Prisioneira Do Mafioso Sombrio
img img Prisioneira Do Mafioso Sombrio img Capítulo 1 Cap1
1
Capítulo 8 Cap8 img
Capítulo 9 Cap9 img
Capítulo 10 Cap10 img
Capítulo 11 Cap 11 img
Capítulo 12 Cap12 img
Capítulo 13 Cap13 img
Capítulo 14 Cap14 img
Capítulo 15 Cap15 img
Capítulo 16 Cap16 img
Capítulo 17 Cap17 img
Capítulo 18 Cap18 img
Capítulo 19 Cap19 img
Capítulo 20 Cap20 img
Capítulo 21 Cap21 img
Capítulo 22 Cap22 img
Capítulo 23 Cap23 img
Capítulo 24 Cap24 img
Capítulo 25 Cap25 img
Capítulo 26 Cap26 img
Capítulo 27 Cap27 img
Capítulo 28 Cap28 img
Capítulo 29 Cap29 img
Capítulo 30 Cap30 img
Capítulo 31 Cap31 img
Capítulo 32 Cap32 img
Capítulo 33 Cap33 img
Capítulo 34 Cap34 img
Capítulo 35 Cap35 img
Capítulo 36 Cap36 img
Capítulo 37 Cap37 img
Capítulo 38 Cap38 img
Capítulo 39 Cap39 img
Capítulo 40 Cap40 img
Capítulo 41 Cap41 img
Capítulo 42 Cap 42 img
Capítulo 43 Cap43 img
Capítulo 44 Cap44 img
Capítulo 45 Cap45 img
Capítulo 46 Cap46 img
Capítulo 47 Cap47 img
Capítulo 48 Cap48 img
Capítulo 49 Cap 49 img
Capítulo 50 Cap50 img
Capítulo 51 Cap 51 img
Capítulo 52 Cap52 img
Capítulo 53 Cap53 img
Capítulo 54 Cap54 img
Capítulo 55 Cap55 img
Capítulo 56 Cap56 img
Capítulo 57 Cap57 img
Capítulo 58 Cap58 img
Capítulo 59 Cap 59 img
Capítulo 60 Cap60 img
Capítulo 61 Cap61 img
Capítulo 62 Cap62 img
Capítulo 63 Cap 63 img
Capítulo 64 Cap64 img
Capítulo 65 Cap65 img
Capítulo 66 Cap66 img
Capítulo 67 Cap67 img
Capítulo 68 Cap68 img
Capítulo 69 Cap69 img
Capítulo 70 Cap70 img
Capítulo 71 Cap71 img
Capítulo 72 Cap72 img
Capítulo 73 Cap73 img
Capítulo 74 Cap74 img
Capítulo 75 Cap75 img
Capítulo 76 Cap76 img
Capítulo 77 Cap77 img
Capítulo 78 Cap78 img
Capítulo 79 Cap79 img
Capítulo 80 Cap80 img
Capítulo 81 Cap81 img
Capítulo 82 Cap82 img
Capítulo 83 Cap83 img
Capítulo 84 Cap84 img
Capítulo 85 Cap85 img
Capítulo 86 Bônus final img
img
  /  1
img
img

Prisioneira Do Mafioso Sombrio

Busnio
img img

Capítulo 1 Cap1

– ACORDA SUA IMPRESTÁVEL! - Ouço os gritos de meu pai. Logo, os fortes estrondos na madeira da porta pelas suas grossas batidas. - EU QUERO MEU CAFÉ EM MENOS DE VINTE MINUTOS!

Por um momento eu me assustei pelo fato de ainda não ter me acostumado com suas alterações de humor. Na última batida é um pontapé que faz-me pular na cama.

Céus! Coitada da pobre porta!

Meu pai é Sivan Colucci. Um ex empresário que faliu sua empresa com apostas em cassinos. Infelizmente, somos apenas nós dois a seis longos anos. É quase inacreditável que antes era diferente pois minha mãe era viva. Meu pai era apaixonado. A tratava como uma linda flor, repleta de carinho e atenção, não apenas com ela, mas comigo também.

Mas nada é eterno. Com sua falência, meu pai mudou de um homem gentil a um crápula. Fui iludida ao achar que meu pai fosse se tornar mais presente ao lutar para que sua família seguisse em frente. Mas apenas pensei. Em pouco tempo virou um alcoólatra e adquiriu vício em jogos. Pensei que fosse passageiro. Mas vem sendo assim por seis anos.

Seis longos anos onde presenciei a falência da empresa e acúmulo altos de dívidas. Logo com 16 anos me vi obrigada a procurar emprego devido às suas severas palavras: "Precisa de emprego? Pois bem... Trabalhe!". Tornei-me garçonete para dar a essa casa condições de comprar comida.

