Capítulo 8 Eu não posso tolerar muito álcool

Agora que ela estava sentada tão perto de Ryan, Megan percebeu como o rosto dele estava frio, como se ele não quisesse falar com ninguém. Diante disso, a garota não sabia o que dizer ou fazer a seguir, mas como todos estavam olhando para ela, ela se sentiu desconfortável e logo começou a congelar.

Kyng sabia muito bem que se seu amigo permitisse que Megan se sentasse ao lado dele significava que ele deveria ter uma boa impressão dela, então a única razão pela qual ele não disse nada foi porque ele estava esperando que ela tomasse a iniciativa de bajulá-lo.

Assim que o dono do lugar viu o olhar confuso e indiferente no rosto de Megan, a raiva explodiu dentro dele. No entanto, ele sabia que não poderia perder a paciência na hora e só poderia dar a seu gerente um olhar frio de advertência.

Percebendo a insatisfação no olhar do chefe, ele imediatamente pegou um copo de coquetel sobre a mesa, colocou-o nas mãos da moça e disse em tom apressado: "Coco, proponha um brinde ao senhor Ryan! Não é sempre que uma garota de bar tenha uma chance dessas!"

'Eu não sou uma de qualquer maneira', respondeu ela para si mesma. No entanto, ela não teve escolha a não ser levantar o copo e dizer baixinho: "Senhor Ryan, por favor, tome uma bebida comigo."

"Um momento!"

Antes que ela pudesse beber, Thomas, que estava sentado do outro lado, pegou um copo de bebida forte da mesa, derramou o líquido no copo dela e fez dois tipos de álcool se misturar. Depois de prepará-lo, ele o colocou na frente da garota e disse com um sorriso: "Um simples coquetel não é suficiente. Você deve provar isso para mostrar sua sinceridade!"

Isso a surpreendeu. "Ok... É que não sou boa em beber", disse ela, hesitando.

"Pare de fingir, gatinha. Se não fosse, como poderia trabalhar aqui? Não seja modesta!", o homem brincou enquanto acenava com a mão, não acreditando nela.

Vendo a bebida forte na frente dela, Megan teve vontade de chorar porque ela sabia que eles não a deixariam ir simplesmente assim.

Ela tinha ido lá naquela noite para procurar sua irmã e, em vez disso, o pessoal no bar a ameaçou e até a estava forçando a beber álcool agora.

"Não tolero muito álcool", ela insistiu. Ela então olhou com medo para o gerente, esperando que ele pudesse ajudá-la.

Embora não fosse o tipo de pessoa que não bebia, também não era muito robusta e só podia suportar três taças de vinho no máximo. Além disso, o que estava na frente dela era tão forte que sabia que desmaiaria depois de tomar a metade.

Na época ela estava cercada por estranhos, então era muito óbvio o que se passava em suas mentes. Seria muito perigoso ela perder a consciência ali!

Ninguém viria procurá-la, muito menos salvá-la.

"Coco, ouça o senhor Thomas. Beba isso! Nada de ruim vai acontecer", disse o gerente com um pequeno sorriso. Ele mesmo já estava quase em apuros, então como sentiria pena do apelo dela?

Furtivamente, ela revirou os olhos e olhou para Ryan, que estava sentado ao lado dela. Mesmo que ele não tenha dito uma palavra, ela percebeu que ele era o responsável ali, então ela implorou em voz baixa: "Senhor Ryan, eu realmente não tolero muito o álcool. Proponho um brinde a você com coquetel."

E imediatamente bebeu em um gole.

No entanto, Ryan recusou, então pegou o copo de licor misto e colocou-o na mão dela antes de dizer em uma voz agradável, mas fria: "Beba isso."