O MEU MAFIOSO
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Capítulo 4 4

7 anos depois...

IGOR NARRANDO

Agora além de ajudar meu pai com algumas coisas da máfia, eu também estava entrando para empresa para assumir os negócios.

- A onde você vai? -Milena fala me perguntando - deixa eu ir com você.

- Hoje não da pirralha - eu falo para ela - o mano vai trabalhar.

- Eu quero ir com você - ela fala batendo os pés.

- Não da - eu falo para ela - quando o mano chegar a gente desenha junto e você tem natação hoje, não tem ? - Ela me olha com uma carinha chorona e meu pai se aproxima.

- Vocês dois não me amam - ela fala para nós dois - ninguém me ama nessa casa - ela sai chorando.

- Será que ela é parecida com a sua mãe ? - meu pai fala rindo. - Alice todinha.

- Deixa ela escutar você falando isso, que você apanha - eu falo para ela - perde toda a pose de mafioso .

- Fala baixo - ele diz rindo - tenho uma missão para você.

- Qual seria ? - Eu pergunto para ele.

- Tuca vai com você - ele fala - é um problema que precisa ser resolvido o quanto antes.

- E oque é ? - Eu pergunto novamente.

- você vai até Paris negociar pegar uma carga que está com Bernardo Martins - ele se aproxima de mim - para sua mãe você vai apenas á passeio e para todos também, você vai na frente e Tuca te encontra lá - Eu assinto .

- Bernardo Martins e você não se dão muito bem - eu comento.

- Uma desavença do passado - ele fala me olhando. - Mas, agora ele tem uma carga que seria nossa mas ele conseguiu arrematar ela antes que ela chegasse no Brasil

- Oque tem nessa carga ? - Eu pergunto para ele.

- Armas - ele fala - armas poderosas, estamos ficando desfalcados, todos os nossos forencedores ele está conseguindo oferecer mais e levando eles e oque ele não consegue ele está roubando. Perdemos essa carga no porto, ele nunca mediu forças com a gente , mas agora ele tá querendo de toda forma.

- E oque você quer que eu faça lá ? - Eu pergunto para ele.

- Clara Martins - ele fala tirando uma foto do bolso - Acho que ela deixará sua viagem mais interessante por lá, filha única de Bernardo, mora com ele na sede já que a sua casa é lá, se você conseguir entrar na casa através da Clara, a gente consegue monitorar cada passo dele.

- O que você quer que eu faça com ela ? - Eu pergunto e ele olha para os lados e minha mãe se aproxima com Milena em seu colo.

- Você sabe oque fazer - ele diz baixo - se divirta . - ele sorri de lado.

Igor narrando

- Uma viagem ? - minha mãe fala me olhando - do nada ? você vai para Paris ? - Ela encara meu pai - Lorenzo fale á verdade, oque ele vai fazer lá ?

- Estou tão surpreendido como vocÊ meu amor, ele acabou de me avisar também - meu pai fala para ela que olha para ele desconfiada.

-Estou casada com você á mais de 20 anos para saber quando você mente - ela diz suspirando.

- Ele não está mentindo mãe, é sério - eu falo para ela - não quis avisar antes porque sabia que você iria ficar em cima, questionando ás coisas e ja tenho idade suficiente para tomar minhas atitudes sozinho - ela me olha.

- Eu sei disso - ela fala - só que a gente combinou que voces não iriam me esconder nada relacionado á mafia para me deixar tranquila.

- Se a gente não disse nada é porque a minha viagem não é relacionada á mafia - Eu falo para ela - Relaxa dona Alice - Dou um beijo em sua testa.

- Você embarca quando ? - Ela pergunta.

- hoje a noite - eu falo e ela suspira, meu pai se encosta na mesa do escritorio e pega uma bebida e nos encara.

