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"Viver não é fácil, mas damos nossos pulos."
Mark chegou a sua casa e ganhou um belo sermão do Mike.
- Por que está chegando essa hora? O que anda fazendo? - quis saber Mike, sem ainda estourar.
- Pesquisando.
- Diga a verdade, Mark. - disse Mike com um tom de dar medo, que Mark não conseguiu mentir.
- Ando estudando com as meninas.
- O quê? Já não falei para você manter distância dessa humana? - disse Mike em um tom muito maior que o habitual, mas isso só fez o Mark perder a cabeça e aumentar o tom de sua voz também.
- Não vou te obedecer. Você não é o meu pai. Já tenho 19 anos e vou fazer o que quero. Ninguém vai mandar em mim, e muito menos, você. - e sai novamente, batendo a porta com tudo.
Eve andou até a praça e se sentou. Queria chorar, mas as lágrimas não vinham. Mark acaba encontrando-a e vai até ela.
- Posso me sentar aqui? - Eve leva um susto com a voz que ouviu. Mas sentiu um alívio inesperado ao ver quem era.
- Mark? O que faz aqui?
- Faço a mesma pergunta.
- Quando cheguei em casa, encontrei meus pais discutindo. Ouvi que meu pai está quase perdendo o emprego. Já não fica direito em casa e, agora, terá que fazer hora extra para não correr risco. - e acaba encostando-se ao Mark. Naquele momento ela só queria carinho e segurança. Queria, por um momento não ser forte. Mark a envolve com seus braços, consolando-a. Ela começa a chorar.
- Calma! Tudo vai se resolver! Assim que recebermos a ligação do cinema, tudo vai ficar bem em sua casa.
- E se não nos contratarem? – disse Eve, ainda chorando e escondendo o rosto no ombro o Mark.
- Seremos contratos. Pode acreditar!
- Como sabe?
- Leio as estrelas.
Eve o olha apenas erguendo o rosto e abre um pequeno sorriso.
- Vou fingir que acredito nisso.
- Não acredite então. Mas tem que pensar positivo.
- Como consegue?
- Consigo o que?
- Como consegue ficar tão tranquilo em crises?
- Faço relaxamento.
- Sério?
- Sim.
- Não parece.
- Então, não sei o que me faz ficar tranquilo em crises. No momento,....essa noite estrelada é quem quem está me tranquilizando. - mentiu para ela. Na verdade, o simples fato de estar com ela o fez deixar lado a irritação com o irmão e a paz o invadiu nesse instante.
- O que faz aqui? Também teve problemas em casa? - disse Eve, ainda encostada nele, mas com o choro se cessando.
- Pode-se dizer que sim. Meu irmão acha que pode mandar em mim.
- E seus pais?
- Viajando por aí, por meio do trabalho deles. Então, ficamos só nós três.
- Então o Mike é a autoridade lá.
- Pode até ser, mas eu não o vejo assim.
- Como você o vê?
- Um filhinho de papai que não faz o que quer e só pensa em si.
- Nossa! Você o detesta mesmo!
- Sim. Posso te garantir. - fez-se um minuto de silêncio e Eve ainda não desgrudou dele. - Está aconchegante? - Eve se levanta e fica envergonhada.
- Desculpe.
- Você não tem que se desculpar. Estava triste e, como bom amigo, tinha que te consolar. Está melhor?
- Sim. Não sei como você consegue fazer passar todos os meus sofrimentos.
- É só prática. Quer ver as estrelas?
- Seria bom. Eu gosto de procurar constelações e formas.
Os dois ficaram olhando as estrelas por um bom tempo, até o Mark quebrar o silêncio:
- A verdade é que foi estar com você essa noite que acalmou meu coração. Cada dia que passa, quero estar a todo momento ao seu lado. Quero te abraçar, cuidar de você, te ajudar e te... - e virou-se para ela. Seu olhar estava mais brilhante que as estrelas. Precisava dizer aquelas palavras - beijar. Quero muito mais que amizade com você Eve. Isso seria amor? - e começou a aproximar-se dela e fechar os olhos.
