Capítulo 7 Você está doente

Emile chega no hospital e pede pelo Dr Mario, a Recepcionista pede para que ela espere porque o Dr está atendendo outro paciente, então Emile vai para se sentar mas antes de alcançar a cadeira, um zumbido agudo invade seus ouvidos, ela coloca a mão na cabeça mas a dor só aumenta a fazendo cair de joelho e a única coisa que vê antes de desmaiar são algumas pernas de pessoas a se aproximar.

Emile acorda em uma maca, no hospital e se sente um pouco confusa, até que um homem de jaleco branco se aproxima "Olá Srta Stiven, eu sou o Dr Mario e estarei responsável pelo seu tratamento" ele para e observa sua reação.

Emile se sente confusa ela não tinha feito um simples exame de rotina?

"Do que se trará esse tratamento eu não tinha apenas feito um exame rotineiro?"

"Sim, deixe-me explicar" ele age calmamente "Através do exame foi descoberto que a Srta tem um glioblastoma." Ele toma todo cuidado para passar a informação.

Emile começa a se agitar e ficar inquieta, "como isso é possível eu tenho apenas 25 anos" essa não foi uma pergunta mas sim seu pensamento em voz alta.

"Não isso não está certo Dr, eu ainda nem consegui fazer o homem que eu amo se lembrar de mim, não isso não está certo, eu ainda nem tive um filho não posso morrer Dr oque eu faço?" Dessa vez ela se agarra ao braço do médico e olha com olhos suplicantes, ela ainda não estava pronta para partir.

"Srta eu entendo suas preocupações, mas vamos precisar começar com o tratamento o mais rápido possível.

" Sim, vamos fazer sim por favor Dr" ela sente um pouco de esperança com a forma calma e firme que o médico age e diz.

"Agora, você terá de entrar em contato com seus familiares para dar entrada no processo de internação."

Emile solta a mão dele e se perde em pensamentos 'eu não posso dizer a Victor, ele pensaria que estou planejando algo ou que sou um transtorno que ele terá que cuidar' 'Não isso não pode acontecer.'

"Esta tudo bem Srta Stiven será melhor ter alguém para a acompanhar"

"Não isso não vai dar certo" ela olha para ele "eu posso eu mesma assinar meu processo de tratamento?"

O médico olha surpreso, e Emile tenta se explicar.

"Eu sou órfãm, não tenho familiares e nem amigos não tenho a quem pedir." Ela desvia o olhar para baixo ao perceber que além de Victor e vovô Afonso ela não tinha mais ninguém, e Victor não se inportava com ela.

Ele olha para ela na verdade tinha muitos casos parecidos onde o paciente não tinha parentes então quem era responsável era o médico.

"Tudo bem sendo esse o caso iremos começar seu tratamento. A enfermeira irá tirar seu sangue para mais alguns exames e logo após dará entrada apara começa a quimioterapia."

Emile sabia que não poderia ficar em casa e ela não sabia oque fazer para esconder sua doença de Victor.

Depois de tirar sangue ela foi para casa ela precisava encontrar uma forma de sair de casa sem Victor notar.

Ela estava sentada na cadeira no quintal de casa presa em pensamentos, depois que o resultado do exame de sangue sair ela teria que se mudar para o hospital e depois de pensar por horas ela decidiu por dizer que havia ido para o exterior novamente, Victor certamente iria gostar.

Quando Victor chega em casa ele avista Emile do lado de fora está começando a escurecer e esfriar mas ela ainda está com o vestido florido de mais cedo, o vento sopra o seu cabelo ela está meio de costa para ele os poucos raios de sol beijam sua pele macia, ele lembra da sensação de tocá-la, mas ela parece muito distante sem perceber que ele a observava e ele se lembra de que a sopa havia caído em sua mão a deixando vermelha mas ela não sentia depois disso Emile ficou muito estranha ele se perguntava oque era.

Uma vontade de se aproximar e cobri-la com seu casaco tomava conta dele mas antes de fazer qualquer coisa ela se vira com seus olhos profundos e assustados o fazendo lembrar da menininha que a muito tempo ele procurava, e Emile o olhou com o mesmo olhar assustado e pedinte que ela. Isso o fez dar um passo atrás 'será? Mas a menina que eu procuro se chama Sara Xavier.'

Quando Emile sente que está sendo observada ela se vira e vê Victor em casa através da porta de vidro ele tem um olhar surpreso, então ela abaixa o rosto tentanso esconder seus sentimentos.

Depois de se acalmar um pouco ela vai até ele sorrindo "está em casa, venha deixe-me preparar seu jantar" ela o puxa pela mão.

Por um momento atordoado Victor se deixa ser levado mas na metade do caminho ele para e puxa a mão "não estou com fome" e sai.

            
            

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