- Ok - ela fala - se cuida então - ela se aproxima de mim e me dar um abraço - por favor não corra risco de graça - ela olha para o meu pai - a gente conversa depois. - ela olha com aquele olhar fuzilante para ele - Vamos para natação Milena - Milena resmunga.

- Vai la meu amor - meu pai diz para ela - a noite a gente joga e monta quebra cabeça - Milena abraça ela e depois vai com a mamãe.

Esperamos as duas se afastarem e meu pai abre uma gaveta tirando um envelope pardo.

- Oqu é isso ? - Eu pergunto para ela.

- Tudo que você precisa saber sobre Clara - ele fala me olhando - aqui está a vida dela toda, perdeu a mae ainda criança, foi criada pelo pai, e tem uma vida que é resumida em apenas status - eu abro o envelope .

-Uma patricinha filha de mafioso - eu falo - Você já pensou que esse pode ser o destino de Milena - ele me encara.

- Nao queremos machucar ela - ele diz me olhando - vamos usar ela apenas para ser a chave do nosso quebra cabeça e nada mais.

- Depois que eu entrar na casa, oque aconteçe ? - eu pergunto.

- Vamos espalhar cameras lá dentro e monitorar eles, vamos saber quem são os seus funcionarios e vamos fazer a troca por homens de confianças e vamso tirar a carga de lá de dentro sem nenhuma desconfiança - ele fala me olhando.

- E a garota ? - eu pergunto.

- Nem vai saber que foi usada para isso - Ele fala me olhando. - E você não faça que nem eu , se apaixone por uma mulher que faça parte do lado inimigo - começo a rir.

- Está longe o dia que vou me apaixonar papai - eu falo para ele - Achei que você já me conhecesse - ele abre um sorriso e eu pego uma bebida e a gente brinda.

IGOR narrando

Eu estou a caminho de Paris e olhando tudo que tinha no envelope que meu pai me entregou.

Ele não queria que minha mãe soubesse que a gente iria usar pessoa inocente para conseguir oque a gente quer , ele sabe que ela ficaria louca com ele e comigo também. Tem tantas coisas que ela não sabe , mas acredito que imagina. Ela sabe que eu não estou na máfia junto do meu pai para brincar de boneca ou de jogar bola.

E deve saber que eu já coleciono algumas mortes nas minhas costas.

- Clara Martins - Eu falo vendo a sua foto e abro um sorriso de canto. - Logo logo vamos nos conhecer. - Eu guardo a sua foto em um envelope quando o avião desce em um aeroporto para algumas pessoas subirem.

Tuco entra e se senta ao meu lado.

- Mas já? Achei que não teria ninguém me espionando tão cedo - Eu falo para wle.

- Você acha mesmo que teu pai ia te colocar em uma missão sozinho? - Ele fala.

- As vezes acho que ele não confia em mim o suficiente - Eu falo para ele.

- Se ele não confiasse , não te mandaria para cá. - Ele diz. - Lorenzo só quer cuidar , sabe se acontecer alguma coisa com o gurizinho da mamãe, Alice mata ele -Ele começa à rir e eu o encaro negnaod com a cabeça.

- Porque ele e esse Bernardo se dão tão mal assim? -Eu pergunto.

- são coisas do passado -Ele fala. - Guerra entre máfia. Nunca tem fim - Eu encaro ele. - Por isso que demora sempre para ter uma desavença porque quando tem, é difícil voltar a ter uma relação boa. É como se fosse um casamento sabe ? Aí divorcia já era , e briga pro resto da vida.

- Então não vem de agora - Eu falo. - Pode ser da época do meu vô ainda.

- Não- Ele diz. - Também não faz tanto tempo.

- Porque meu pai não pede ajuda para meu vô Willians ? Ele é sogro dele - Eu falo.

- Seu pai não gosta de mostrar fraqueza - Ele fala. - A vida toda foi assim, mas ele sempre arruma uma forma de sair dos problemas. Por isso que ele tem tudo e todos sobre o seu controle.

