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Onde Mora o Amor

Onde Mora o Amor

img Romance
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img TasSnow
5.0
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Sinopse

No coração de uma cidade que ecoa com as histórias de amor e perda, chamada Lúmenis, viveu Aiden Darkeness, um bibliotecário apaixonado por romances antigos. Em meio a volumes empoeirados, ele descobre um diário misterioso que pertencia a Savannah Ventris, uma mulher cujos segredos o atraem como um ímã. Contudo, o amor de Aiden por Savannah não é simples; ela desapareceu anos atrás, deixando vestígios de um passado turbulento que envolvem rivalidades e intrigas. A cidade de Lúmenis é marcada pela beleza melancólica das suas ruas e praças, onde cada esquina guarda uma lembrança do amor perdido. No entanto, essa atmosfera romântica se transforma em tensão quando Kaden Thorne, um empresário ambicioso e antagonista da história, surge como uma ameaça ao legado de Savannah. Kaden deseja apagar qualquer traço do passado dela para consolidar seu controle sobre a cidade. À medida que Aiden mergulha mais fundo no diário, descobre não apenas os encantos e desilusões da vida de Savannah, mas também revelações perturbadoras sobre Kaden e sua conexão com o desaparecimento dela. Ele encontra apoio em Ayla Solan, uma artista enigmática que compreende as nuances da dor e da paixão; e em Roman Faye, o melhor amigo de Savannah, cujo conhecimento do passado pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição. Neste drama romântico entrelaçado com mistério, Aiden se vê diante de dilemas morais: até onde irá para desvendar a verdade? O amor pode realmente florescer entre sombras do passado? Com temas profundos sobre perda, identidade e a busca pela verdade, "Onde Mora o Amor?" promete levar os leitores a questionar as facetas do amor enquanto lutam contra os demônios internos e externos.

Capítulo 1 O Diário Esquecido

As luzes da biblioteca de Lúmenis tremeluziam com suavidade,

projetando sombras longas e dançantes nas estantes repletas de livros.

O aroma de papel envelhecido e poeira impregnava o ambiente,

criando uma atmosfera envolta em mistério e nostalgia. Aiden

Darkness, um bibliotecário solitário, percorria os corredores, seus dedos

deslizando pelas lombadas dos volumes, cada um guardando segredos de eras passadas. Era um santuário para ele, um espaço onde a solidão se tornava sua companheira e os ecos de vozes antigas sussurravam histórias esquecidas.

Naquela tarde, enquanto organizava uma seção pouco frequentada, algo capturou sua atenção. Uma prateleira negligenciada, coberta por uma fina camada de poeira, parecia ocultar um relicário de memórias.

Aiden puxou um livro que estava mal posicionado e, ao fazê-lo, um

diário empoeirado despencou de seu esconderijo, aterrissando

suavemente no chão de madeira.

Ele se agachou, pegando o objeto

com cuidado, como se estivesse lidando com um tesouro precioso.

O diário exibia uma capa de couro desgastada, suas bordas franjadas,

e um fecho metálico enferrujado que se destacava. Ao abrir, Aiden

sentiu um frio na espinha, como se estivesse prestes a desvendar algo

profundo e pessoal. As páginas estavam amareladas pelo tempo, mas as palavras, escritas com uma caligrafia elegante, pareciam vibrar com vida. As primeiras linhas falavam de amor e desespero, sentimentos que ecoavam em sua própria existência solitária.

"Às vezes, o amor é uma prisão"

Aiden leu em voz baixa, as palavras reverberando em sua mente. Ele não pôde evitar refletir sobre sua própria vida, marcada pela ausência de conexões verdadeiras. O diário pertencia a Savannah Ventris, uma mulher cujo desaparecimento havia mergulhado a cidade em um estado de luto e mistério. A conexão inicial com Savannah começou a se formar em sua mente, como se ela estivesse ali, na sala silenciosa, compartilhando seus pensamentos

mais íntimos.

Enquanto folheava as páginas, Aiden se viu imerso em uma

tempestade de emoções. As descrições vívidas de Savannah sobre suas esperanças e medos eram tão palpáveis que ele quase podia sentir sua presença. Ela falava de um amor que a consumia, de sonhos despedaçados e de uma luta constante contra as sombras que a cercavam. Aiden sentiu uma onda de empatia por ela, uma mulher que, assim como ele, parecia ter enfrentado a solidão e a dor.

O ambiente da biblioteca, com suas sombras e silêncios, intensificava a sensação de mistério e solidão. Cada página virada parecia trazer à tona mais perguntas do que respostas. O que realmente aconteceu com Savannah? Por que ela havia desaparecido? E qual era a conexão entre ela e Kaden Thorne, o empresário temido que pairava sobre a cidade como uma nuvem ameaçadora?

Aiden se sentou em uma mesa próxima, o diário aberto diante dele, e permitiu que seus pensamentos vagassem. Ele não apenas lia as

palavras de Savannah; ele as sentia. As emoções dela se entrelaçavam

com as suas, e ele percebeu que sua busca por Savannah poderia ser também uma busca por si mesmo. O desejo de entender o que

aconteceu com ela crescia dentro dele, alimentado pela esperança de

que, ao descobrir a verdade, ele pudesse encontrar um sentido para

sua própria vida.

O diário se tornava um portal para o passado, e Aiden se via cada vez

mais imerso na história de Savannah. As páginas estavam repletas de reflexões que desafiavam suas próprias percepções sobre amor e

perda. Ele começou a questionar suas escolhas, sua vida monótona e a falta de paixão que o cercava. A conexão inicial com Savannah, embora distante, parecia pulsar com uma energia que o atraía irresistivelmente.

Enquanto a luz do dia começava a desaparecer, lançando uma

penumbra suave sobre a biblioteca, Aiden fechou os olhos por um

momento, permitindo que a solidão o envolvesse. Ele sabia que estava

prestes a embarcar em uma jornada que mudaria sua vida para

sempre. O diário de Savannah não era apenas um relicário de

memórias; era um chamado para a ação, um convite para descobrir a

verdade que estava enterrada nas sombras de Lúmenis.

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