Capítulo 3 III

12 de junho.

18:45 ― Casa do casal Smith ― Orlando ― Flórida.

Maya Smith.

A porta foi aberta por ele entrando com o terno preto que escolhi.

― Baby, preciso mesmo usar terno? ― Sorri com a sua carinha.

― Claro que sim, hoje é um dia especial. ― Ele me olhou e sorriu de leve.

― Sim, duas comemorações.

Me sinto feliz com isso.

Ele se aproximou e se sentou na cadeira que é de frente para mim.

― O que você fez para nós, baby?

― Nossos pratos favoritos, lasanha, torta de morango para sobremesa, carne mal passada e arroz.

― Que delícia.

Começamos a nos servir tranquilamente, coloquei o vinho para nós.

― Eu realmente espero não está sonhando. ― O encarei sem entender. ― Porque eu tenho muita sorte de tê-la como minha esposa.

Sorri feito boba.

― Eu também tenho sorte de ter você.

― Que bom que eu fui naquele casamento. ― Acabei rindo. ― É sério, baby. Você sabe que eu não iria naquele casamento.

― Eu sei, amor. Eu também fico feliz que você tenha ido, agora estamos fazendo sete anos juntos.

Ele pegou a minha mão e levou aos seus lábios, beijou com muito carinho.

― Em pensar que todo mundo dizia que nunca iriamos durar tanto tempo assim. ― Concordei com ele. ― O triste é que a nossa família também pensou.

Ele está certo, nossos parentes e pais pensaram que nunca iriamos durar.

― Provamos para eles que estão errados.

― Sim, provamos mesmo.

Dou um gole no vinho e suspirei.

― Esse vinho é realmente bom. ― Ele provou e concordou comigo.

― De fato, foi o meu pai que trouxe, não foi? ― Concordei.

― Sim, meu pai também trouxe um, mas, infelizmente não gostei do gosto. ― Ele riu.

― Você bebeu?

― Ah, fazer um jantar ouvindo músicas e bebendo, é algo muito bom. ― Ele continuou rindo. ― Querido.

― Desculpa, baby. Não ficou bêbada, ficou? ― Desviei o olhar o fazendo rir.

― Talvez.... Um pouquinho? ― Ele negou com a cabeça.

― Você é incrível sábia?

― Sério?

Beijou mais uma vez às costas da minha mão.

― Sim. Eu te amo tanto. Confesso que quando brigávamos, eu tinha medo que o nosso relacionamento fosse acabar. Porque eu não conseguiria viver sem você.

― Eu também não. ― Agora foi a minha vez de beijar às costas da mão dele. ― E eu quero que no próximo dia dos namorados, estejamos fazendo oito anos. Não quero que isso acabem nunca.

― E eu também não.

Voltamos a comer tranquilamente, o jantar está sendo maravilhoso. Somente em ter a sua companhia, o seu amor, esse dia está sendo magnifico.

Eu sou a mulher mais sortuda do mundo.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022