Capítulo 2 Despertar

Mathews coloca o arco atravessado deixando a linha do mesmo virada para seu peitoral enquanto a parte de madeira ficou na parte da costa, logo a seguir ele puxa a adaga que havia em uma bainha equipada na em sua coxa direita. Nesse momento Mathews corre até na perna esquerda da criatura e a golpeá várias vezes até começa a lhe ferir, aquele enorme bicho emitiu um som com se estivesse gritando de dor, a criatura também revidou atacando-lhe, mas o rapaz desviou indo para a perna direita e fazendo o mesmo que fez na esquerda.

Do nada Mathews sai correndo enquanto fazia barulho atraindo a criatura, o monstro o seguiu, porém, ao passar debaixo de uma árvore Mathews pulou em cima do mesmo indo direto para seu pescoço e cravando a adaga no mesmo, o enorme bicho se sacudiu tentando se livrar do rapaz, mas ele acabou puxa outra adaga que tinha em uma bainha na sua perna esquerda cravando-a também no pescoço daquele bicho. Um líquido verde-escuro esguichou do pescoço do monstro respingando em seu rosto e roupa, mesmo assim a criatura tentava-lhe derrubar, então Mathews puxou ambas as adagas do pescoço e no mesmo instante ele cravou as duas adagas diretamente no top da cabeça do bicho que o fez cair rapidamente no chão.

Assim que ambos se encontraram, o Shucrut's realizou um movimento transversal de cima para baixo para que o objeto de pontiagudo de cartilagem óssea em seu braço cortasse Mathews, mas o mesmo desviou-se jogando o corpo para o lado a seguir dando um cruzado de esquerda no Shucrut's fazendo ele dar dois passos para trás. Mathews surpreso com o que acabou de fazer, ele olhou para suas mãos, talvez pensando como um simples cruzado funcionou contra aquele Shucrut's que tinha uma resistência muito maior que a criatura de antes, porém o que Mathews não percebeu foi que a íris seus olhos haviam mudado de preto para um branco claro meio cristalizado.

- Que sensação é essa? - Pergunta Mathews a si mesmo ainda perplexo com o ocorrido

O Shucrut's vai novamente para cima realizando outro movimento, dessa vez ele joga o braço da direita para a esquerda só que Mathews se desvia novamente agachando-se e fazendo um corte na costela daquele ser quase humanoide. O Shucrut's virou-se para Mathews e o mesmo deu um soco, em seguida um chute, mas a criatura segurou sua perna arremessando-o para longe, o rapaz se leva e corre para cima do Shucrut's.

Enquanto isso, no orfanato uma aeronave metálica da cor escura igual ao céu noturno sem estrelas com os vidros da parte da cabine transparente, à frente da mesma, era meia achatada, fazendo com que se parecesse com um golfinho. Além de um grande par de asas ela tinha outro par pequeno bem acima da outra, abaixo da aeronave tinha um círculo que permite que ela pegue impulso ajudando na hora de levantar, fora os dois propulsores que havia na parte da calda que ajudava a dar velocidade.

Um homem de terno preto e cabelos negros igual à noite junto de um lindo par de olhos vermelhos carmesim saiu de dentro da nave acompanhado de três soldados, cada um deles usavam uniformes pretos em seu peito, haviam uma espécie de armadura metálica preta, os soldados também usavam luvas pretas, um capacete da mesma cor da vestimenta, porém o vidro que tinha na parte da frente do mesmo que permitia que ambos pudessem ver tinha uma coloração alaranjada, além disso, os soldados seguravam enormes armas da mesma cor que a vestimenta.

Chegando na frente da porta o homem de olhos vermelhos velou a mão até a porta para bate, mais ela é aberta por uma jovem de longos cabelos loiros e um lindo par de olhos azuis-claro meio brilhoso, a mesma parecia ter uns 16 a 17 anos. Ela permaneceu em silêncio apenas olhando para os soldados que estavam armados até que ela é tirada de seus pensamentos quando o homem de terno preto começou a falar.

- Olá, me chamo Thomas, sou um agente da capital e...

Antes que Thomas pudesse terminar de falar, uma voz feminina vinda de dentro da casa, logo depois a dona da voz aparece na porta, uma mulher de cabelo vermelho, olhos com uma coloração roxa e uma cicatriz que ia da sobrancelha passava pelo olho esquerdo indo até a sua bochecha, Thomas rapidamente reconheceu a mulher.

- Hellany, o que aconteceu? - Pergunta a mulher

- Karla!? - Pergunta Thomas meio surpreso

A mulher olhou diretamente para o homem de olhos carmesim pensando com ele a conhecia.

- Hum!? Te conheço por acaso pera... Thomas?

Karla viu os soldados armados e bem equipados, logo a seguir ele olha com uma expressão séria para a garota ao seu lado.

- Hellany, leve as crianças para seu quarto

- Tá bom, tia - Diz Hellany

A garota saiu deixando apenas Karla recepcionando Thomas.

- O que é tudo isso? - Pergunta Karla se referindo aos soldados armados

- Desculpa, não sabia que você era a dona desse orfanato

- Tudo bem, mas o que você faz para essas bandas? - Pergunta Karla meia curiosa

- Bem, isso é uma longa história

- Tudo bem entra, mas só você

Antes de adentrar na casa de Karla, Thomas ordenou os soldados para que eles ficassem de vigia e que seja avisado se algo acontecer. Thomas adentrou no orfanato e Karla o levou até a sala, em seguida ela saiu indo à cozinha pegar algo para servir a ele, enquanto esperava.

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