Eve acorda em lágrimas.
A noite na praça com Mark realmente aconteceu naquela noite, mas depois ficaram vendo apenas as estrelas até voltarem para suas casas. Ela passou a mão no rosto, secando a lágrimas. Ainda era 4 da manhã quando olhou em seu celular.
- Nossa! Será que eu estou gostando do Mark? Para, Eve. Ele é só um bom amigo. Ele mesmo disse isso. Não confunda o que sonhou com a realidade. Acho que não vou contar para as minhas amigas ainda, senão vão ficar insistindo nessa história. - disse ela voltando a se deitar e dormir mais um pouco.
Levantou-se e se arrumou para ir para a escola. Tomou seu café e teve uma surpresa. Mark a esperava na saída de sua casa.
- Como sabia o meu endereço? E o que faz aqui?
- Peguei seu endereço, ontem, com as meninas. Elas sugeriram para eu vir até aqui, te fazer companhia até a escola, pois você ia sozinha. - o olhando a esperando na calçada, a fez lembrar novamente do sonho. Sentiu seu rosto arder.
- Tá tudo bem?
- Sim. Vamos para a escola. - disse Eve sacudindo a cabeça para afastar aquele sonho da cabeça.
Os dois conversaram a trajetória inteira até a escola. Suas amigas a esperavam na entrada e os viram ao longe.
- Não é que o Mark aceitou nossa sugestão? - disse Valentina para a Maryse.
- É verdade. Olha como a Eve está feliz.
- Oi, meninas. Vamos indo que tenho umas coisas para esclarecer com vocês. - virou-se para o Mark. - Obrigada pela companhia. Foi muito agradável. Podemos tornar isso uma rotina, o que acha? É realmente chato vir sozinha. É uma pena que minhas amigas não façam o que sugerem, mas não tem problema.
- Então, eu vou subindo e nos vemos na sala.
- Até lá. - e Mark subiu os degraus. Eve se virou para as amigas:
- Muito obrigada pelo que fizeram, mas eu não sabia onde enfiar a cara. Como puderam fazer isso comigo? - disse Eve, meio irritada com a situação.
- Ai, amiga! Como nós não podíamos te acompanhar até a escola, por virmos de van, achamos que seria uma boa o Mark te acompanhar até a escola. Já que ele se sente melhor com você. Se sente mais à vontade. E seria bom para você e para ele.
- Tudo bem, mas queria que não fizessem isso sem me consultar.
- Queríamos fazer uma surpresa.
- E conseguiram. Agora vamos subindo.
As aulas terminaram e eles foram para casa almoçar. Eve ficou feliz, pois sua mãe estava em casa para preparar o almoço. Nesse dia, eles estudariam na casa dela. Trocou-se e desceu correndo para atender ao telefone. Outra surpresa no dia. A ligação era do cinema, trazendo a notícia de que ela seria contratada. Ela saiu gritando em casa. Kelly foi quem perguntou primeiro:
- O que foi, maninha?
- Consegui o emprego!
- Parabéns! - disse ela, abraçando a irmã. Sua mãe estava ocupada, pondo as coisas em ordem na casa. Então, não foi ver o que era.
Suas amigas chegaram, tocando a campainha, desesperadas. Eve atendeu a porta e as duas disseram que também tinham sido contratadas. As três se abraçaram ao mesmo tempo e começaram a pular de felicidade.
- Que felicidade toda é essa? - perguntou Mark, que as olhava sorrindo, pela porta que ainda estava aberta.
- Nós três conseguimos o emprego.
- Eu também! - as três o abraçaram, e todos estavam felizes.
Trabalhariam juntos, no dia seguinte, no balcão da pipoca. Ganhariam por semana. Não poderiam estar mais felizes. Em seguida, acalmaram-se para se concentrar nos estudos, pois teriam que estudar mais de uma matéria, duas especificamente: Geografia e Física. Estavam preocupados, porque não sabiam se conseguiriam conciliar o estudo com o trabalho.
Eve amanheceu ansiosa para o trabalho. Seria sua primeira experiência na área do comércio e começaria junto com suas amigas e o Mark. No caminho para escola, Eve foi conversando com o Mark e o período de aulas passou voando nesse dia.
