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Shiawase wa tokini sasaina koto no naka ni aru (A Felicidade ás Vezes Está nas Pequenas Coisas)
Shiawase ni aru (Ser Feliz)
Capítulo 4:
"Nova Realidade"
No capítulo anterior, após a morte de Goro, Aika conversa com Yasue que conta parte de seu passado e como Goro foi importante para a sua família e principalmente para ele, antes de Aika ir para casa sua Tia Haruka Mayumi, faz uma aparição e pede para que deixe que ela e os outros cuidem do funeral, na escola Hiroshi havia ficado preocupado e pensativo com a ausência dela após o dia anterior, até que o professor aviso por meio do diretor que ela se ausentaria da escola por motivos pessoais.
Aika pede para que Yasue a represente nas reuniões de leitura do testamento e cuide de outras coisas importantes, a reunião teria seu início com Yasue representando Aika e Haruka que representaria seu filho Fujiro Mayumi, outro neto de Goro.
Enquanto isso na escola Hiroshi ouve uma conversa de Akane e Ryuka com Aika no celular e após isso resolve perguntar sobre para elas e a princípio é ignorado, porém quando ele estava indo embora Akane o chama e resolve revelar o que havia acontecido confiando nele e dizendo que sentia que ele era diferente.
Na reunião o testamento foi lido e para a surpresa de muitos presentes e indignação de Yasue, pois nada do que era imaginado foi deixado para Aika, apenas um humilde apartamento, por outro lado Fujiro havia ficado com todo o resto, Yasue logo de cara percebeu que aquilo estava totalmente alterado.
Mansão dos Mayumis - Ginza distrito de Chuo em Tóquio 07/04/2022 - 19:00 horas da noite.
Yasue chegou após a reunião e relatou tudo para Aika que ficou exatamente atordoada com a situação.
-Aika: (irritada) Eu tenho certeza que foi aquela bruxa velha! Como ela pôde fazer isso, aquela aproveitadora barata, esse tempo todo eles nunca se importaram com o vovô e agora eles aparecem e fazem isso, vamos anular isso Yasue-san, eu irei com você na próxima! Não deixarei esses vermes interesseiros fazerem o que querem.
-Yasue: Aika-sama que alívio...
-Aika: como assim Yasue-san?!
-Yasue: Eu pensei que a senhorita poderia suspeitar das palavras verdadeiras de seu avô.
-Aika: com toda certeza que não, ele jamais faria algo assim, e mesmo que fizesse eu saberia o motivo por trás disso, ele é um ótima pessoa e iria querer ajudar sem dúvida nenhuma, ele ainda se preocupava com o Tio Itsuki mesmo após ele ir embora e sempre quis se aproximar deles e muito mais após a morte dele, então eu tenho certeza que ele deixaria com muito amor coisas incríveis para eles, mas para prestigiar um lado ele jamais abandonaria o outro, conheço os seus princípios, então obviamente isso foi sabotado, e eu farei quem quer que seja pagar por isso, por se aproveitarem da bondade de meu avô!
-Yasue: (semblante orgulhoso) a senhorita é exatamente como ele e seu pai, pode deixar que eu ajudarei com o que for possível!
-Aika: certo! Irei desmascara-los por completo!
Loja de conveniência Seleven, Ebisu - Shibuya em Tóquio.
Hiroshi no trabalho se aproxima da hora de ir embora pra casa.
Yuna percebe que ele estava meio que distraído desde cedo e resolve o pergunta sobre.
-Yuna: aconteceu alguma coisa Kazuaki-kun?
-Hiroshi: N-não é nada, não se preocupe, desculpe pela falta de atenção hoje.
-Yuna: Não, sem problemas, mas sempre que precisar conversar pode me falar ta bom?
-Hiroshi: Sei disso, obrigado Kasami-san (sorrir)
-Yuna: Infelizmente a gente deve se ver menos a partir de semana que vem, mas é por um bom motivo!
