Capítulo 4 Não gostei de ser acordada

CAPÍTULO 04

**Camilly**

Depois que sair do clube, peguei o carro e fui direto para casa, a Milena está tomando café e pronto para ir para a escola.

- mamãe demorou hoje? - Ela fala vindo me abraçar.

- Desculpa meu amor, mas tive alguma coisa para fazer- falo retribuindo o abraço-mas você já está pronta? - a solto – E cadê o seu pai?

Olho bem para ela esperando a resposta.

- Ele está tomando banho mamãe- fala voltando para mesa para terminar o seu café

– Tá bom! – falo enquanto vou até o armário pegar uma xícara.

Peguei a xícara, fui até a cafeteira, coloquei um pouco de café na xícara, me sento na mesa com ela. Nisso o Ricardo aparece na cozinha, sem camiseta, com uma bermuda preta.

- Oi, amor, achei que eu teria que levar a Milena hoje na escola hoje– ele fala.

- Ricardo, você se incomoda de levar ela hoje? - fala olhando séria para ele.

- não, querida, claro que não me incomodo, mas como você sempre quer levar, achei que hoje não diferiria -ele falou pegando uma xícara no armário.

- Sim, eu sei, mas eu trabalhei muito e estou cansada-respirando fundo e falo– só queria tomar um banho e me deitar na cama.

- Ta! Eu vou levar ela na escola-Ele fala com um tom sério - mas depois podemos brincar um pouquinho.

- você não vai trabalhar hoje? - Perguntei com tom de autoridade.

– não, meu amor, estou de férias. -Ele fala com um ar de brincadeira.

Nem falo nada, termino de tomar a minha xícara de café, dou um beijo na Milena, me levanto, coloco a minha xícara na pia e vou para o meu quarto.

Sou casada há 10 anos e nós no começo era tudo maravilhoso. Tínhamos muita química, era tudo novo. Bom, eu também era muito nova. Ele foi praticamente o meu primeiro em tudo: primeiro namorado, pedi a minha virgindade com ele, ele só não foi o meu primeiro beijo porque já tinha ficado com alguns meninos antes. Ele é 6 anos mais velho do que eu, quando nos casamos eu era muito forqueta, digamos assim queria fazer sexo toda hora, só pensava em sexo. Mas ele não. Com o passar dos anos ele foi matando a minha vontade de fazer sexo ou até mesmo aprisionado. Sexo com ele era só para satisfazer as necessidades dele e nada a mais. Por ele ser mais experiente e eu não sabia de praticamente nada sobre isso. E também tinha vergonha de perguntar, porque tinha um pouco de receio de falar sobre essa coisa com a minha mãe, até porque ela nunca tinha me dado apertura para sobre esse assunto, eu achava que se eu soubesse ou falasse sobre o assunto estaria fazendo alguma coisa em que era proibido, só de pensar em tentar em tocar no assunto com minha mãe ela já me olhava com um olhar no qual me deixava me sentindo culpada até mesmo de pensar sobre isso, até hoje eu tenho vergonha de falar com a minha mãe sobre esse assunto. Porém, somos super amigas, falamos de qualquer coisa menos de sexo, ela está sempre me ajudando, quando fiquei naquele período desempregado foi um pouco difícil as coisas aqui em casa, só com o Ricardo trabalhando e tendo que pagar as contas da casa sozinho não sobrava dinheiro para nada. Ela foi quem me ajudou a pagar as minhas contas e sempre que dava ela me dava algum dinheiro ou comprava alguma coisa para me ajudar.