- Até mesmo a mim - Eu falo para ele.

- Sabe - Ele fala me olhando. - Você só vai se livrar dele quando ele morrer e olhe lá.

- Isso é consolo ou para me apavorar ? - Ele começa à rir.

- Seu pai sabe cada passo da sua mãe e sempre foi assin. - Ele fala. - Ele confia na mesma forma que não confia nas pessoas.

- É assim com todo mundo, eu sei - Eu falo para ele.

- Mas é isso que faz ele ser um bom mafioso , está preparado para tudo, para qualquer golpe e qualquer traição. - Ele fala. - Se ficar na zona de conforto Igor, é apunhalado rápido pas costas. Você tem muito que aprender com seu pai mas eu sei que você vai tirar tudo de letra. - Eu olho para ele e ele me olha.

CLARA NARRANDO

Eu desço as escadas e já encontro o meu segurança na porta me esperando , o meu pai me obrigava andar com ele para onde eu ia.

- Oque você já está fazendo aqui? - eu pergunto para ele.

- Senhora Clara São ordens do seu pai - Ele responde.

- Pinguim dos infernos - Eu falo indo em direção ao escritório e encontro meu pai conversando com seu cachorro de estimação.

- Bom dia Dona Clara. - Juan fala me olhando.

- Vão tudo para o inferno -Eu falo. - O senhor não tem vergonha de colocar aquele segurança atrás de mim o tempo todo? Eu nem acordei direito e ele já esta ali me esperando.

- Está estressada minha filha - Ele fala me olhando - Calma Clara.

- Você e sínico Bernardo Martins. - Eu falo para ele.

- O segurança é para o seu bem - Ele diz- A gente não sabe quem pode querer se vingar de min.

- Por que você é um maldito de um bandido e eu que pago por isso - Eu falo para ele.

- Olha como você fala comigo - Ele fala me olhando. - Eu ainda sou seu pai.

- Eu estou cansada - Eu falo suplicando de raiva para wle. - Cansada de ter a minha vida controlada pelo senhor. EU NÃO POSSO FAZER NADA - Eu grito.

- CALA BOCA CLARA - Ele fala gritando. - Você quer me tirar do sério essas horas da manhã? - Ele fala me olhando. - Você vai sim fazer oque eu mando e ponto final.

-Eu não quero mais ficar nessa casa - Eu falo para ele.

-Não me obrigue deixar você trancada na aquele quarto mais uma vez - Ele diz me olhando.

- E só isso que você sabe fazer -Eu falo segurando as minhas lágrimas. - Quando eu não estou de acordo com oque você quer , você me tranca no quarto. Você acha que isso resolve as coisas ? Eu já tenho 18 anos e você não manda mais em mim.

- Você quer medir forças comigo ? - Ele fala se aproximando de mim. - Você tem certeza disso?

- Eu odeio você, odeio -Eu falo olhando na sua cara. - Eu tenho ódio do senhor meu pai, tanta gente no mundo e ele me fez ser filho de um homem imundo e desprezível que nem o senhor - Ele bate com força em meu rosto.

-, Senhor - Juan fala para ele e eu coloco a mão em meu rosto e as lágrimas saiem do meu rosto.

- Você nunca mais fala dessa forma comigo sua - Ele me olha com nojo. - Você vai continuar fazendo oque eu mandar e ponto final , você é minha filha e qgora mesmo que eu vou arrumar um casamento para você com o pior homem que possa existir nesse mundo.

- Você não pode controlar a minha vida - Eu falo para ele com raiva.

- Eu posso tudo - Ele fala - Eu sou Bernardo Martins e eu posso fazer pque eu quiser , até mesmo controlar a vida da minha filha mal educada.

- Eu odeio você. - Eu falo para ele.

- Não se preocupa , porque eu também. - Ele diz e eu seguro as lágrimas e saio correndo do seu escritório.

            
            

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