-Hiroshi: É verdade, havia me esquecido, você vai entrar no cursinho e estudar para tentar na Seiyu né.
-Yuna: Sim! Exatamente isso!
-Hiroshi: Boa sorte pra você, tenho certeza que tem capacidade para conseguir!
-Yuna: vou sentir falta desses momentos aqui, (falando meio sem jeito) ve-venha me ver quando for possível?
-Hiroshi: haha pode deixar! Vou sentir sua falta também!
-Yuna: (corando) que-que bom então hehe
O tempo passa e Hiroshi se arruma e se preparava pra ir embora para casa.
-Hiroshi: (pensando) espero que ela consiga voltar a frequentar a escola normalmente a partir de segunda, certo! Amanhã tenho que ir no centro comprar algumas coisas para estudo, foco Hiroshi!
Chega o dia seguinte, Aika e Yasue se dirigiam até a reunião para assinatura dos papéis de pose.
Dentro da limusine Aika conversa com Yasue.
-Aika: Será que existe a possibilidade da gente anular esse testamento?
-Yasue: sinceramente eu não sei dizer senhorita, pois com toda certeza eles pedirão provas, e no momento é nossa palavra contra a deles, e você como funciona o sistema as vezes, então devemos ter bastante calma, seja o que for que eles fizeram, isso deve ter sido algo articulado há muito tempo.
-Aika: realmente não será tão simples, mas temos que apresentar nossa indignação e que somos totalmente contra isso, não deixarei como eles querem!
Shizu estava dirigindo olha pela janela e percebe que um garoto a frente era o Hiroshi e avisa Aika.
-Shizu: senhorita Aika, olhe pela janela é aquele garoto que você me fez parar a limusine aquele dia não é?
Ela olha e percebe que realmente era o Hiroshi.
-Aika: droga, é ele! (Ela se abaixa se escondendo)
-Yasue: Aika-sama? Quem é esse garoto?
-Aika: ah é apenas um colega de classe nada demais...
-Yasue: mas não tem sentido a senhorita se esconder, não tem como a pessoa de fora ver quem está dentro...
Aika se levanta calmamente como se nada tivesse acontecido.
-Aika: (envergonhada) É-é claro que eu já sabia disso só estava brincando.
-Shizu: (segurando o riso) não quer falar com ele hoje senhorita?
-Aika: N-não é preciso, siga em frente!
Do lado de fora Hiroshi para e olha pra trás depois da limusine passar.
-Hiroshi: estranho... achei que alguém falou comigo... enfim, vejamos o que falta...
-Aika: (pensando e olhando para ele pela janela) porque ele tem estado tanto no meu caminho? Karma né... talvez.
Tempo depois eles chegam ao centro jurídico para ter a reunião.
Aika entra na sala com uma cara fechada encarando todos que via pela frente e mais ainda quando viu sua Tia.
Todos os empresários conversando entre si;
- É ela?
- Sim, sem dúvidas...
- Mas então porque será que-
- Não devemos nos meter nisso, se ela veio hoje deve ter um motivo!
Aika se senta numa cadeira juntamente de Yasue e fica olhando com raiva para Haruka.
-Haruka: (sorriso sarcástico) Vejo que veio hoje minha sobrinha.
-Aika: (falando alto e com raiva) É CLARO QUE VIM SUA BRUX-
Yasue a segura tentando a acalmar.
-Yasue: (falando no ouvido de Aika) tente se acalmar, se fizermos algo de errado pode pesar contra nós.
-Aika: tsc! Está bem...
O juiz entra na sala.
-Juiz: Certo! Parece que todos estão aqui presentes, vamos dar início a conclusão do processo legal de posse, bom como lemos ontem, a posse de diretor da empresa, a mansão e os bens foram deixados para Fujiro Mayumi, neto legítimo de Goro Mayumi, e para Aika Mayumi, também neta legítima de Goro Mayumi, um apartamento mobiliado... todos receberam uma cópia do testamento, então eu gostaria que confirmassem tudo para darmos sequência, todos de acordo?