Deu a hora do almoço e cada um foi para a sua casa comer. Eles se encontrariam no shopping, às 14h, para o primeiro dia como funcionários.
Chegaram lá e já estavam recebendo orientações de como trabalhar no cinema. Aprenderam tudo certinho. Mal saiu o chefe, e eles já estavam com clientes. Eve e Maryse ficaram pegando os pedidos. Mark e Valentina ficaram encarregados de preparar o pedido. Eve não achou difícil, foi até que divertido. Mark e Valentina, às vezes, se atrapalhavam com os pedidos. Quando tinham um tempo de sossego, conversavam ou estudavam. E foi assim a tarde inteira.
Chegaram às suas casas mais de dez horas, pois tinham que ficar para fechar o cinema. Eve e suas amigas chegaram com os pais já dormindo, mas Mark chegou à sua casa com o Matt o esperando.
- Que hora para chegar. Esqueceu que tem aula amanhã?
- Não cheguei esse horário de propósito.
- Então por que da hora?
- Arrumei um emprego em um cinema. Como estudo de manhã, comecei a trabalhar à tarde.
- Só você ou a sua amiguinha também?
- Só eu. Achei que seria viável por estar sempre em contato com pessoas e conhecendo o local. Assim posso realizar uma parte da missão.
- Muito bem. Pelo jeito você tomou mais controle novamente, mas agora vai ter que explicar isso para o Mike para ele poder manter os relatórios atualizados e ficar menos em cima de você. Se eu não o tivesse convencido que daria conta, agora você estaria levando mais uma bronca.
- Pode explicar para o Mike? Não quero ver ele nem pintado de ouro. E também não vou ter mais tempo. Vou deixar os relatórios na mesa. Como fazia.
- Tudo bem. Só faça sua parte.
- Valeu, mas vou dormir agora. Boa noite.
- Boa noite.
E assim se passou um mês e Eve conseguiu juntar um bom dinheiro. Além disso, cada uma de suas amigas e o Mark combinaram de dar uma parte do dinheiro deles para ela. Eve negou muito, mas eles insistiram também, chegando finalmente num acordo. E quando chegou em casa, Eve foi falar com sua mãe, que lia um jornal a procura de emprego.
- Nada ainda mãe?
- Não. Está mais difícil que arrumar a casa inteira, de cima a baixo, até o último detalhe. Nesses momentos queria ter ficado nos Estados Unidos, mas o emprego do seu pai sempre foi mais estável que meu.
- Mas já aconteceu mãe e logo vai encontrar um emprego. Toma, para você. – disse Eve colocando um envelope com o dinheiro que ganhou junto com seus amigos.
- O que é isso? – perguntou a mãe de Eve pegando o envelope e o abrindo – Filha, como conseguiu esse dinheiro?
- Trabalhando com meus amigos no cinema. Conseguimos há um mês. Pode ficar. Vai ajudar com as despesas da casa.
- Ah, filha. Muito obrigada, mas não posso aceitar tudo. É seu dinheiro que você ganhou com as meninas.
- Pode sim. Entrega para o papai depositar na conta.
- Filha!
- Mãe, pode pegar. Não vou falar mais nada. Vou tomar banho e dormir. – e sobe para seu quarto. Sua mãe fica com o envelope na mão, enquanto Eve sumia de vista.
Assim que Eve saiu do banho, encontra o mesmo envelope que entregou para mãe em cima da sua cama.
- Ah mãe. – e pega o envelope para devolver, mas sentiu envelope mais leve e resolve abri-lo.
Dentro tinha uma mensagem com a seguinte mensagem:
"Minha filha. Sua mãe e eu decidimos aceitar seu dinheiro, mas não pegamos tudo. Dentro ainda tem dinheiro para você. Vá curtir a sexta com seus amigos. Não se preocupe com o horário, só não passa muito da meia noite. Tenha bons sonhos. Papai".
Na manhã seguinte, Eve acorda totalmente disposta e feliz. Vai correndo para a escola e, para melhorar seu dia, Mark a esperava na saída de sua casa.
