FAZENDEIRO SOMBRIO " O DONO DO QUARTEL"
img img FAZENDEIRO SOMBRIO " O DONO DO QUARTEL" img Capítulo 1 Medo
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Capítulo 6 Anjo ou demônio img
Capítulo 7 Punição img
Capítulo 8 Quem é você img
Capítulo 9 A inimiga img
Capítulo 10 A primeira vez img
Capítulo 11 Em perigo img
Capítulo 12 O resgate img
Capítulo 13 Mirmã minha irmã img
Capítulo 14 Furiosa img
Capítulo 15 A mentira img
Capítulo 16 Dúvidas img
Capítulo 17 Exausta img
Capítulo 18 O confronto img
Capítulo 19 Pesadelo img
Capítulo 20 O grande dia img
Capítulo 21 A festa img
Capítulo 22 Plano errado img
Capítulo 23 Noite quente img
Capítulo 24 Festa no feno img
Capítulo 25 Suspeitas img
Capítulo 26 Confusa img
Capítulo 27 Plano diabolico img
Capítulo 28 O inimigo mora em casa img
Capítulo 29 Indo as compras img
Capítulo 30 Emboscada img
Capítulo 31 Grávida img
Capítulo 32 Tristeza img
Capítulo 33 A invasão img
Capítulo 34 O grande confronto img
Capítulo 35 Contra ataque img
Capítulo 36 Fim dos imimigos img
Capítulo 37 A vitória img
Capítulo 38 Felicidade img
Capítulo 39 Casamento img
Capítulo 40 Eu amo você img
Capítulo 41 Michel img
Capítulo 42 Minha familia img
Capítulo 43 Capitulo extra 01 img
Capítulo 44 Capitulo extra 02 img
Capítulo 45 Capitulo extra 03 img
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FAZENDEIRO SOMBRIO " O DONO DO QUARTEL"

Annie Ferreiraa
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Capítulo 1 Medo

Fredericksburg – Cidade no Texas

Nos arredores da fazenda Senhor dos céus, 12 anos antes...

EMMA

EU TENTAVA A TODO custo fazer com que eles me deixassem ir junto.

- Eu quero ir com vocês!

- Você é muito pequena. Sabe que ninguém pode nos ver.

- Eu prometo que vou ficar quietinha.

- Então vamos!

Michel e Luana corriam muito rápido. Eu já estava muito cansada, mas sabia que se falasse algo, eles nunca mais iriam me trazer. Tudo que eu pensava era que logo estaria com vários cachos de uva em minhas mãos, pois elas eram tão docinhas.

Passei minhas mãozinhas em meu rosto, tentando limpar o suor que escorria em minha pele e, quando já estava ficando sem ar de tanto correr, logo olhei todo aquele verde e entre ele, várias bolinhas roxas que me fizeram sorrir de tanta alegria.

Assim que paramos, começamos a pegar os cachos de uvas e nos sentamos no chão. Minha barriga já estava doendo de tanto comer, quando de repente ouvi alguns ruídos e, mesmo com medo me levantei. Andei na direção daquele barulho que ficava cada vez mais alto e quando me afastei das videiras, me escondi no arbusto.

Todo o meu corpo começou a tremer com tudo aquilo que estava acontecendo e tudo piorou quando uma voz assustadora se fez presente.

- Você irá aprender que ninguém toca no que é meu.

- Tenha piedade senhor - quando o homem a sua frente se moveu, ele começou a gritar sem parar.

A minha cabeça começou a doer e meu corpo ficou pesado, não me deixando sair daquele lugar. O homem alto, de expressão sombria, vestido todo de vermelho como sangue caminhou em direção à fogueira. O senhor que estava gritando começou a se debater, mais logo eles rasgaram sua camisa e o fizeram ficar de joelhos.

Meu coração começou a bater mais forte quando o homem mal que estava parado próximo às chamas do fogo se virou, e em suas mãos tinha um ferro em brasas. As lágrimas começaram a descer pelo meu rosto e quando ele diminuiu a distância, parou na frente do homem e naquele ferro tinha algo que nunca irei esquecer.

- Toda vez que você olhar para o seu corpo, pensará duas vezes antes de me roubar e se cogitar em fazer isso novamente, eu irei marcar cada parte do seu corpo antes de enviá-lo direto ao inferno.

Quando ele terminou de falar, o som mais terrível que ouvi na vida soou a minha volta, e ao pensar que ele poderia fazer isso comigo e meus irmãos, sem que eu pudesse controlar, comecei a fazer xixi na roupa. O homem mal continuava com o ferro quente grudado no peito do homem e, no seu rosto foi surgindo um sorriso, à medida que os gritos do homem aumentavam. Senti o ar se esvaindo dos meus pulmões quando algo tocou em meu ombro.

- Vamos sair daqui, Emma.

Olhei para os meus irmãos, que também estavam apavorados. Michel segurou em uma das minhas mãos e me ajudou a ficar em pé. Deixamos aquele lugar e a única certeza que eu tinha, era que jamais queria ver o diabo vestido de sangue novamente.

            
            

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