Gênero Ranking
Baixar App HOT
img img Jovem Adulto img Meu professor tornou-se minha perdição
Meu professor tornou-se minha perdição

Meu professor tornou-se minha perdição

img Jovem Adulto
img 5 Capítulo
img 10 Leituras
img Anna22@
5.0
Ler agora

Sinopse

Ana Clara, 18 anos, caloura de Direito, nunca imaginou que suas noites na universidade seriam mais intensas do que suas aulas. Ao conhecer Arthur, seu professor de Direito Penal, um homem maduro, inteligente e sedutor, ela embarca em uma jornada de descobertas, prazer e perigo. Entre códigos, provas e segredos, Ana Clara precisará decidir até onde está disposta a ir por desejo - e quais riscos correrá para manter a relação oculta.

Capítulo 1 Primeiro dia na faculdade

O calor de fevereiro parecia derreter o chão de pedra da universidade. Ana Clara ajeitou a alça da mochila no ombro, a camiseta branca colada ao corpo pelo suor, os fios castanhos grudados na nuca. O primeiro dia de aula. Faculdade de Direito. Ela sentia as pernas bambas, mas não era só pelo nervosismo: o campus fervia de gente bonita, madura, cheia de charme.

Mas nada, absolutamente nada, preparou Ana para o que aconteceria ao entrar na sala 42.

Ele estava lá.

Professor Arthur Sampaio.

Alto, ombros largos sob a camisa social branca, mangas dobradas no antebraço, cabelo castanho levemente grisalho nas têmporas. E aquela voz - grave, pausada, que vibrava direto entre as pernas de Ana, antes mesmo que ela entendesse o que estava acontecendo com o próprio corpo.

"Bom dia, turma. Eu sou Arthur Sampaio, professor de Direito Penal."

O olhar dele percorreu a sala e, por um segundo longo demais, parou em Ana. O estômago dela afundou. O rosto queimou. As pernas apertaram instintivamente. Ela sentiu a calcinha úmida, como se um interruptor tivesse sido ligado dentro dela.

As palavras do professor eram como música: "culpabilidade, dolo, tipicidade". Ana não entendia metade, mas queria ouvir mais. Queria ouvi-lo sussurrando aquilo no ouvido dela, bem de perto, a respiração quente roçando a pele.

Ele andava entre as fileiras. Passava atrás dela. O perfume amadeirado misturava-se ao cheiro do quadro recém-apagado. Um arrepio subiu pela espinha de Ana quando ele inclinou-se por cima do ombro dela, os lábios perigosamente próximos da orelha.

- Está acompanhando, senhorita...?

- Ana... Ana Clara - ela gaguejou, sentindo o hálito quente.

- Muito bem, Ana Clara. Espero que continue prestando atenção. - O tom baixo carregava algo além de uma simples correção. Era quase uma promessa.

Ela quase gemeu baixo.

No final da aula, Ana recolheu o caderno devagar, coração disparado. Mas foi quando todos saíram que tudo explodiu. Arthur fechou a porta e aproximou-se. Ela não sabia se ficava, se fugia, se derretia ali mesmo.

- Você parece muito interessada no assunto - ele murmurou, os olhos cravados nos dela.

Ela engoliu em seco.

- Eu... eu gosto de Direito Penal.

O sorriso dele foi perigoso, inclinado num canto só da boca.

- Espero que goste também... das partes práticas.

Antes que Ana pudesse reagir, ele roçou os dedos no queixo dela, inclinou-se e sussurrou no ouvido:

- Nos vemos à noite, sala 42. Só nós dois.

Quando Ana saiu, as pernas tremiam tanto que quase caiu. O coração martelava nas costelas. O corpo inteiro pulsava, e a calcinha molhada colada à pele era um lembrete obsceno do que ela mais queria.

Naquela noite, Ana sabia: não ia estudar só Direito Penal. Ia estudar o pecado.

Continuar lendo

COPYRIGHT(©) 2022