Bom ser um pouco tímida até com minhas amigas tinha vergonha de falar sobre sexo. Então fui me adaptando a maneira do Ricardo, já começava a relação me segurando para não me soltar muito porque se eu fizesse alguma movimentação incomum ele já gozava. E não tinha Cristo que fizesse ele querer tentar de novo, então eu quase sempre não sentia nada, a única posição em que eu conseguia ir ao orgasmo rápido e quando eu ia por cima dele fora isso eu quase sempre terminava a relação sexual chupando meus dedos. Aquele regra básica de que se dá prazer para receber com meu marido passava longe dele. Adorava quando eu chupava ele, mas ele nunca me chupava. Sexo no banheiro então era impossível porque ele não gostava de nada molhada. Estávamos em um ponto do nosso casamento que éramos completamente estranhos um para o outro, eu não conhecia os seus amigos no trabalho e ele não conhecia os meus. Ele não se importava mais com oque eu fazia ou deixava de fazer Tanto que ele nem se importou de eu ir trabalhar em um clube masculino desde que ajude a pagar as contas da casa e fazer as tarefas de casa estava tudo bem. Só que nesse último mês ele estava diferente, está colocando defeitos nas tarefas da casa, está sempre dizendo que eu não tenho mais tempo para Ele e nem para a Milena e que eu não estou fazendo minhas coisas de casa. acho que é devido ao meu trabalho ele estava com ciúmes, sim, ciúmes não pelos meninos dos clubes, mas sim por que eu estou ganhando bem mais dinheiro que ele, ele

tem tentado fazer sexo quase sempre do jeito dele, mas tem, porém, como eu não estou afim porque não sinto nada, tenho tentado não fazer.

Terminei o meu banho, coloquei uma camiseta e uma calcinha. Me deito na cama e fecho os meus olhos. A imagem do Máxi nu na minha frente e o Renan deitado que agora dá para imaginar ele perfeitamente nu no sofá, imagino sentando em cima dele e rebolando, depois o Máxi chega perto e me beija minhas costa e faz eu ficar de quatro em cima do Renan que e na hora abocanha um dos meus seios, o Máxi beija minha bunda e passa a língua no meu buraquinho me fazendo delirar em cima do Renan e depois ele penetra com o seu pau gostoso no meu cuzinho no começo ele enfiar bem devagar deixando se acostumar com ele e depois ele começa a se movimentar.

- Hummm! ahhh, assim–soltou um gemido ofegante.

- Nosso amor, você está muito molhadinha–Ricardo fala me tocando.

Oque porra o Ricardo está fazendo aqui, abro os meus olhos e olho para ele, que já estava nu em cima da minha cama em baixo do cobertor me tocando com seus dedos.

- está né sacanagem comigo né? - fala tirando a mão dela de mim.

- porque não estou te entendendo– fala tentando colocar a mão em mim novamente.

- Ricardo, mas que saco mesmo– fala levando da cama já braba-será que nem em casa eu consigo dormir em paz sem que alguém me atormenta.

- mas eu não fiz nada de mais- fala levantar a mão em sinal de redenção.

- não me interessa, enquanto eu estiver dormindo, não quero que me toque - falei, já saindo do quarto, puta.

- Camilly, para de frescura e volta para cama– ele fala.

- Não vou e se você vier atrás de mim eu vou sair- falei entrando no quarto da Milena e fechado a porta.

Antigamente, era normal um acordar o outro desse jeito, porém isso também fomos deixando no passado, agora se eu acordar ele de um sono ele até briga comigo. Eu queria continuar sonhando com o Máxi e o Renan, pois eu sabia que essa imaginação e que esse sonho nunca poderiam ser realizados. Já no quarto da Milena me sento na cama para pensar, ou tentar sonhar acordada com o Máxi e o Renan.a imaginação demora um pouco para vir, então me deito na cama e fecho os olhos, logo começo a me tocar imaginando ser os meninos, Máxi foi direto para o meu seio esquerdo com a sua mão, e o Renan foi para o seio direito, enquanto eles massageavam meus seios com as mãos eles beijavam meu pescoço. Com o toque da minha mão eu podia sentir eles ali, então fui colocando mais força nas minhas mãos porque queria sentir eles ainda mais. "Até que" acabei gozando.