Os empresários da empresa conversando entre si.
- Não sabemos quem é esse Fujiro, será que ele vai conseguir manter a empresa no topo?
- Não sei, mas com certeza isso já causa um impacto bem negativo no mercado financeiro.
- Sim, sem dúvidas...
-Haruka: tsc... sim meritíssimo, estou de acordo com o que foi dito...
Aika com muita raiva se levanta e bate as mãos na mesa, todos se calam e olham para ela, Yasue ia reagir novamente, mas resolveu deixa-la.
-Yasue: (pensando) É melhor deixar ela falar...
-Aika: Escutem aqui todos vocês presentes! Vocês sabem quem era Goro Mayumi de verdade? duvido que alguém aqui saiba 1% do caráter dele para acreditar no que está escrito naquele papel.
-Haruka: o que você está dizendo querida?
-Aika: (olhar de raiva) Calada! (Haruka se recolhe constrangida) se algum de vocês aqui presentes acreditam no que está escrito aqui é azar de vocês, pois seja de onde ele estiver está decepcionado com todos vocês, podem falar que sou egoísta, e que se só estou aqui pelo dinheiro, eu não ligo, mas não deixarei que nenhum aproveitador se aproveite da morte de uma pessoa maravilhosa como ele para tentar dar um golpe nele!
Todos ficam calados e pensativos.
-Haruka: Senhor meritíssimo, vai deixar ela falar para sempre.
-Juíz: É... bem, senhorita Aika, o que quis dizer com isso tudo, poderia explicar?
-Aika: Com toda certeza essas não são falas do meu avô! Então obviamente esse testamento é falso!
Todos falando ao mesmo tempo gerando um clima totalmente pesado na sala.
-Haruka: Isso é uma falácia!
-Juiz: Ordem! Fiquem quietos por favor... senhorita Aika, em que a senhorita se baseia para dizer isso, tem algo que comprove isso?
-Aika: Eu já esperava que diria isso, eu não tenho provas ainda, mas creio que todos aqui saibam muito bem do que estou falando.
- É verdade que o diretor Goro sempre falava dela.
- Sim, ele sempre dizia que ela iria ser a nossa próxima diretora da empresa e que tínhamos que aprender a lidar com isso.
- Por isso nunca ouvimos o nome de Fujiro Mayumi.
-Haruka: Isso é um absurdo!
-Aika: Obrigado por terem coragem de dizer, isso é a única que tenho, além de minha própria convicção!
-Haruka: e quem garante que você não os comprou se aproveitando de ainda ter posse do dinheiro do seu avô?
-Aika: (com raiva) como é que é?!
-Juiz: silêncio por favor! bem, eu lamento senhorita Aika, mas isso não é o suficiente para provar nada, portanto até que se apresente algo conclusivo o que está no testamento terá que ser cumprido pela lei.
-Aika: I-isso é injusto!
-Yasue: Aika-sama, se acalme por favor, lembre-se do que falei sobre piorar as coisas para nós...
-Aika: Mas Yasue-san...
-Yasue: Nós iremos conseguir, não importa o quanto tempo leve!
-Juiz: com isso fica determinado que a partir de amanhã o que está escrito no testamento passa a ser válido!
Todos se retirando da sala de reuniões e Aika vai até Haruka e para de frente para ela.
-Aika: (expressão de nojo) Saiba que isso não vai ficar assim, aproveitem o tempo que terão, pois eu farei vocês pagarem por tudo isso!
-Haruka: (sorrindo) pode tentar querida sobrinha, agora me der licença, pois tenho coisas a fazer...
-Aika: desgraçada (chorando)
Yasue a abraça tentando a confortar, um dos empresários da empresa de seu avô vai falar com ela.