Isso foi como um aprendizado. Consegui trabalhar em dois empregos de turnos diferentes. Com dificuldade de muitas noites mal dormidas, estresse, cansaço e fome, conclui o ensino médio. Com o tempo, entrei para a faculdade e com motivação de Giovana e Noah - meus melhores amigos - paguei as dúvidas. De minhas economias consegui um carro. E agora, aos meus 22 anos sou técnica de enfermagem no hospital escola em Los Angeles.

O relógio marcava 04h20. Ainda processando o maldito motivo de ter que me levantar da cama, rastejo para o banheiro. A contra gosto faço minhas higienes e entro em um banho quente.

Renovo minha preguiça deixando ciente que estou indo para missa um dia de trabalho. Um que sempre quis e agora orgulho-me de dizer que é meu! Minha mãe sempre me encorajou a lutar pelos menos sonhos. Não deixei meu pai pai - aquele que deveria me apoiar acima de tudo - destruir meus sonhos.

Ao retornar ao quarto depois de alguns minutos, ajeito meus pertences e com orgulho separo meu lindo jaleco branco. Embora tendo se passado apenas dois meses formada na área de saúde ainda não acredito que sou uma enfermeira. Sei que mamãe estaria extremamente contente vendo meu avanço.

Já pronta, saio do quarto. Desço as escadas e deixo minha bolsa no sofá da sala principal. Vou para a cozinha preparar o café da manhã do meu pai.

Quando ele faliu, não procurou outro emprego. Eu quem sustento a casa e a família desde então. Nossa casa é um apartamento moderno, sofisticado e aconchegante em Nova Jersey.

Separo o café dele e pego algumas torradas com Nutella quando decido ir trabalhar. Com calma, como no como enquanto certifico de que a chave da casa e do meu carro estão na bolsa. Estava prestes a sair quando escuto a voz do meu velho:

- Já vai para o emprego, vadi... digo; Ariel? - Ignorando seu quase insulto, viro-me para olhá-lo. Com seus cabelos desgrenhados e postura de homem derrotado, ele permanecia parado no meio da escada.

- Sim papai. Seu café já está pronto. - Ignoro sua face mal humorada e viro-me para sair.

- É um trabalho sem futuro. Deveria ser uma empresária e não uma enfermeira barata. - Suas palavras contém ódio. Um demônio apoiaria mais minhas decisões do que ele.

Ao destrancar e abrir a porta, digo:

- Para quem perdeu a fama de empresário por jogos baratos não tem direito de opinar nada. Se sou uma enfermeira barata, o que você é?

- Sua vad-

- Bom dia! - Bato a porta antes que prosseguisse com suas ofensas.

Algo que não sou e nunca serei, é uma vadia. Sequer sou festeira e saio com homens para ser chamada assim. E mesmo que tivesse esse costume, pelo que sei, vadia é quem nada faz. Eu ao menos trabalho e tenho dinheiro para curtir com Giovana e Noah. Mas não. Não pretendo envolver-me em algo do gênero tão cedo.

Já no estacionamento, entro no carro coloco meu destino no GPA. Meu horário é um pouco mais que 7h30. Mas como eu moro a 2h de Los Angeles não poderia chegar atrasada. As 04h da manhã já estava no ar.

Ainda abalada pelas ofensas, sigo meu destino. A perda da minha mãe foi forte para ele. Ele a amava, mas isso não justifica seus mala tratos e desprezo. Com seis anos nessa situação eu já deveria estar acostumada, contudo, nunca realmente irei me acostumar. Ainda mais nessa época.

Maldita TPM!

Em meio a um sinal de trânsito, aproveito a parada para distrair minha mente quando coloco o celular no suporte e ligo para Gio. O sinal abriu e, mesmo assim, demora até que sou atendida.

- Hm!? - Ouço seu resmungar sonolento.

_Ora essa! Não é assim que se trata alguém como eu! Abusada..._

- Bom dia sol da manhã! - Cantarolo alegre.

- Ariel, como consegue ser tão alegre às 5h da manhã? Por deus valente, eu quero dormir! - Sorrio. Esse apelido foi dado por ela que afirma eu ter uma semelhança muito grande com uma princesa da Disney. Com um passado ruim, mas nunca desistindo. Uma valente!

_Pelo menos não é Uzumaki..._

- Você não trabalha hoje? - Pergunto.

- Meu chefe me deu folga. E eu prefiro dormir às 11h da noite, mas alguém, que não digo o nome, decidiu me tirar dos meus sonhos eróticos! - Reviro os olhos e sorrio. - Por Deus, Valente! Aquele pedaço de mal caminho ia me mostrar o seu nobre comprimento! Não poderia ter ligado, não sei... umas três horas depois que eu terminasse o que ia fazer?

- Você precisa de um homem.

- Eu preciso é de uma rola! Agora se me permite, voltarei a mimi. - Ouço-a bocejar pelo pelo celular. Contagiosa, também bocejo. - Bom dia sol da manhã...

A ligação é encerrada. No próximo semáforo, coloco uma música linda enquanto, a minha frente, vejo o sol nascer.

Mais um lindo dia..

            
            

COPYRIGHT(©) 2022