- Oi, Eve. Pelo visto você está feliz hoje.
- É. Meus pais aceitaram o dinheiro, mas me deixaram ficar com uma parte. Falou para eu curtir hoje, com você e as meninas. O que acha de uma lanchonete?
- É uma boa. Vamos falar com as meninas.
Eve as encontrou no pé da escada.
- Oi, meninas. O que acham de irmos a uma lanchonete comemorarmos o primeiro lucro?
- Ótima ideia, Eve, mas, com qual dinheiro você vai? Não deu tudo para os seus pais? - perguntou Valentina, ficando feliz pela amiga.
- Meus pais não quiseram tudo. Deixaram uma parte. Podemos ir hoje às 19h, pode ser? Vamos ver se conseguimos sair mais cedo do trabalho.
- Vamos dançar. - disse Maryse, dando uma empurradinha com o seu quadril, para entrar no clima de dança.
- Isso.
- Onde é a lanchonete? - quis saber Mark.
- Passa em casa. Vamos juntos.
- Tudo bem. Vamos para a aula?
- Vamos. - disse Eve, subindo as escadas.
Eve prestou atenção na aula. Não estava nem um pouco cansada, apesar de sua ansiedade para a noite. Fazia muito tempo que ela não dançava. No intervalo, compraram o lanche e se sentaram próximo ao Mark, que ficou conversando com elas.
- Sabe uma coisa que eu não entendo? Como você e seus irmãos, caras lindos, para ser exata, não tem várias meninas chovendo a seus pés? - quis saber Valentina, se arrependendo do que acabara de dizer, pois o Mark estava ficando tímido.
- Nossa! Valeu, Valentina! É que nós não damos bola para as outras meninas. Então, como as meninas sabem que não são desejadas, se afastam, nos deixando desfrutar da solidão.
- Nossa! Vocês são diferentes dos outros caras. - disse Maryse, adorando o jeito do Mark.
- Seus irmãos são como você? - ainda perguntou a Valentina.
- Temos personalidades diferentes, mas, basicamente, pensamos igual. – disse o Mark olhando para cima.
- Isso é bom! - e continuaram a conversar, mas foram interrompidos quando o sinal bateu.
- Vamos para a aula. - levantaram-se e foram para a aula. Não sentaram um muito longe do outro.
A aula terminou e os quatro foram para o shopping, depois do almoço, trabalhar. Ficaram até o pôr do sol, pois conseguiram sair mais cedo nesse dia. Cada um foi para sua casa, para se arrumarem para a saída.
Mark chegou à casa da Eve às 18h30 e bateu na porta.
- O Mark já chegou? Ai, meu Deus, eu ainda não estou pronta. Kelly! Abre a porta para o Mark e fala que eu já estou descendo.
- Ok. - disse Kelly, se dirigindo para porta e a abriu.
- Oi. A Eve está? - disse Mark, sorrindo para a Kelly, que fechou a porta na cara dele e encostou-se atrás da mesma.
- Calma, Kelly! É só o garoto que você viu na casa Mary. Ele não é nenhum estranho. Mas só agora o vi tão de perto. Que gato! Mas, é só um garoto! - e abriu a porta com um sorriso. - Entre. A Eve já vai descer. - e liberou passagem para o Mark.
- Licença. - e passa por Kelly.
- Nossa! O que a Eve arranjou? - disse Kelly baixinho para si mesma. - Sente-se. - disse para ele.
- Obrigado. - disse, se sentando no sofá, mas não deu nem um minuto, e Eve já dissera:
- Mark, já estou descendo. - Mark se levanta e Eve aparece no pé da escada:
- Oi.
- Oi. Vamos?
- Sim.
- Onde vamos encontrar com suas amigas?
- No meio do caminho, na casa da Vale. Tchau, Kelly. Avisa a mamãe que eu já saí e que vou chegar antes da meia noite. - disse, saindo para a rua.
- Certo. Divirta-se.
- Tchau.
- Gente! O que esse garoto viu na minha irmã? - disse Kelly, ainda surpresa depois que fechou a porta.