-Empresário: Escute senhorita, falou muito bem, acredito em tudo o que disse, seu avô era alguém incrível, se precisar de qualquer ajuda pode entrar em contato, ajudaremos a provar isso e faremos nossa investigação também.
-Aika: obrigado...
-Yasue: Ele tem razão Aika-sama, você falou muito bem, como uma verdadeira líder.
-Aika: Yasue-san...
-Yasue: Vamos para a casa agora, é preciso pensar nos próximos passos.
-Aika: tem razão...
Aika e Yasue entra na limusine e Aika cabisbaixa abre a janela que os separavam de Shizu.
-Shizu: pode falar senhorita, para onde quer ir agora?
-Aika: Não é isso... é só que talvez essa seja a última vez que serei conduzida por você, pode deixar a janela aberta, vou sentir falta.
-Shizu: Senhorita Aika... então quer dizer que...
-Aika: sim, mas não deixaremos assim eu prometo!
-Shizu: acredito nisso! Então vamos para casa?
-Aika: sim, vamos!
Mansão dos Mayumis, manhã de domingo.
Barulho de caminhões entrando no quintal, Aika acorda assustada e vai até a sua varanda ver.
Vários caminhões de mudança no quintal.
-Aika: Ma-mas o que é isso?!
Yasue bate na porta do quarto de Aika e ela o deixa entrar.
-Yasue: parece que eles já estão vindo de imediato para cá senhorita Aika.
-Aika: Não pode ser! Não deu tempo de planejarmos nada!
Ela desce até a entrada e encontra Haruka falando com os funcionários da mansão.
-Haruka: Te acordamos querida sobrinha?
-Aika: vocês passaram de todos os limites agora!
-Haruka: só estamos no nosso lugar de direito, não fizemos nada de errado...
-Aika: e o que está fazendo reunindo todos eles aqui?
-Haruka: talvez não precisaremos usar todos então estamos pensando em avaliar quem fica ou não...
-Aika: (irritada) Não ouse!
Fujiro começa a caminhar lentamente entrando na mansão, ele olha em volta, abre um sorriso após respirar fundo.
-Fujiro: isso aqui ainda está do mesmo jeito que estava desde o dia em que saímos, incrível como o vovô gostava de ser tradicional, mas talvez esteja na hora de uma mudança no visual.
-Aika: (olhar de raiva) Fujiro...
-Fujiro: ah você está aqui minha priminha linda? não prestei atenção, me desculpe.
-Aika: obviamente pelo que aparenta você está envolvido com tudo isso também né?
-Fujiro: não faço ideia do que está falando, mas já deve estar de saída né? Queria poder conversar mais, mas quem sabe na próxima, até seria interessante deixar você ficar aqui, (muda de expressão) mas não suportaria ver a sua cara todos os dias! Hahaha!
-Aika: seu miserável!
Um dos funcionários iria reagir com raiva, mas Yasue desce as escadas na hora.
-Yasue: todos vocês podem ficar tranquilos, pois vai ficar tudo bem.
-Fujiro: o velho mordomo ainda vive aqui então...
-Yasue: desde quando ficou sem modos garoto...
-Haruka: (sorrindo) Yasue-san, se quiser você pode seguir aqui nessa casa como mordomo, fique a vontade.
Aika faz uma expressão de medo
-Yasue: Ah, mas é claro senhora Haruka...
Ele começa a caminhar em direção dela, e segura a sua mão.
-Haruka: Ah não precisa me agradecer... você é muito gentil.
-Aika: (olhos enchendo de lágrimas) Yasue-san...
Ele simplesmente entrega um cartão de papel na mão dela.
-Haruka: o que é isso?!
-Yasue: a empresa mais famosas de mordomos de todo Japão, entrem em contato, pois vocês irão precisar de um!
Ele caminha em direção de Aika e coloca a mão em sua cabeça.
-Yasue: a partir de hoje em diante eu sou o mordomo particular da senhorita Aika!
-Haruka: mas como você vai receber não pensou nisso?
