Capítulo 1 Prólogo

❝Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram.❞ (Gênesis 6.1-2)

No que eu acredito?

Uma pergunta simples para todos que são convictos de sua racionalidade ou para aqueles que são considerados "irracionais" por acreditarem no jamais visto ou impossível.

Loucos! Insanos! Medíocres!

Eu, por exemplo, quando era criança acreditava que se conseguisse voar poderia tocar o céu, que as nuvens eram de algodão e que meteoros eram na verdade estrelinhas que desejavam ser como nós para viverem na Terra entre os humanos como um igual.

Então cresci e percebi que tudo que acreditava não se passava de uma ilusão de uma mente jovem, em formação. Então decidida em tornar-me uma cientista, desejava explicar tudo de forma racional, deste o nascer até ao além da morte.

Para onde nossa consciência vai, morre com o nosso corpo? Podemos regenerar nosso corpo?

Perguntas quais geravam conflitos na comunidade científica em que eu era estagiária.

Bióloga, geneticista, Bioquímica, a essência de toda vida. No fim me tornei médica, geneticista, cientista: uma prodígio, eram os que todos comentavam.

Eu acreditava apenas no que a ciência poderia me explicar. Contudo, o que não tinha explicação para outros, para mim haveria uma explicação em breve.

❝Minha cara senhorita Singer.

A estas horas deves estar a dormir, confesso que desejei ardentemente por isto. Oh, por favor não me estranhe por falar-lhe algo tão, aparentemente imoral! Posso afirmar que a indecência não faz parte da minha essência.

Lembro-me das diversas vezes que contava-me baixinho sobre noites mal dormidas pelos tormentos de seus pesadelos, posso afirmar que tentei desesperadamente fazê-la despertar por muitas vezes com êxito.

Lembro-me também das manhãs aos risos pelos lindos sonhos na noite anterior qual eu declaro, timidamente, que fiz questão em ajuda-la com isso.

Lembra-se de quantas vezes olhamos para o céu e desejamos algo, torcendo para que tornassem realidade?

Perdoe-me por não dar notícias por um longo tempo após uma das minhas viagens, aqueles momentos do meu silêncio quais te deixam sentindo-se sozinha.

Revelo que tentei descobrir um modo de falar contigo pois o que eu tenho a contar é surpreendente e inacreditável... pelo menos para os quais não conhecem-me tão profundamente como você.

Entretanto, procurei os seus desejos pelos quais mantemos contato e não os encontrei, onde estão? Sua ousadia em cair na realidade nos distancia cada vez mais.

Permita-me tocar teus sonhos, sentir e viver o mais belos de seus desejos, mais uma vez.❞ - Anônimo