ou estudavam. E foi assim a tarde inteira.

Chegaram às suas casas mais de dez horas, pois tinham que ficar para fechar o cinema. Eve e suas amigas chegaram com os pais já dormindo, mas Mark chegou à sua casa com o Matt o esperando.

- Que hora para chegar. Esqueceu que tem aula amanhã?

- Não cheguei esse horário de propósito.

- Então por que da hora?

- Arrumei um emprego em um cinema. Como estudo de manhã, comecei a trabalhar à tarde.

- Só você ou a sua amiguinha também?

- Só eu. Achei que seria viável por estar sempre em contato com pessoas e conhecendo o local. Assim posso realizar uma parte da missão.

- Muito bem. Pelo jeito você tomou mais controle novamente, mas agora vai ter que explicar isso para o Mike para ele poder manter os relatórios atualizados e ficar menos em cima de você. Se eu não o tivesse convencido que daria conta, agora você estaria levando mais uma bronca.

- Pode explicar para o Mike? Não quero ver ele nem pintado de ouro. E também não vou ter mais tempo. Vou deixar os relatórios na mesa. Como fazia.

- Tudo bem. Só faça sua parte.

- Valeu, mas vou dormir agora. Boa noite.

- Boa noite.

E assim se passou um mês e Eve conseguiu juntar um bom dinheiro. Além disso, cada uma de suas amigas e o Mark combinaram de dar uma parte do dinheiro deles para ela. Eve negou muito, mas eles insistiram também, chegando finalmente num acordo. E quando chegou em casa, Eve foi falar com sua mãe, que lia um jornal a procura de emprego.

- Nada ainda mãe?

- Não. Está mais difícil que arrumar a casa inteira, de cima a baixo, até o último detalhe. Nesses momentos queria ter ficado nos Estados Unidos, mas o emprego do seu pai sempre foi mais estável que meu.

- Mas já aconteceu mãe e logo vai encontrar um emprego. Toma, para você. – disse Eve colocando um envelope com o dinheiro que ganhou junto com seus amigos.

- O que é isso? – perguntou a mãe de Eve pegando o envelope e o abrindo – Filha, como conseguiu esse dinheiro?

- Trabalhando com meus amigos no cinema. Conseguimos há um mês. Pode ficar. Vai ajudar com as despesas da casa.

- Ah, filha. Muito obrigada, mas não posso aceitar tudo. É seu dinheiro que você ganhou com as meninas.

- Pode sim. Entrega para o papai depositar na conta.

- Filha!

- Mãe, pode pegar. Não vou falar mais nada. Vou tomar banho e dormir. – e sobe para seu quarto. Sua mãe fica com o envelope na mão, enquanto Eve sumia de vista.

Assim que Eve saiu do banho, encontra o mesmo envelope que entregou para mãe em cima da sua cama.

- Ah mãe. – e pega o envelope para devolver, mas sentiu envelope mais leve e resolve abri-lo.

Dentro tinha uma mensagem com a seguinte mensagem:

"Minha filha. Sua mãe e eu decidimos aceitar seu dinheiro, mas não pegamos tudo. Dentro ainda tem dinheiro para você. Vá curtir a sexta com seus amigos. Não se preocupe com o horário, só não passa muito da meia noite. Tenha bons sonhos. Papai".

Na manhã seguinte, Eve acorda totalmente disposta e feliz. Vai correndo para a escola e, para melhorar seu dia, Mark a esperava na saída de sua casa.

- Oi, Eve. Pelo visto você está feliz hoje.

- É. Meus pais aceitaram o dinheiro, mas me deixaram ficar com uma parte. Falou para eu curtir hoje, com você e as meninas. O que acha de uma lanchonete?

- É uma boa. Vamos falar com as meninas.

Eve as encontrou no pé da escada.

- Oi, meninas. O que acham de irmos a uma lanchonete comemorarmos o primeiro lucro?

- Ótima ideia, Eve, mas, com qual dinheiro você vai? Não deu tudo para os seus pais? - perguntou Valentina, ficando feliz pela amiga.

- Meus pais não quiseram tudo. Deixaram uma parte. Podemos ir hoje às 19h, pode ser? Vamos ver se conseguimos sair mais cedo do trabalho.

- Vamos dançar. - disse Maryse, dando uma empurradinha com o seu quadril, para entrar no clima de dança.

- Isso.

- Onde é a lanchonete? - quis saber Mark.

- Passa em casa. Vamos juntos.

- Tudo bem. Vamos para a aula?

- Vamos. - disse Eve, subindo as escadas.

Eve prestou atenção na aula. Não estava nem um pouco cansada, apesar de sua ansiedade para a noite. Fazia muito tempo que ela não dançava. No intervalo, compraram o lanche e se sentaram próximo ao Mark, que ficou conversando com elas.

- Sabe uma coisa que eu não entendo? Como você e seus irmãos, caras lindos, para ser exata, não tem várias meninas chovendo a seus pés? - quis saber Valentina, se arrependendo do que acabara de dizer, pois o Mark estava ficando tímido.

- Nossa! Valeu, Valentina! É que nós não damos bola para as outras meninas. Então, como as meninas sabem que não são desejadas, se afastam, nos deixando desfrutar da solidão.

- Nossa! Vocês são diferentes dos outros caras. - disse Maryse, adorando o jeito do Mark.

- Seus irmãos são como você? - ainda perguntou a Valentina.

- Temos personalidades diferentes, mas, basicamente, pensamos igual. – disse o Mark olhando para cima.

- Isso é bom! - e continuaram a conversar, mas foram interrompidos quando o sinal bateu.

- Vamos para a aula. - levantaram-se e foram para a aula. Não sentaram um muito longe do outro.