-Yasue: Isso não importa, é por amor, coisa que talvez faltem a vocês!
-Haruka: (irritada) ora seu!
-Aika: (sorrindo e chorando feliz o abraça) Yasue-san, obrigado!
-Yasue: Não me agradeça senhorita, o seu avô pediu isso para mim em seu último dia, mas ele mal sabia que eu já planejava fazer isso.
-Aika: O vovô? Então ele... (fecha os olhos respira fundo, abre eles encara Haruka e Fujiro) já falei isso antes, mas isso não ficará assim! As consequências serão grandes, se aproveitem dessa mansão e do que quiserem!
Ela sobe para fazer a sua mala e levar algumas coisas, ela pega algumas roupas e objetos que tinha no seu quarto e desce com três malas, sai pela porta indo em direção do portão principal, antes ela para e olha pra trás e fala com os funcionários da casa.
-Aika: (sorrindo) me desculpem por isso, mas aguentem firme!
- Aika-sama!
-Fujiro: até mais priminha, seja feliz com sua nova vidinha hahaha.
-Haruka: E vocês estão olhando o que? Vão logo trabalhar!
Os funcionários todos cabisbaixos indo para os seus lugares.
-Fujiro: parece que conseguimos mãe, a vitória é nossa!
-Haruka: sim meu filho, finalmente!
Aika do lado de fora do portão junto com Yasue, eles levando as malas.
-Aika: e então Yasue-san, como faremos para chegar nesse endereço? Parece que fica há uns 9 km daqui.
-Yasue: vejamos, nós podemos-
Shizu aparece e fala com eles.
-Shizu: Ei esperem um pouco, iam embora sem se despedir de mim?
-Aika: Hanaka-san...
-Shizu: infelizmente não posso usar a limousine para levar vocês, mas desde ontem eu já estava articulando para quando a senhorita fosse sair, lembra aquele número que te passei? Então ele irá levar vocês, relaxa é por minha conta!
-Aika: Obrigado Hanaka-san, não só por isso, mas por tudo até hoje, por ter me aturado tanto tempo, espero voltar em breve.
-Shizu: É o que todos querem senhorita, volte logo e se cuida, mas se precisar pode me chamar sempre.
-Yasue: obrigado Hanaka!
-Shizu: se cuida pra cuidar dela velhote.
-Yasue: irei com a minha vida!
Tempo depois o carro aparece e os leva ao seu novo lar.
E assim eles chegam em Yanaka - Taito em Tóquio.
Sem ainda saber que o seu apartamento ficava ao lado do de Hiroshi.
Ela desce do carro.
-Aika: (olhando ao redor com um semblante de desagrado) Então é aqui que temos que viver? quem consegue viver em um lugar assim? (Suspiro)
Eles sobem as escadas com as malas
-Aika: são todas essas portas? Mas porque todas elas dão para a rua, temos que ficar toda hora saindo?
-Yasue: N-não é isso senhorita, é apenas uma dessas portas, vejamos apartamento 206, parece ser o último!
-Aika: u-uma?? Mas olhe o tamanho disso!
Yasue anda até a última porta e a abre.
-Yasue: É aqui realmente senhorita, vamos entrar!
-Aika: Ei! Você está me ouvindo?
Ela vai até a porta, olha e entra no local.
-Aika: isso aqui está cheio de poeira, cof cof.
-Yasue: tem razão, parece que precisaremos limpar.
-Aika: N-nós que temos que fazer isso é?
-Yasue: deixe comigo por enquanto senhorita!
-Aika: mas isso aqui é bem pequeno, onde está a cozinha o banheiro a sala, eu nem sei o que é o que!
-Yasue: o banheiro é aqui senhorita Aika.
-Aika: de frente a porta de entrada, sério mesmo?
Ela caminha até lá e olha pro banheiro.
-Aika: então Yasue-san, onde está o banheiro?
-Yasue: Isso é o banheiro Aika-sama!
