Clara dedicou três anos da sua vida, as suas poupanças e cada gota de energia para apoiar a startup do marido, Leo, sonhando com o futuro que construíam juntos.
Nela, via o parceiro que amava e o sucesso que construíram com seu suor.
Mas na festa de celebração do primeiro grande investimento da empresa, o seu mundo desabou em pedaços.
Escondida num canto, ouvi o meu marido, Leo, a sua mãe, Helena, e a sua amiga de infância, Sofia, a gozar com o meu sacrifício.
Eles chamaram-me de "rapariga simples" e disseram que o meu investimento não passava de um "empréstimo inicial", enquanto planeavam substituir-me.
O Leo riu e disse: "Ela vai entender, ela é uma rapariga simples."
Confrontei-o, mas ele tentou comprar-me.
A sua mãe, uma advogada astuta, garantiu que os papéis que assinei me tiravam todos os direitos, deixando-me sem nada.
Não era só dinheiro que queriam tirar-me, mas a minha dignidade e o meu trabalho de anos.
Eles tentaram destruir a minha reputação online, chamando-me de "oportunista" e "extorquista", levando-me a perder o emprego.
Senti-me traída, descartada, e questionei se todo o meu esforço não valia nada.
Estaria eu destinada a ser apenas uma "rapariga simples" a quem se podia apagar?
Quase desisti, afundada no desespero.
Mas então, uma mensagem inesperada de Pedro, um ex-estagiário, surgiu.
Ele tinha a prova que mudaria tudo: e-mails e ficheiros que mostravam o Leo a falsificar documentos para apagar o meu nome da empresa.
A verdade estava do meu lado.
Será que esta prova seria suficiente para derrubar o império que ajudei a construir e a recuperar o que é meu por direito?