A aula terminou e os quatro foram para o shopping, depois do almoço, trabalhar. Ficaram até o pôr do sol, pois conseguiram sair mais cedo nesse dia. Cada um foi para sua casa, para se arrumarem para a saída.

Mark chegou à casa da Eve às 18h30 e bateu na porta.

- O Mark já chegou? Ai, meu Deus, eu ainda não estou pronta. Kelly! Abre a porta para o Mark e fala que eu já estou descendo.

- Ok. - disse Kelly, se dirigindo para porta e a abriu.

- Oi. A Eve está? - disse Mark, sorrindo para a Kelly, que fechou a porta na cara dele e encostou-se atrás da mesma.

- Calma, Kelly! É só o garoto que você viu na casa Mary. Ele não é nenhum estranho. Mas só agora o vi tão de perto. Que gato! Mas, é só um garoto! - e abriu a porta com um sorriso. - Entre. A Eve já vai descer. - e liberou passagem para o Mark.

- Licença. - e passa por Kelly.

- Nossa! O que a Eve arranjou? - disse Kelly baixinho para si mesma. - Sente-se. - disse para ele.

- Obrigado. - disse, se sentando no sofá, mas não deu nem um minuto, e Eve já dissera:

- Mark, já estou descendo. - Mark se levanta e Eve aparece no pé da escada:

- Oi.

- Oi. Vamos?

- Sim.

- Onde vamos encontrar com suas amigas?

- No meio do caminho, na casa da Vale. Tchau, Kelly. Avisa a mamãe que eu já saí e que vou chegar antes da meia noite. - disse, saindo para a rua.

- Certo. Divirta-se.

- Tchau.

- Gente! O que esse garoto viu na minha irmã? - disse Kelly, ainda surpresa depois que fechou a porta.

- Sua irmã é bem diferente de você. - disse Mark, sorrindo para Eve. Eles estavam andando pela calçada, conversando.

- É mesmo. Tanto fisicamente, quanto externamente. Ela te atendeu bem?

- Tirando a parte que fechou a porta na minha cara, sim.

- Ela fez isso? - disse Eve, de boca aberta.

- Sim, e não sei por que.

- Acho que ela ficou constrangida com a sua beleza tão de perto. - disse Eve, abrindo um belo sorriso, curtindo com o seu comentário.

- Nossa! Obrigado.

- Por nada, só disse a verdade.

- Oi, Eve. Oi, Mark. - disse Valentina, acenando toda alegre para os dois que se aproximavam.

- Oi, Vale. Cadê a Mary? - perguntou Eve, indo ao encontro da amiga.

- Está vindo aí.

- Ai, gente. Desculpem pelo o atraso. Vamos? - disse Maryse, ofegante.

- Sim.

Caminharam por um tempo, conversando vários assuntos, até que chegaram à lanchonete. Lá, o som estava tão alto, que conseguiam ouvir lá de fora. Mark parou na porta, o que fez as meninas acharem que ele havia se assustado. Não estavam enganadas.

- O que é isso?

- Nunca foi em uma balada? - perguntou Valentina de boca aberta.

- Não.

- Você não foi adolescente? - quis saber Maryse, que também ficou surpresa.

- Sim.

- Então, como nunca foi em uma balada? - agora foi a vez de Eve falar.

- Não via por que ir.

- Como isso? Uma balada é a maior diversão de um adolescente, ou de um jovem. - disse Valentina. - Depois das compras, por parte das meninas.

- Nunca fui.

- Então, você vai conhecer. - disse Eve, puxando o Mark pela mão e o levando para dentro. Maryse e Valentina foram atrás, curtindo esse fato marcante.

Assim que entraram, as meninas já foram ficando no embalo. Arrumaram uma mesa e pediram uma porção de batatas fritas e refrigerante. Assim que terminaram de comer, as meninas arrastaram o Mark para a pista de dança. Mark estava meio duro, mas, aos poucos, ia se soltando. Depois de um tempo, as meninas chegaram a ficar com as pernas doendo de tanto dançar, e resolveram se sentar. Mark as acompanhou.

- Nossa, Mark, se solta mais! Estamos em uma balada, não na escola. - disse Valentina, massageando os pés.

- Eu não dancei muito esse tipo de música.

- Então, que tipo de música você dança? - quis saber Maryse, que já tinha arrancado os sapatos. Uma música lenta começa a tocar.

- Esse tipo de música.

Valentina se levanta e puxa o Mark para a pista. Maryse e Eve ficam só sonhando, mas dois jovens vieram convidá-las para dançar. Elas aceitaram, mas não ficaram muito longe do Mark e da Valentina. Quando o cara girou Maryse, Mark girou a Valentina. Maryse e Valentina trocam de pares. Mais um giro, mas, agora, foi Eve e Maryse que trocaram de pares, e Eve passou a dançar com Mark.

Eve olhou nos olhos de Mark e se sentiu nas nuvens. Mark dançava muito bem a música lenta, fazendo com que Eve se sentisse leve como uma pena, a cada minuto que dançavam.

A música termina rápido demais e eles acabam voltando para mesa.

- Nossa, que noite! Estou quebrada! - disse Eve para Mark e suas amigas na volta para a casa. Os quatro pareciam mortos-vivos andando na calçada.

- Gostou, Mark? - perguntou Valentina.

- Não foi ruim, mas que esse tipo de dança nos deixa exausto, deixa. - disse Mark que estava andando dormindo.

Mark, depois da música lenta, começou a se soltar mais. Surpreendeu a todas nessa noite, tanto com a rapidez de como pegava os passos, quanto pelo charme que ele dançava a música lenta. Ele dançava como se fosse um príncipe em um filme da realeza, nos bailes que ali participavam.

Mas verdades logo mais seriam descobertas e suposições poderiam se tornar reais.

            
            

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