- Sua irmã é bem diferente de você. - disse Mark, sorrindo para Eve. Eles estavam andando pela calçada, conversando.
- É mesmo. Tanto fisicamente, quanto externamente. Ela te atendeu bem?
- Tirando a parte que fechou a porta na minha cara, sim.
- Ela fez isso? - disse Eve, de boca aberta.
- Sim, e não sei por que.
- Acho que ela ficou constrangida com a sua beleza tão de perto. - disse Eve, abrindo um belo sorriso, curtindo com o seu comentário.
- Nossa! Obrigado.
- Por nada, só disse a verdade.
- Oi, Eve. Oi, Mark. - disse Valentina, acenando toda alegre para os dois que se aproximavam.
- Oi, Vale. Cadê a Mary? - perguntou Eve, indo ao encontro da amiga.
- Está vindo aí.
- Ai, gente. Desculpem pelo o atraso. Vamos? - disse Maryse, ofegante.
- Sim.
Caminharam por um tempo, conversando vários assuntos, até que chegaram à lanchonete. Lá, o som estava tão alto, que conseguiam ouvir lá de fora. Mark parou na porta, o que fez as meninas acharem que ele havia se assustado. Não estavam enganadas.
- O que é isso?
- Nunca foi em uma balada? - perguntou Valentina de boca aberta.
- Não.
- Você não foi adolescente? - quis saber Maryse, que também ficou surpresa.
- Sim.
- Então, como nunca foi em uma balada? - agora foi a vez de Eve falar.
- Não via por que ir.
- Como isso? Uma balada é a maior diversão de um adolescente, ou de um jovem. - disse Valentina. - Depois das compras, por parte das meninas.
- Nunca fui.
- Então, você vai conhecer. - disse Eve, puxando o Mark pela mão e o levando para dentro. Maryse e Valentina foram atrás, curtindo esse fato marcante.
Assim que entraram, as meninas já foram ficando no embalo. Arrumaram uma mesa e pediram uma porção de batatas fritas e refrigerante. Assim que terminaram de comer, as meninas arrastaram o Mark para a pista de dança. Mark estava meio duro, mas, aos poucos, ia se soltando. Depois de um tempo, as meninas chegaram a ficar com as pernas doendo de tanto dançar, e resolveram se sentar. Mark as acompanhou.
- Nossa, Mark, se solta mais! Estamos em uma balada, não na escola. - disse Valentina, massageando os pés.
- Eu não dancei muito esse tipo de música.
- Então, que tipo de música você dança? - quis saber Maryse, que já tinha arrancado os sapatos. Uma música lenta começa a tocar.
- Esse tipo de música.
Valentina se levanta e puxa o Mark para a pista. Maryse e Eve ficam só sonhando, mas dois jovens vieram convidá-las para dançar. Elas aceitaram, mas não ficaram muito longe do Mark e da Valentina. Quando o cara girou Maryse, Mark girou a Valentina. Maryse e Valentina trocam de pares. Mais um giro, mas, agora, foi Eve e Maryse que trocaram de pares, e Eve passou a dançar com Mark.
Eve olhou nos olhos de Mark e se sentiu nas nuvens. Mark dançava muito bem a música lenta, fazendo com que Eve se sentisse leve como uma pena, a cada minuto que dançavam.
A música termina rápido demais e eles acabam voltando para mesa.
- Nossa, que noite! Estou quebrada! - disse Eve para Mark e suas amigas na volta para a casa. Os quatro pareciam mortos-vivos andando na calçada.
- Gostou, Mark? - perguntou Valentina.
- Não foi ruim, mas que esse tipo de dança nos deixa exausto, deixa. - disse Mark que estava andando dormindo.
Mark, depois da música lenta, começou a se soltar mais. Surpreendeu a todas nessa noite, tanto com a rapidez de como pegava os passos, quanto pelo charme que ele dançava a música lenta. Ele dançava como se fosse um príncipe em um filme da realeza, nos bailes que ali participavam.
Mas verdades logo mais seriam descobertas e suposições poderiam se tornar reais.