Era uma tarde silenciosa e fria. Isa, deitada em seu leito de morte, observava o teto branco do hospital. Os sons distantes dos monitores e os passos apressados dos médicos no corredor não conseguiam afastar os pensamentos que a atormentavam. O diagnóstico de doença cardíaca grave havia sido um golpe duro. Ela sempre priorizou a família, sacrificando seus sonhos e desejos pessoais. Mas agora, sentia-se sozinha e abandonada.
"Será que eu errei em algum lugar?" pensava Isa. "Por que ninguém está aqui comigo?"
Vários pensamentos se sobrepuseram em sua mente; a incerteza sobre onde havia errado e o arrependimento por escolhas que talvez pudessem ter sido diferentes. O sentimento de abandono era avassalador. Isa fechou os olhos, desejando ardentemente que pudesse voltar no tempo e reescrever sua história.
De repente, um brilho suave e quente inundou o quarto. Isa sentiu um calor inexplicável e, ao abrir os olhos, encontrou-se em um lugar estranho, mas familiar. Estava de volta ao passado, diante de uma chance inesperada de reconstruir sua vida.
Determinada a não repetir os mesmos erros, Isa começou a traçar um novo caminho. A cada passo, buscava encontrar a verdadeira felicidade e reconstruir os laços com sua família de uma maneira que, agora, fazia sentido. O milagre havia lhe dado a oportunidade de mudar o curso de sua vida e, com uma nova perspectiva, Isa estava pronta para enfrentar os desafios que surgiriam.