Virgindade Leiloada
img img Virgindade Leiloada img Capítulo 1 Prólogo
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Capítulo 6 Virgínia img
Capítulo 7 Murilo img
Capítulo 8 Virgínia img
Capítulo 9 Murilo img
Capítulo 10 Virgínia img
Capítulo 11 Murilo img
Capítulo 12 Virgínia img
Capítulo 13 Murilo img
Capítulo 14 Virgínia img
Capítulo 15 Murilo img
Capítulo 16 Mudança de Atitude img
Capítulo 17 Sem Expectativa img
Capítulo 18 Simplesmente Encantado img
Capítulo 19 Um Milionário! img
Capítulo 20 Esperando o momento certo img
Capítulo 21 Se Protegendo img
Capítulo 22 Clima Tenso img
Capítulo 23 Um Casal img
Capítulo 24 Futilidades img
Capítulo 25 Um Novo Problema img
Capítulo 26 Não vou ceder img
Capítulo 27 Mudanças img
Capítulo 28 Abandono img
Capítulo 29 Oportunidades img
Capítulo 30 Quebrado o Gelo img
Capítulo 31 Intempestiva img
Capítulo 32 Hormônios Loucos img
Capítulo 33 Quero Tudo img
Capítulo 34 Nova Realidade img
Capítulo 35 Imprevistos img
Capítulo 36 Mais Obstáculos img
Capítulo 37 Ganhos e Perdas img
Capítulo 38 Cansado img
Capítulo 39 Reagindo img
Capítulo 40 Pego de Surpresa img
Capítulo 41 Forte Concorrência img
Capítulo 42 Pedido img
Capítulo 43 Almoço de Domingo img
Capítulo 44 Nuvens img
Capítulo 45 inimigo Declarado img
Capítulo 46 Clima tenso img
Capítulo 47 Ás Compras img
Capítulo 48 Sabotagem img
Capítulo 49 Enfrentando os problemas img
Capítulo 50 Cerco Fechado img
Capítulo 51 Calmaria img
Capítulo 52 Completamente Encantado img
Capítulo 53 Ultrajante img
Capítulo 54 Confissões img
Capítulo 55 Imenso Remorso img
Capítulo 56 Cena de novela img
Capítulo 57 Família img
Capítulo 58 Não vou desistir img
Capítulo 59 Culpado img
Capítulo 60 O poder do perdão img
Capítulo 61 Cena de Amor img
Capítulo 62 Apenas por Chantagem img
Capítulo 63 A Guerra Continua img
Capítulo 64 Enfim, Almoço em família img
Capítulo 65 Gentil, e bom de... img
Capítulo 66 Planos Adiados img
Capítulo 67 Epílogo img
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Virgindade Leiloada

Taize Dantas
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Capítulo 1 Prólogo

Virgínia

A caminhada do ponto de ônibus até a minha casa era cansativa, ainda mais após ter passado uma hora e meia em pé dentro de um transporte público completamente lotado. Mas isso fez parte da minha rotina e só me restava aceitar.

Cheguei em casa ansiando por me sentar e colocar os meus pés em cima de qualquer coisa, pois eles estavam latejando na sapatilha. Por mais confortável que o fabricante insiste em dizer que ela era, não existia possibilidade de passar quase o dia todo em pé, de uma maneira agradável.

- Mãe! - Chamei, após jogar a minha bolsa sobre o sofá duro e desgastado da sala de estar, da modesta casa em que morava com meus pais há vinte anos. - Mãe!

Ela não respondeu e a preocupação logo tomou o lugar do cansaço e eu saí praticamente correndo pela pequena casa, procurando algum sinal de dona Beth, popularmente conhecida como a minha mãe.

Só voltei a respirar normalmente ao ver que minha mãe estava apenas dormindo tranquilamente em seu quarto.

Provavelmente o cansaço de mais um dia de trabalho tinha a deixado tão exausta, ao ponto de ter deitado cedo e não ter acordado mesmo quando gritei por ela.

Pensei no quanto os meus pais já tinham trabalhado na vida, e como sempre tentaram me oferecer o melhor que a falta de condições financeiras nos permitia e me prometi, mais uma vez, que faria qualquer coisa para conseguir dar uma vida confortável para eles, ao menos agora, em sua velhice.

Eu faria realmente qualquer coisa, desde que não fosse algo que fosse prejudicar alguém.

Voltei para a sala e fui olhar as mensagens e chamadas perdidas que tinham em meu celular, dado que eu não tocava no aparelho desde que havia saído do trabalho, duas horas atrás.

Meu pai chegou naquele momento e também parecia exausto. Depois de um dia de trabalho como pedreiro e já estando com quase sessenta anos, era bastante compreensível aquilo.

- Oi, pai!

Aproximei-me do melhor pai que alguém poderia ter e tentei o abraçar, que se esquivou, estendendo a mão para me impedir de fazer o que pretendia.

- Estou todo sujo, filha. 

- Não me importo. - Falei em tom carinhoso e mesmo contra sua vontade, dei um abraço apertado no senhor Francisco e beijei seu rosto.

- Menina teimosa. Sempre fazendo o que tem vontade. - Apesar das palavras, seu tom era carinhoso também. - Vou tomar um banho e podemos jantar.

- Mamãe já está dormindo. - Comentei, já me preparando para ir ajeitar algo para comermos.

- Ela me ligou avisando que iria dormir mais cedo. - Ele informou. - Mas nosso jantar está no forno.

- Então vou esperar pelo senhor e jantamos juntos.

Meu pai concordou com um gesto e foi para o seu quarto, enquanto eu fui ler minhas mensagens.

Mariana: Amiga, descobrir uma maneira de nós conseguirmos muito dinheiro.

Mariana: E só afeta a nossa vida e a de ninguém mais!

Sorri ao ler o que a minha melhor amiga, que era completamente maluca, mas que eu amava como uma irmã, me enviou, o coração já acelerado.

Virgínia: Muito dinheiro?

Mariana: Muito mesmo!

Virgínia: Tem certeza?

Mariana: Estou falando de milhares de reais, amiga.

Fiquei imediatamente curiosa sobre como poderia ganhar tanto dinheiro assim, sem ser através de um prêmio na loteria, mas não importava o que fosse, era muito dinheiro para eu perder essa oportunidade.

Eu tinha certeza que a Mariana não estava me chamando para cometer um assalto ou qualquer outra coisa do tipo.

Virgínia: Seja o que for, eu topo!

            
            

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