-Aika: Ah entendi... você está brincando né? como se toma banho nisso, a começar pelo tamanho!
Ela vai até o quarto abre a porta e se depara com uma barata.
-Aika: (gritando) kyaaaaaaaaaa o-o-o que é aquilo Yasue-san!!! Tem algo se mexendo! É um bicho sei lá!
-Yasue: haha, se acalme senhorita é só uma barata, já matei viu?
-Aika: ba-barata, isso é algum tipo de demônio!
Apartamento dos Kazuakis ao lado, eles ouvem o grito de Aika.
-Yona: parece que os novos vizinhos já chegaram, ontem a proprietária falou que em breve teríamos novos vizinhos, chegaram hoje então, ouviram esse grito né, será que está tudo bem?
-Basara: impossível não ouvir querida! Deixa que eu vou checar o que aconteceu...
Hiroshi acorda e sai pela porta do quarto.
-Hiroshi: Bom dia, o que está acontecendo?
-Yona: bom dia filho, parece que os novos vizinhos chegaram e o seu pai foi checar se está tudo bem, pois ouvimos um grito bem alto.
-Hiroshi: ah então aquele barulho foi um grito...
Basara sai pela porta olha pro lado e ver Yasue na porta.
-Basara: Ei senhor, está tudo bem? É que ouvimos alguém gritar.
-Yasue: haha me desculpe, está tudo bem sim, obrigado por se preocupar, me chamo Yasue Hizuko, prazer em conhecê-lo.
-Basara: ah claro, sou Basara Kazuaki, qualquer coisa é só me falar.
Basara volta pra dentro de casa.
-Aika: Ei Yasue-san, o que foi isso?
-Yasue: era um dos vizinhos apenas, se preocupou por conta do seu grito.
-Aika: E-espere um pouco, está me dizendo que essas portas ao lado da nossa são de pessoas que também moram aqui, e eles ouviram meu grito?
-Yasue: ah, sim senhorita!
-Aika: Eu vou me matar! (Envergonhada)
-Yasue: fique tranquila, eu começar a limpeza para podermos nos acomodar melhor.
-Aika: E eu gostaria de não ter que me acomodar aqui!
Dentro do apartamento dos Kazuaki.
-Yona: e então querido o que era?
-Basara: Tinha um senhor estranho de terno na porta e disse que estava tudo bem.
-Yona: espera ai, um senhor de terno?
-Hiroshi: o senhor não bebeu de manhã né?
-Basara: É-é claro que não! Mas parando pra pensar o grito não era de uma menina?
-Os três ao mesmo tempo: (pensativos) hm...
Horas mais tarde depois de ter arrumado todo o apartamento eles começavam a se ajeitar.
-Aika: (suspirando) Isso demorou bastante hein...
-Yasue: pelo menos acabou... a senhorita pode ficar com o quarto, pode arrumar suas coisas lá, eu arrumarei tudo aqui na sala e cozinha, depois que terminarmos precisamos conversar sobre coisas muito importantes de agora em diante.
-Aika: está bem Yasue-san.
Ela vai até o quarto e abre suas malas, e olha ao redor abre a porta do armário de parede arrastando.
-Aika: vai me dizer que isso aqui é o armário? Que coisa horrível!
Ela guarda as suas roupas, muda a roupa de cama e guarda suas coisas numa das gavetas, guardando seu cordão e a fita azul e também o anel dado pelo seu avô, após guardar dentro de uma caixa.
-Aika: (pensando) se eu vendesse isso poderia ter dinheiro o suficiente para viver tranquilamente para sempre sem a herança ou me preocupar com o futuro (fecha os olhos e sorrir) mas eu jamais faria isso, encaro qualquer desafio, mas não me livraria tão facilmente de algo tão precioso para mim, mamãe, papai, vovô, vocês estão aqui, junto comigo, eu sei disso!
Ela se levanta e vai para a sala.
-Aika: certo, vamos lá!