18 anos Depois...
Forbs.
- Ayla levanta você vai se atrasar para a faculdade filha.
- aaah, ok ok, já levantei
Ayla se levanta naquela manhã chuvosa com uma forte dor de cabeça, isso nunca acontecerá antes, a garota pensa consigo mesma, na verdade eu nunca quebrei e nem senti nenhum tipo de dor a vida toda..
Trrriin... Trrriin
Ayla foi obrigada a sair de seu devaneio para atender seu telefone.
- Eai garota, já acordou? Não vá se atrasar para a aula novamente, vou esperar por você no portão.
Quem falava do outro lado da linha era Emma sua melhor amiga desde quando Ayla se lembrava.
- há sim tudo bem! Eu logo estarei lá...
- Ayla você está bem garota? Você não parece muito bem.
- sim... Eu estou bem, não se preocupe falo com você em breve já estou me atrasando.
Ayla desliga o celular e solta um grande suspiro.
Puuuff...
Ayla desse as escadas com a mão na parede pois sua cabeça parecia que iria explodir
Os pais de Ayla estavam tomando café, como sua mãe sabia que ela não teria tempo para tomar o café em casa colocaram em um saco para ela comer no caminho.
- Ayla filha... De repente a mãe é interrompida
- aaah minha cabeça.., minha cabeça vai explodir !
Os pais de Ayla olham um para o outro
- mãe, pai eu me lembro de um remédio bem amargo que um amigo de vocês traziam para mim sempre e vocês diziam que era para impedir a dor de cabeça. Desculpe eu parei de tomar as 13 anos, não queria ficar tomando remédio.
- tem certeza disso querida? Acho que você está enganada. Lembro-me que ele trouxe apenas uma vez e você tinha 4 anos. E mesmo que fosse isso não teria como se lembrar com certeza. - diz o pai tentando mudar de assunto.
- não não, eu lembro do gosto e toda semana vocês me davam um suco com gosto muito ruim e eu conseguir associar que era ainda o remédio então eu sempre o jogava fora escondido. E desde então eu tenho sonhos incrivelmente estranhos e agora essa dor.
o pai de Ayla acena com a cabeça para mãe como se tivessem tido uma ideia.
- ayla eu vou buscar ali no quarto uma aspirina eu tomo para enxaqueca pode ser que você se sinta melhor também. - diz seu pai.
Enquanto isso a mãe de Ayla conversa com ela.
- então.. querida? Que tipo de sonhos você vem tendo? - a mãe pergunta como se fosse uma conversa normal.
- é... Pode parecer idiota mas é sempre o mesmo sonho.. mas.. as vezes muda.. e eu só sei que alguém me chama de alteza ou princesa ou vossa alteza real. Sempre muda. E eu estou com uma coroa e fugindo e fugindo e monstros e demônios atrás de mim..
- Nossa - diz a mãe de Ayla com espanto. E tenta mudar de assunto mas é interrompida.
- eu tenho lido muitos livros mãe, acho que deve ser isso.
- qual está lendo agora querida ? - a mãe muda rapidamente de assunto.
- há sim é um título que chamou muito a minha atenção recentemente na biblioteca da faculdade e eu já estava curiosa para lelo e semana passado não resisti depois de um mês namorando ele na prateleira. Se chama A Princesa Fugitiva.
- Humm.. e sobre o que se trata exatamente.
- mais especificamente sobre uma garota que é da realeza porém quando ela nasce a inimiga da rainha pega ela e a esconde em outro lugar para que ela possa matar a rainha e sem herdeiros ela assumir o trono. Então essa mulher se arrepende de não ter matado a garota mesmo depois de assumir o trono e manda seus piores demônios matarem ela.
- Ayla aqui está. - elas são interrompidas pelo pai que acaba de chegar e pega um pouco da conversa. Título muito interessante o pai articula. Não é meu bem ? Se referindo a mãe
- só que a mãe de Ayla ainda estava perplexa. - sim sim, muito criativo.
Ayla toma o remédio enquanto isso.
- obrigada pai até logo já vou indo.
Click a porta se fecha quando Ayla sai.
- Você ouviu isso ?! Ela está quase despertando ! Você deu uma simples aspirina isso não vai adiantar você sabe disso não sabe? Como isso aconteceu e não percebemos?!
- eu lancei uma pequena magina sobre a aspirina e não vai resolver não. Só vai suprimir por enquanto até a gente descobrir o que realmente fazer de fato. Tem que ser algo bom e tem que ser logo. Não podemos esperar por muito mais.
Ele põe as mãos sobre os ombros da esposa e suspira.
-Huff.